5.8.25
Porcalhões!
1.8.25
28.7.25
Aves da nossa Sicó!
Quem tem a felicidade de poder fazer trabalho de campo, tal como os geógrafos o podem fazer, sabe que é algo de extraordinário, já que podemos andar fora do escritório a sentir o território e observar tudo o que há de maravilhoso para ver. E quanto mais andarmos, mais vemos.
Este comentário serve para destacar as aves que tenho visto, umas pequenas e difíceis de ver, outras grandes e fáceis de ver. Nos últimos tempos tenho visto de tudo e ficado maravilhado. Há alguns episódios que mais tarde irei destacar, já que nunca tinha visto tal coisa, maravilhosa!
Depois de anos onde alguns caçadores sem escrúpulos abatiam tudo o que voava e onde águias, milhafres e outros quase desapareceram, estas têm recuperado a olhos vistos. Ter esquilos para caçar também tem ajudado à recuperação, pois o alimento é fundamental. E os esquilos estão bem espalhados por aí.
23.7.25
Vamos contar os anéis desta árvore?
Há uns dias passei pela Mata Municipal de Ansião num dos meus passeios a pé. É um espaço que me diz muito, especialmente pelos tempos de escola, onde tínhamos um recreio e bolotas para mandar para o pessoal que estava na escola a mandar de volta as mesmas. Ou os medronhos que comíamos... Ou os abelhões dos quais fugíamos depois de os chatear nos buracos dos carvalhos. Bela infância!
Neste dia que ali passei vi que um dos pinheiros antigos tinha sido cortado, muito provavelmente por ter chegado ao fim de linha. Quando passam a ser uma ameaça, não há alternativa ao corte. Parei em frente ao mesmo e comecei a contar os anéis do que restava do tronco. Cada anel corresponde a um ano de crescimento e contando os mesmos temos, no final, a idade da árvore. Chama-se a esta ciência dendrocronologia e é incrível perceber a idade das árvores desta forma. Se repararem, há anéis mais estreitos e outros mais largos, isso significa que foram anos mais frios ou mais quentes respectivamente. Não foi fácil contar todos os anéis, já que alguns ficaram quase imperceptíveis devido ao corte, contudo deu para perceber que o pinheiro tinha entre 85 a 95 anos.
Passem pela Mata Municipal e antes de começarem a descer para a piscina vejam do nosso lado direito, que está lá e podem observar estes pormenores com atenção. E cuidado, que se mexerem ficam com a mão cheia de resina! Levem os vossos filhos para ver estes pormenores, pois nem sempre é fácil mostrar isto aos pequenos. Educar é fundamental!
19.7.25
Não nos resignemos, resinemos!
Aos poucos a resinagem vai recuperando, mesmo que ainda seja incipiente. Palmilhar o território permite-nos constatar o estado das coisas e fazer uma análise muito completa.
Lembro-me bem dos tempos de infância, na década de 80, onde o pinhal tinha uma boa expressão na região de Sicó e a resinagem ainda tinha algum peso. Era comum ver este cenário e ir às serrações onde os pinheiros eram cortados para tábuas. O cheiro era inesquecível. Depois veio a praga do eucalipto e foi o que é conhecido, destruição da floresta e prol de uma monocultura destruidora de tudo, solos, biodiversidade e que potenciou a piromania e a preguiça de cuidar dos terrenos.
Temos de reduzir a área de eucaliptal. Plantar pinhal é uma ajuda. Resina, madeira, pinhas, etc. Porque a floresta faz-se de diversidade, não da monocultura do eucalipto!
15.7.25
Gosto destes!
10.7.25
Os coretos de Sicó!
São ainda uma marca de muitas praças de Sicó e não só. Falo, claro, dos coretos. Este situa-se em Pombal, mesmo no centro e num local de grande visibilidade.
Há poucos anos houve um festival no qual os coretos eram a "desculpa" para um evento muito engraçado, o qual valorizou os coretos de algumas localidades. Desde então não sei se voltou a haver tal evento.
Este comentário visa relembrar que os coretos existem e recomendam-se, sabendo também que podemos e devemos desfrutar dos mesmos. Porque os coretos também são património.
Se houver por aí algum historiador ou outro profissional com conhecimento desta temática e que queira partilhar connosco algo, estejam à vontade nos comentários. Porque não se trata apenas de partilhar algo, mas sim de aprendermos todos. algo mais sobre o património. E eu tenho aprendido bastante com o azinheiragate e com as interacções que tenho tido ao longo destes 17 anos!
