Tendo em conta que a iniciativa "Dar vida aos coretos" também passa pela região de Sicó, concretamente por Alvaiázere, que tem um belo coreto, importa ajudar a divulgar esta iniciativa que tanto valoriza os nossos belos coretos. Agora não há desculpa para não ir a este evento!
28.8.17
23.8.17
Árvores monumentais: proteger e classificar!
Na região de Sicó ainda existem muitos exemplares daquilo a que se pode chamar como árvores monumentais. A da foto é uma bela oliveira situada pelos lados de Alvaiázere, mas poderia ser em qualquer parte da região de Sicó.
Infelizmente os municípios não têm apostado na preservação e na classificação destes belos exemplares do arvoredo da região de Sicó. São importantes a vários níveis, desde a botânica ao turismo. São raríssimos os exemplares que estão devidamente catalogados e classificados nos respectivos Planos Directores Municipais, algo de incompreensível. Das vezes que tentei sensibilizar para a classificação de alguns exemplares, a reacção foi de desinteresse, sendo que vi que essa possível classificação era encarada como um possível estorvo...
Em tempo de eleições muitos fazem-se de amigos da Natureza, contudo não são consequentes e rapidamente esquecem as suas próprias palavras. Das raras ocasiões onde surgem na notícia é apenas para aparecer na foto, com uma enchada na mão, a plantar uma árvore num qualquer jardim, de fato e gravata...
E nós, o que podemos fazer para reverter este esquecimento deste imenso património? Exigir a sua valorização e a sua protecção! Podemos inclusivamente pedir a classificação de exemplares monumentais, algo que não é difícil de se fazer. Havendo vontade e um bocadito de tempo faz-se! E se precisarem de ajuda, pode ser que se arranje.
Porque as árvores são dos mais belos monumentos naturais, há que pugnar pela protecção dos mesmos. Cada árvore que nasce é mais uma homenagem a este belo planeta em que vivemos. Plantar espécies autóctones deveria ser um acto natural por parte de cada um de nós. Carvalhos, azinheiras, sobreiros, loureiros, nogueiras, castanheiros, freixos e muitos outros mais podem ocupar o seu espaço, seja em terrenos desflorestados, seja em terrenos ocupados pela praga dos eucaliptos.
A árvore é um berço da vida!
18.8.17
As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha...
É uma reflexão comum por parte de muitos de nós, contudo apenas de forma superficial. É daquelas coisas que pensamos, mas rapidamente deixamos de lado, quiçá por pensarmos que são supérfluas. E isto mesmo que seja algo de realmente importante... Urge uma reflexão profunda sobre o que afinal queremos e precisamos, de facto, para as nossas vilas da região de Sicó e também para a cidade de Pombal.
Da última vez que estive em Pombal, em Julho, fui até ao castelo desfrutar um bocado do património. Depois chegou a hora de ir até à estação de comboio. Fui a pé, naturalmente, fazendo quase como que um transecto pela cidade, por ruas esquecidas e pouco percorridas, fazendo o respectivo registo fotográfico.
O que vi é sintomático, um centro degradado, esquecido e por potenciar. A política do betão que Narciso Mota desenvolveu durante demasiados anos teve o resultado esperado, ou seja a degradação do centro urbano e o crescimento desenfreado da periferia, numa (i)lógica nada saudável.
O que se vê por aqui não é bonito e as perspectivas não são as melhores, já que o paradigma teima em subsistir. A culpa? Não, não é dos autarcas, é sim, e em primeiro lugar de quem os elege, ou seja nós. Continuamos a insistir em delegar o nosso futuro nas mãos de uma classe claramente não preparada e não competente. Achamos normal ter de tirar um curso para exercer uma profissão (ex. médico), mas anormal ter uma formação mínima no domínio da governação. E depois ficamos indignados com a falta de competência no âmbito autárquico...
É uma pena que tantos centros urbanos estejam no estado deste. Muito potencial, arquitectura vernacular e muito mais por recuperar. Há que promover políticas que possibilitem o revitalizar dos centros urbanos. É fundamental voltar a fazer "correr sangue" nestas artérias, favorecendo o regresso das pessoas que dão vida às vilas e cidades. E isto sem favorecer o uso do automóvel. A parte mais antiga de Pombal é plana, portanto tremendamente favorável para os modos suaves e para os peões. Todos ficamos a ganhar!
E lembrem-se que este ano é ano de autárquicas, portanto é fundamental questionarem todo/as o/as candidato/as aos órgãos autárquicos, de modo a se inteirarem sobre as suas posições. Chama-se a isso cidadania activa! Há que ser interventivo, sem receio dos rótulos da praxe (ser considerado do contra...), pois um cidadão com medo é um cidadão domado pelos interesses...
13.8.17
Vandalismo nas Buracas do Casmilo: um apelo à mobilização!
As Buracas do Casmilo são uma referência internacional. Durante demasiado tempo foram um geossítio desconhecido, mas nos últimos anos ganharam o merecido destaque regional, nacional e internacional, graças a alguns investigadores que tiveram o mérito de reconhecer e estudar a jóia que ali encontraram.
Há pouco tempo a própria Câmara Municipal de Condeixa incluiu este geossítio no cartaz turístico da Feira de Turismo de Lisboa. Aparece também referenciado no programa escolar do Ministério da Educação. Mas não só...
