Eu sei o que fizeste na Gramatinha...

Adenda ao comentário

Passadas quase 24 horas da publicação deste comentário, foi postado o seguinte na página do Azinheiragate no facebook, o seguinte comentário de um cromo:

Os cromos que calham ao azinheiragate

Tive apenas de ocultar a linguagem obscena do cromo, de resto está no ponto para que possam ver os cromos que por vezes calham ao azinheiragate. 

Estes foram dois comentários que um cromo fez num dos grupos das redes sociais que administro, onde se comentava a forma de combater as mimosas, essa grave ameaça à biodiversidade da nossa região. Foram apagados logo que fui avisado, não sem antes fazer o registo dos mesmos para a posterioridade. Alguém conhece este cromo que usa a imagem de um comediante brasileiro? Deve ter vergonha de quem é, daí nem sequer ter a sua foto no perfil. Se alguém o conhecer, diga-lhe em primeiro lugar para voltar à escola, já que além de cometer muitos erros, também se esqueceu da parte da educação que os professores nos davam na escola.

Decidi dar destaque a este cromo, um mero ressabiado, porque ele representa afinal aquilo que eu "combato", ou seja a iliteracia ambiental e a falta de civismo e educação. Este cromo não tem a obrigação de saber o que são e o que representam as espécies invasoras, mas devia aprender antes de comentar aquilo que não sabe. E de invasoras este cromo sabe... zero, portanto aprende com quem sabe algumas coisas sobre invasoras. Podes pesquisar na internet que há muito por onde aprender. E se quiseres tens também um livro sobre invasoras na Biblioteca Municipal de Ansião.

E se um dia me vires na rua, ao menos acusa-te, já que assim te posso aconselhar um próximo campo de trabalho sobre invasoras (ando a tentar organizar um em Ansião).

Caso para dizer, estudasses...

Nota: e obrigado por me fazeres rir!

 

Moinhos de Sicó, vamos à acção?!

Texto e imagens: Rede Portuguesa de Moinhos

Informação via Al-Baiaz

"OS MOINHOS PORTUGUESES ESTÃO DE VOLTA!

E EM FESTA!

 

Finalmente estamos de volta e  a preparar novamente  os Moinhos Abertos!

Mais um ano em que esperamos uma grande participação e repetir o êxito da nossa actividade conjunta e em que  pretendemos reeditar, pelo 14º ANO a iniciativa Moinhos Abertos de Portugal.

Nos anos pré-pandemia conseguimos em conjunto, ano a pós ano, mais de 350 moinhos abertos e mais de 30.000 visitantes por edição.

Pelos pedidos que nos chegam, em 2022, ultrapassaremos estes números.

 

 O que é o “Dia dos Moinhos Abertos”?

O conceito desta actividade é extremamente simples:

Fazer funcionar em simultâneo e abrir ao público para acesso livre tantos moinhos quantos for possível em todo o país!

  

Quem pode participar na organização?

Todos: Moinhos Abertos é uma iniciativa aberta e gratuita!

Esta é uma  iniciativa de alcance nacional e ampla divulgação com o único objectivo de chamar a atenção dos Portugueses para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais, por forma a motivar e coordenar vontades e esforços de proprietários, organizações associativas, autarquias locais, museus, investigadores, molinólogos, entusiastas e amigos dos moinhos.  Promovida desde 2007 pela Etnoideia esta iniciativa tem o apoio da TIMS, Sociedade Internacional de Molinologia sendo divulgada internacionalmente por todo o mundo.

Este dia, além de chamar a atenção para os moinhos tradicionais portugueses poderá também servir para identificar problemas e oportunidades, germinar projectos e ideias, ou mesmo para levar a cabo pequenas beneficiações (limpezas, pinturas, consertos de coberturas, etc.) com a participação de activistas e visitantes que o pretendam, preservando os moinhos e criando dinâmicas em torno deles.

