Confesso que ainda estou a pensar se o jovem que me ameaçou saberá, de facto, quem sou e, por isso, o que costumo fazer quando me ameaçam. E não compreendo como é que é possível ter uma atitude tão imbecil como a demonstrada por este jovem. Concerteza não deve saber das minhas aptidões para lidar com o chico espertismo...
Já há alguns anos que não era alvo de uma ameaça explícita, como é agora o caso. Decidi trazer aqui esta questão porque o azinheiragate também trata questões de cultura, ou da falta dela.
Mas vamos aos factos. Na altura da feira dos pinhões estava por Ansião e, numa das noites em que passeava pela vila, detectei algo que me revolta profundamente, ou seja carros de pessoas alegadamente saudáveis estacionados no lugar destinado aos deficientes (nenhum dos carros tinha o dístico respectivo). O próprio código considera este acto grave, e não é por acaso. Trata-se de uma contra-ordenação grave (coima de 60 a 300 euros) e dá direito à perda de 2 a 3 pontos na carta.
Tirei foto e passadas umas horas partilhei nas redes sociais, mais concretamente no meu grupo de amigos tal como faço sempre que encontro situações deste e de outros tipos. E sim, posso tirar foto dos carros e sem ter de esconder a matrícula. O carro não tem figura legal neste âmbito! É uma confusão comum, diga-se...
Passados uns dias recebi um pedido de amizade de um tal de Tiago Mendes, sem me aperceber quem, de facto era e sem saber o seu intuito. O facto de ver no seu perfil que era de Ansião e termos amigos em comum, bastou-me para aceitar. Ora, passados mais uns dias, e do nada, ele surge, via facebook, com uma série de mensagens ameaçadoras, facto que, legalmente, lhe poderá causar problemas q.b.. Como é possível ser tão ingénuo? E não foram sequer afirmações a quente, mas sim afirmações feitas 2 semanas depois.
Pretendo fazer da atitude imbecil deste jovem um exemplo do que não se pode nem deve fazer, daí publicamente abordar este mesmo caso. Já comuniquei às autoridades o estacionamento abusivo, de forma a darem seguimento à coisa que tanto apoquenta o rapaz em causa. Quanto à questão das ameaças, terei 6 meses para ponderar o facto. Ao jovem em causa sugiro que reflicta bem, pois ele não está, de facto, consciente com quem está a lidar. Eu ficarei à espera de um pedido de desculpas, pois se há coisa que não tolero são ameaças. E birras também não. Este jovem que se informe sobre quem eu sou e ganhe consciência de que a sua vida pode dar uma volta muito grande caso tente sequer esboçar uma das suas ameaças patéticas. E se ele acha que tenho medo, engana-se redondamente (claramente não me conhece). Será que esta ingenuidade é um mero reflexo de muita imaturidade? Ou isso ou filmes do Rambo a mais...
Este jovem agora terá vários dilemas pela frente, desde saber quando é que a coima chegará a casa, se perde 2 ou 3 pontos na carta, quantos conhecidos seus o vão condenar por esta atitude desprezível, pela falta de civismo e, finalmente, se eu irei fazer queixa acerca das suas patéticas ameaças. Isso e estar atento aos locais onde estaciona de agora em diante, já que os holofotes estão agora virados para si, graças a si mesmo. É obra!
Para terminar, sugiro que todos pugnemos pelo fim deste tipo de comportamentos, denunciando-os sem receio algum. Falta de civismo não!
Adenda (18/02)
Àparte desta aplicação para telemóveis, podem também telefonar às autoridades ou ir presencialmente aos respectivos quartéis ou esquadras, de modo a fazer queixa do estacionamento ilegal em causa. Podem também tirar fotografia e enviar para o endereço electrónico das autoridades. Combater a falta de civismo é um dever de cada um de nós!