Infelizmente o vandalismo que ali ocorre não tem parado e pouco ou nada tem sido feito para mitigar o grave problema que coloca em risco este património de valor inestimável. Há uns dias uma senhora natural da aldeia do Casmilo, entrou em contacto comigo, de forma a dar conhecimento desta situação, facultando-me inclusivamente as fotografias que ilustram este comentário. Como já não vou lá há uns meses, foi bom ter conhecimento de como as coisas estão por lá, já que assim consigo monitorizar de alguma forma a questão. Como eu sei que falando aqui desta situação pode ajudar a resolver este problema, faço então um apelo à Câmara Municipal de Condeixa que tome medidas concretas e objectivas para resolver de vez o problema do vandalismo no Vale das Buracas. Mas não só, locais e Universidade de Coimbra devem também mobilizar-se na defesa deste local icónico. E a imprensa regional também pode ajudar, dando destaque ao caso. Fica o desafio Jornal Terras de Sicó!
Isto pode e deve passar por várias acções. Desde a vigilância dos locais (telefonem à polícia caso vejam vandalismo) até à elaboração de um plano de gestão para este geossítio, muito se pode fazer para, na prática, salvaguardar este património que é de todos. Todos ficaremos a ganhar se o fizermos e todos ficaremos a perder se este património se perder!
E se for preciso a minha ajuda, cá estarei para, na medida das minhas disponibilidades ajudar à resolução do grave problema. A região de Sicó não se pode dar ao luxo de perder mais uma das muitas jóias da sua coroa!
9.8.17
Batota no orçamento participativo?
Confesso que não esperava tal coisa, contudo parece que aconteceu. Os orçamentos participativos (OP) são recentes em Portugal e ainda mais recentes na região de Sicó, facto que leva ao inevitável chico-espertismo de alguns, aliás típico em processos deste género e durante os primeiros anos dos mesmos. Há uns dias vi uma mensagem, num grupo do facebook do Avelar, de um apoiante de um dos projectos do OP, indignado sobre algo que se passou. Supostamente a urna de votação foi violada para contabilização dos votos, algo muito de estranho num processo destes. Ao contrário do que dava a entender, esta acção alegadamente não terá ocorrido apenas no Avelar, mas sim noutros locais com urnas, já que havia duas formas de votar, online ou presencialmente.
Julgo que isto terá a ver com o facto de, alegadamente, terem sido detectados boletins de voto fora do edifício onde estava sediada a urna do Avelar. A ser verdade trata-se de batota. Por mais valor que tenha um projecto, ele de nada vale se ganha através de batota. É normal querermos ganhar, contudo não é aceitável fazer batota.
Mas o caso não fica por aqui, já que apesar dos resultados só estarem anunciados para o dia 11 de Agosto, a 5 de Agosto já eu tinha visto uma ficha com os resultados em dois grupos do facebook. Mas há mais, já que já em Julho tinha ouvido uma pessoa, apoiante de um outro projecto, a afirmar que sabia como estava a decorrer a votação online. Isto significa que, alegadamente, sabia de algo que não era suposto alguém saber. E, sabendo regularmente o número de votos dos outros projectos, que naquela altura eram alegadamente desfavoráveis ao seu, dava para fazer um jogo pouco transparente em termos éticos. Não era suposto isto acontecer num processo que se pretende tanto transparente, como digno de uma verdadeira democracia participativa.
Ou seja, esta votação está, na minha opinião, enviezada e a duas frentes e, por isso, ferida de morte. A bem da transparência e da democracia participativa urge anular os resultados e repetir a votação, de modo a legitimar todo este processo. Neste momento, e tendo por base o que alegadamente sucedeu, o processo está completamente descredibilizado.
Um orçamento participativo não é compatível com batotas nem com compadrios, já que se assim for é outra coisa que não um OP. E não, não é fechando os olhos a este tipo de situações que nos tornamos um país e uma região valorosa, muito pelo contrário... E sim, ter acontecido o que aconteceu é grave!
Polémicas à parte, parece-me que este OP seguiu um caminho que desvirtua claramente um processo destes. O projecto que ganhou não deveria sequer participar neste OP, já que a verba para a compra deste importante equipamento deveria estar naturalmente consignada no respectivo orçamento anual da protecção civil municipal. Os OP não podem servir para "tapar buracos" como poderá vir a ser este o caso...
Polémicas à parte, parece-me que este OP seguiu um caminho que desvirtua claramente um processo destes. O projecto que ganhou não deveria sequer participar neste OP, já que a verba para a compra deste importante equipamento deveria estar naturalmente consignada no respectivo orçamento anual da protecção civil municipal. Os OP não podem servir para "tapar buracos" como poderá vir a ser este o caso...
5.8.17
Uma noite do outro mundo!
"A 11ª Noite dos Morcegos de Pombal (21ª Noite Internacional dos Morcegos) realiza-se no dia 26 de Agosto no Vale do Poio Novo (Poios, Redinha).
Aproveita a oportunidade para conhecer um pouco os morcegos de Sicó e um dos locais mais emblemáticos do concelho de Pombal.
Vai ser necessário percorrer um trajecto a pé (30 a 40 minutos de duração para cada lado), cujo percurso não é adequado a pessoas com dificuldades de locomoção. Os participantes devem levar calçado de campo, merenda e água.
No passeio pedestre estarão presentes especialistas na identificação acústica de morcegos, munidos de equipamentos que permitem a sua audição e identificação enquanto voam.
Informações e inscrições através do email gps.sico@gmail.com
Data:
26 de Agosto 2017
Horários:
– 18h00: concentração e palestra na Quinta de São João (Poios – Redinha)
Inscrições:
– pelo email gps.sico@gmail.com até às 18h do dia 23 de Agosto;
– seguro e logística: 5 espeleos
– só serão admitidas crianças se acompanhadas por adulto.
Será disponibilizada iluminação aos participantes.
Organização:
Grupo Protecção Sicó
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