5.7.25
2.7.25
27.6.25
Dia 11 ou dia 12 de Julho, é só escolher. Vai ser extraordinário!
23.6.25
Não atropelem estas beldades sff!!!
18.6.25
Quem será o/a badalhoco/a?!
13.6.25
Os carvalhos merecem protecção, portanto toca a assinar esta petição!! E partilhem sff
"Lei de protecção dos carvalhos autóctones
9.6.25
Porquê este ódio para com as ervas?
5.6.25
A cura para uma democracia doente? Livros, leituras e literacia!
1.6.25
28.5.25
Caçar javalis sim, fazer isto é que não!!
Outro dia numa das minhas caminhadas deparei-me com isto a meio do caminho no meio do monte. Confesso que fiquei furioso, pois pensei que isto já não se fazia...
Os javalis são actualmente uma praga e devem ser controlados através de batidas ao javali, contudo não vale tudo neste "combate". Usar óleo queimado para atrair javalis é uma prática criminosa em termos ambientais, que não pode ser tolerada. É provável que quem fez isto vá ler este comentário, portanto o alerta está dado...
23.5.25
Loureiros, folha de louro e gastronomia regional
18.5.25
E a água?!
Há uns dias, enquanto fazia uma bela de uma caminhada por caminhos onde já não passava há alguns anos, tive de fazer uma paragem algo inesperada, já que o calor que se sentia fez-me consumir mais água do que aquela que levava comigo. Aproveitei para parar num parque de merendas recuperado há alguns meses, no Maxial, Ansião, contudo fui apanhado completamente de surpresa, já que este parque de merendas não tem água! Tive sorte porque pedi a uma senhora dali se me podia fazer o favor de deixar encher o cantil e ela foi excepcional, dando autorização para me abastecer de mais um litro de água para o resto da caminhada.
Ora, de que vale recuperar ou melhorar um parque de merendas sem que este tenha água corrente para pelo menos lavar as mãos? Alguém de vós vai a um parque de merendas e não precisa de lavar as mãos ou um utensílio de cozinha? Claro que não... Já imaginaram a má imagem que isto dá a quem nos visita e espera parar para uma bucha ali? E o jeito que nos dá ter água para beber nestes locais? E ainda nem chegámos ao Verão, altura em que a necessidade de locais para beber água é ainda maior.
Um outro parque de merendas por onde já passei e usufrui, situado nas Cavadas, Pousaflores, tem água, cumprindo com a sua função. Ter água corrente é algo de basilar.
A dica está dada...
13.5.25
Bela máquina do tempo!
Outro dia fiz algo que não fazia há coisa de 35 anos, sendo algo que já andava a contar fazer e que, encontrado o belo naco de casca de pinheiro, ou como eu dizia em miúdo, carcocha (acho que era assim que dizia...), tratei de o trazer comigo para, então, esculpir algo...
Em miúdo não havia propriamente brinquedos, sendo que os tínhamos de fazer, facto que nos fazia ser criativos e inventivos, ao contrário dos miúdos de hoje, que levam uma carrada de brinquedos a pilhas e está feito... Um dos brinquedos que fazia era uma nau de casca de pinheiro, esculpida num belo naco, com uma navalha ou faca. Depois colocava o respectivo mastro, feito de urze, bem como uma vela, que podia ser de papel ou de pano. E depois ia para o rio Nabão e a brincadeira começava.
Foi um dia bastante emotivo, que me transportou para o passado de há umas décadas, passe o pleonasmo. Já não é a primeira vez que o faço e não será a última. É algo com o qual alguns da minha geração se podem identificar e algo que todos devemos fazer, a bem da nossa memória e da nossa felicidade. Não deixem que vos digam que é uma patetice fazer isto ou aquilo, façam o que vos faz feliz!
9.5.25
Nova jornada do campeonato das leituras!
5.5.25
Atenção que é ilegal a plantação desta espécie!
Foi com muita surpresa que me deparei com algo outro dia, no Avelar, e num jardim situado ao lado do hospital. Ao olhar com atenção notei que havia ali algo de errado, ou seja uma espécie que não era suposto estar sequer ali, dado ser uma espécie invasora e, portanto, nem sequer pode ser usada, seja em jardins ou noutro local.