16.12.24

Fechar o ano assim, a ler!

Estamos quase a terminar o ano e decidi que uma das melhores formas era fechar com... livros. Porquê? Quem lê regularmente sabe. Quem não sabe eu explico. Os vossos horizontes expandem, o vosso conhecimento explode, o vosso sentido crítico desenvolve de forma exponencial. Não têm dinheiro? Bibliotecas municipais resolvem!

Indo à primeira entrada de mais uma remessa (três deles estavam esquecidos numa pasta há 3 meses e só há poucos dias me apercebi..), eis uma obra que é precisamente o que eu gosto, uma perspectiva sobre um tema que a minha biblioteca ainda não cobre. Visto na diagonal e a dúvida ficou desfeita, era mesmo para trazer para casa.

Segundo livro idem, e de uma forma resumida sobre os grandes naturalistas. Não é por acaso que alguns dos maiores e mais conhecidos naturalistas do planeta eram... geógrafos. Sim, a profissão de geógrafo é muito antiga e ainda bem actual. Será um livro actual durante décadas a fio.


Quem nunca ouviu falar de James Lovelock? Sim, os que não leem é normal, mas dos que leem e cultivam a mente? Destes haverá alguém? Não me parece... Claro que tinha de trazer para casa este!

Não haja dúvida que os franceses apostam a sério na cultura científica, daí a enorme quantidade de revistas onde a ciência é rainha. Adquiro regulamente revistas que tenham conteúdos que me interessam e esta foi mais uma que veio para casa.


Os próximos dois livros fazem parte de uma colecção bem interessante, sem aborto ortográfico à mistura, a qual estou a complementar. Muito abrangente, muito fácil de ler e muito importante para ir compreendendo bem o mundo que nos rodeia. 



Para finalizar, um livro com alguns anos, mas sempre importante como documento de análise sobre o passado e ferramenta de análise para o futuro. É fundamental compreender o ontem e o hoje para melhor percepcionar o que virá no futuro em termos ambientais.



12.12.24

Um dia inesquecível!



Podia ter colocado aqui uma foto com o belo do chouriço a assar da forma que nós gostamos tanto, mas a minha intenção é mostrar que além disso também comemos outros pitéus, caso da bela sopa à lavrador, no almoço comunitário. Onde?
Bem, isto passou-se na comemoração do Dia da Floresta Autóctone, no dia 24 de Novembro, na Constantina, Ansião. Visitámos a bela capela da Constantina, desfrutámos do belo almoço com dezenas de pessoas interessadas, vimos uma demonstração culinária de profissionais da gastronomia, com dotes de contadores de histórias (tão importante esta parte!), ouvimos música da boa e fomos experimentando estes belos pitéus que podem ver nestas duas imagens (fora outras que não coloquei aqui) e que também incluem a bela da bolota. 
Depois seguiu-se um pequeno passeio pedestre onde falámos sobre a floresta e os seus recursos que ainda desprezamos em boa medida. Não estava à espera que a esmagadora maioria dos que participaram fossem dos mais sábios, ou seja de maior idade, facto talvez potenciado por um evento desportivo nessa mesma manhã, mas que acabou por ser de maior aprendizagem para mim. Pensei que ia partilhar mais do que aprender e sai a aprender mais do que partilhar. Que dia maravilhoso foi este! Trabalho de equipa entre o associativismo, o Município de Ansião e a minha carolice em torno da causa maior, o território, as sus gentes e a floresta. 
A ver as surpresas que o próximo ano poderá trazer, pois Ansião e Sicó precisam de mais disto!

 

8.12.24

Experimentei com o universo Azinheiragate e saiu este planeta...



Já por várias vezes tinha visto o resultado desta aplicação em apresentações em congressos e afins, achando bastante curioso o facto. Nunca me tinha era lembrado de a utilizar, usando o Azinheiragate como "cobaia". O que é isto, questionam vocês? Bem, trata-se de o resultado da análise de uma aplicação que analisa as palavras mais utilizadas/representativas em vários contextos. Neste caso coloquei o blogue Azinheiragate, através do seu endereço electrónico, na aplicação que faz esta análise, e saiu isto. É deveras curioso perceber as palavras que mais tenho utilizado ao longo de quase 17 anos, bem como as palavras mais fortes associadas ao universo do Azinheiragate. Fiquei apenas surpreendido com o facto de ali aparecerem duas ou três "palavras" que devem ser resultado do que em inglês se chama como "bug", caso de "emaildê". Ou então palavras que nunca usei (Pinterest), mas que ali aparece, eventualmente pela partilha através desta plataforma (tag), já que a análise é de todo o universo "Azinheiragate". É realmente bastante engraçado olhar para esta confraternização das palavras que mais uso. Já estive a ver com atenção, mas há muito para processar, dai ter de ver vais vezes esta imagem com tantas palavras que tanto me dizem. Desta não estavam à espera, admitam, eh eh.
 

4.12.24

Vejam Sicó e mostrem aos vossos filhos!



Foi já há uns meses que em conversa virtual com o mágico dos documentários, o Daniel Pinheiro, da Wildstep Productions, falava com ele sobre Sicó. Pouco tempo depois soube que iria surgir um documentário sobre a bela Natureza de Portugal, e nessa altura questionei-o se Sicó iria aparecer. Não deu pistas, tal como deve ser. Há poucos dias, mais concretamente 1 dia antes de sair o segundo episódio de "Portugal, uma história Natural", ele, de forma sublime, deu-me a dica que Sicó iria aparecer neste episódio na emissão da RTP1, portanto atenção redobrada. 
Não consegui ver durante a emissão, na manhã do dia 30 de Novembro, portanto vi à noite, já com a sala só para mim. Neste episódio foi destacado o centro de Portugal, do interior até ao litoral, sendo Sicó um dos destaques, nomeadamente as Buracas do Casmilo e o Vale dos Poios, com as suas características boticas e abióticas. Vale mesmo a pena ver este (e os outros episódios!). Som extraordinário, paleta de cores excepcional, tudo aquilo que quem gosta de Natureza e de Sicó aprecia.
Vejam e mostrem aos vossos filhos, pois só conhecendo se ama, só se protege o que se ama! E temos um longo trabalho pela frente...