16.2.24

Espaço verde de... plástico?!!!!


É, infelizmente, uma moda que começou a surgir há poucos anos e que entretanto começou a ganhar contornos preocupantes. E logo de forma duplamente preocupante...
Mas vamos aos factos. O que é um espaço verde? Dou uma pista, não é uma superfície coberta com tapetes de plástico verde a que alguns iluminados chamam de espaços verdes. Os espaços verdes em Portugal são menosprezados e este é mais um prego no caixão como se costuma dizer. 
Para alguns espaço verde é, por exemplo um relvado a cobrir toda uma superfície, exigindo o mesmo uma imensa manutenção e promovendo o mesmo um gasto de água assinalável. 
Para quem sabe do que fala, espaço verde é uma área com vegetação autóctone ou outra (herbácea, arbustiva e arbórea), não invasora. Um espaço com valor ecológico e que não necessita de grande manutenção ou sequer grande gasto. Porquê? Porque o mundo real é assim mesmo. Quando se torna um espaço artificializado é que se gasta muito dinheiro na manutenção, já que se tem de assegurar processos naturais. De uma forma simplificada é isto.
Já há uns meses falei aqui nesta problemática, dessa vez na Vila de Ansião, focando a mesma na questão da poluição dos microplásticos que estes tapetes de plástico promovem e que não há forma de mitigar. É uma verdadeira besteira o que se vê nas fotografias disponibilizadas nas redes sociais.
Confesso que sinto vergonha em ver estas imagens, as quais mostram um absoluto desrespeito pelos espaços verdes. Chamar a isto espaço verde é, no mínimo, anedótico...

 

12.2.24

O fim de ciclo de uma bela obra de arte urbana

Há uns tempos, e quando percebi que a obra tinha iniciado, fiz logo o registo fotográfico, de forma a acompanhar a dinâmica de uma obra de arte urbana condenada ao desaparecimento pela normal dinâmica urbanística da cidade de Pombal, concretamente pela construção de um novo prédio num local há dezenas de anos abandonado. Passadas umas semanas, fiz novo registo fotográfico, já com a obra a decorrer e já este mês, mais um registo fotográfico, já com a obra de arte urbana desaparecida.

Era uma obra de arte urbana simples, mas muito simbólica e apelativa, daí eu falar da mesma. Este comentário serve para lançar um desafio, o de criar nova obra de arte igual, noutro edifício, já que é bonita e faz pensar em coisas importantes. Há 3 anos falei da mesma e fiz uma reflexão.

Há certas obras de arte urbana que têm um ciclo de vida curto, como foi este o caso, mas era importante recriar esta obra de arte urbana noutro ponto da cidade. E já agora, criar novas obras de arte urbana! O desafio está lançado.




 

8.2.24

As inscrições estão abertas, inscrevam-se a ajudem a mudar o paradigma!

 



Foi no início desta semana que se iniciaram as inscrições para a V Conferência Ibérica Sobre a Bolota, a qual irá ocorrer em Ansião. Será um momento marcante para toda a região de Sicó, onde teremos especialistas nacionais e internacionais para falar sobre uma temática fundamental também para a região de Sicó e os seus carvalhais e azinhais. Trata-se de debater um recurso económico extraordinário, o qual pode e deve ser aproveitado, de forma sustentável, com evidentes mais-valias para toda a região. É algo que pode ajudar a mudar o paradigma do desenvolvimento regional e de trazer jovens para a região, de forma a se dedicarem à inovação na fileira da bolota. Como poderão ver, caso se inscrevam, é algo que vale mesmo a pena compreender e debater com quem sabe, desmistificado assim preconceitos e estereótipos associados a este recurso natural. Teremos muita gente a falar, vinda de Portugal, de Norte a Sul, e de Espanha, e alguns actores de desenvolvimento regionais. Teremos gastronomia focada na bolota e, no final, um belo passeio pelo carvalhal da Gramatinha/Ariques, ou seja entre Ansião e Alvaiázere.
Divulguem, apareçam para falarmos e abrirmos horizontes!


4.2.24

O passeio e a zona pedonal é para os... PEÕES!!!!



Não sei de quem são estes veículos, é-me indiferente, o que me importa é focar o cenário desastroso que se instalou em Ansião desde que os pilaretes instalados há uns anos começaram a desaparecer. Estes eram a única forma de impedir que os carros ocupassem indevidamente um espaço que não é seu. Isto à falta de um GNR em cada rua 24 por 24 horas. 
Cada vez que vou a Ansião é este cenário. Estas são apenas algumas das muitas imagens que registei nos últimos meses. É isto que queremos para nós próprios?! É este um cartão de visita para quem nos visita? É aceitável que nós e os nossos filhos tenhamos de ir para a estrada porque os passeios estão barrados por carros?! Urge reflectir...
Ou estacionar em cima das passadeiras, ou no parque verde...
E escusam de vir com a lenga lenga do costume, de ter de se tapar as matrículas. Não tem!