19.9.24

L.I.V.R.O.S

Vamos a mais uma ronda pelos livros? Começando pelo primeiro, é um clássico que todos os que estudaram geografia ouviram falar, mais concretamente em geografia humana. Já passaram duas décadas, mas não esqueci esta obra, a qual na altura não pude ler, já que não tinha dinheiro para comprar livros e não tinha propriamente tempo útil para ler livros como este, pelo menos na sua forma completa. Li apenas alguns excertos, em fotocópias, e pouco mais. Há poucos dias deparei-me com este livro na prateleira de uma livraria e logo a um preço muito competitivo, daí ter sido a desculpa perfeita para o levar comigo.

Segue-se um livro bastante curioso sobre um tema muito importante, ou seja o conhecimento que os idosos têm e o desprezo que tantas vezes lhe damos. Poços de conhecimento que não é devidamente valorizado e potenciado. Logo que confirmei que não padecia do desacordo ortográfico, decidi que era mais uma boa escolha para enriquecer a minha biblioteca pessoal.


Depois uma revista que já aqui destaquei há coisa de dois anos. Agora são mais dois números desta brilhante revista que trouxe comigo após a visita a uma livraria de nicho, com este tipo de publicações, que entram na minha biblioteca. 




Por último, e para fechar mais uma ronda pelos livros, um que resumiria que é para mentes curiosas que gostam por vezes de deambular de uma forma menos programada.




 

9.9.24

Vamos falar de marketing territorial?



Preferi esperar umas semanas após a apresentação da nova imagem do Município de Pombal, de forma a ter tempo para assimilar e, assim, poder abordar o tema de forma mais ponderada, portanto eis que chegou a altura de falar desta questão.
Quem acompanha o azinheiragate e quem me conhece sabe o quanto eu gosto de marketing territorial e as constantes referências que faço ao mesmo. Após analisar esta nova imagem, confesso que não fiquei convencido com a mesma a nível gráfico. Há erros graves, tal como a referência à gruta Talismã, a qual, pasme-se, fica em... Penela. Parece-me que a abordagem deveria ter sido outra, vivenciando, de facto, o território, fazendo um transecto da Serra de Sicó até à faixa litoral. Há diferenças substanciais que deveriam ter sido transpostas. As referências são, no geral, superficiais e pouco apelativas. Seria interessante perceber se os locais foram tidos em conta na elaboração desta nova imagem. Não me parece que tenham sido, dada a falta de profundidade e, diria eu, sentimento, na imagem. O marketing territorial tem de ser como uma esponja que absorve, mas neste caso a esponja ficou meio seca. 
Resumindo, não fiquei convencido e acho que poderia ter ficado algo bem melhor. Não desenvolvo mais por um motivo muito simples, o de que para desenvolver mais teria de abrir mão de técnicas e formas eficazes para fazer marketing territorial em Sicó. Já faço isto há uns anos, desde que me apercebi que outros aproveitavam economicamente as minhas ideias...

4.9.24

Destruir a biodiversidade é ser ignorante q.b.!



Apesar de ser uma situação que já se passou, não deixa de ser muito grave o sucedido, esperando eu que não se tenha repetido. E para que não se repita...
Há uns dias surgiu no meu radar das redes sociais algo que me chocou profundamente. Era uma acção não de promoção da biodiversidade na região de Sicó, mais concretamente na Serra da Portela (e não serra do Anjo da Guarda - é uma capela, não uma serra), mas sim uma acção de degradação e potencial destruição de núcleos da Cuca, ou Rosa Albardeira. Não foi uma acção para as apreciar visualmente, mas sim para as apanhar, destruindo exemplares da mesma a colocando em risco a sua continuidade na área da Serra da Portela. Sinto vergonha que acções como esta tenham ocorrido ou possam vir a ocorrer novamente na Serra da Portela ou sequer na região de Sicó. Quem faz isto e quem se inscreve é irresponsável e pactua com a degradação de uma riqueza patrimonial importantíssima. Quem dinamiza pode também ter problemas legais, portanto se mais alguém anda com ideias, pense duas vezes, pois depois deste comentário é inevitável que a coisa fique impune.
Gostar e apreciar do nosso património, seja ele natural (biológico/geológico), construído, etnográfico ou outro mais, é conhecer, apreciar, valorizar e preservar o mesmo. Destruir nunca é nem nunca foi forma de o respeitar! Gostar do nosso património não é dizer da boca para fora que gostamos dele, gostar do nosso património é sermos consequentes com o que dizemos da boca para fora no que concerne ao gostar e preservar!