Por isso, apelamos à sua participação activa, através do seu envolvimento pessoal e das organizações a que pertence ou com as quais se relaciona.

  

Como optimizar os seus impactos?

Você:

• Mobilizando antecipadamente entusiastas, amigos dos moinhos, instituições e moinhos cujos proprietários e moleiros podem ser contactados por cada um de nós (contamos consigo também para o fazer).
  
• Durante este dia, cada moinho deverá estar aberto e se possível a funcionar, sendo desejável a organização de algumas actividades como as sugeridas na ficha de programação em anexo, ou outras.
  
• Divulgando pelos seus contactos e redes sociais o Cartaz “Moinhos Abertos”, em anexo  e afixando-os nos moinhos e locais adequados (JPEG para impressão e afixação local);
  
• Reencaminhando a informação da brochura e programa final logo que disponível para a sua rede de contactos. Acreditamos desta forma vir a alcançar uma ampla divulgação e impacto público.
  

 

A organização:

• Irá divulgar junto da comunicação social nacional e regional, redes sociais e mailing a todas as pessoas e organizações constantes dos nossos ficheiros. No site da Rede ficarão disponíveis todas as informações e por correio electrónico serão enviados materiais de divulgação para todas as Câmaras Municipais e para todas as Juntas de Freguesia do País.
  
• Irá paginar uma brochura ilustrada com informações sobre os moinhos, horários e como visitar ao longo de todo o ano que ficará disponível permanentemente online emwww.moinhosdeportugal.org.
  

 

Como participar na organização?

Esta participação é livre, espontânea e aberta a todos pelo que pode participar na organização das seguintes formas:

·        Dinamização da abertura, nos dias 7 (Dia Nacional dos Moinhos, 5ª feira)  e/ou 9 e 10 de Abril (Sábado e Domingo), dos moinhos a que está ligado, se possível organizando actividades e animações e congregando moleiros, amigos, Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, Museus, etc.

·        Convite a outros moinhos e pessoas para participar.

·        Para isso terá que enviar até 4  de Março:

• Ficha de programação Excel com informações sobre os moinhos que vão estar abertos (ficha em anexo a preencher no ficheiro Excel com todos os moinhos, identificando um a um e enviando uma foto por cada moinho com o nome do moinho no nome do ficheiro. Esta ficha inclui todas as informações necessárias para a identificação dos moinhos e respectivo programa de actividades, organizadores, indicações úteis, etc).
  

IMPORTANTE: NÃO SERÃO ACEITES OUTROS FORMATOS OU INFORMAÇÕES NÃO CONSTANTES NA FICHA DADO QUE ISSO PROVOCA PROBLEMAS NA PAGINAÇÃO).

• Declaração de consentimento ao abrigo do RGPD (Regulamento Geral de Protecção de Dados) depois de assinada e digitalizada. Um exemplar por cada indivíduo do qual constarem dados pessoais na ficha do moinho respetivo nos Moinhos Abertos 2019.
  

ATENÇÃO: POR IMPERATIVOS LEGAIS NÃO PODERÃO SER ACEITES INSCRIÇÕES DE MOINHOS QUE CONTENHAM DADOS PESSOAIS SEM A RESPEcTIVA AUTORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO A QUE REFEREM. QUAISQUER DADOS PESSOAIS QUE CONSTEM DA FICHA DE PROGRAMAÇÃO EXCEL SEM DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO ASSINADA SERÃO APAGADOS NA BROCHURA FINAL PODENDO PREJUDICAR O CONTACTO COM OS ORGANIZADORES. "

Pensamentos do carvalho: episódio n° 9

 

O Azinheiragate faz 14 anos!!!

Que viagem esta a dos últimos 14 anos! Quando criei o azinheiragate, nunca pensei no tempo que este blogue iria durar, pensei apenas que era uma boa forma de ter uma voz mais activa  e mais influente em prol do património de Sicó e, assim, influenciar positivamente o mesmo, seja na sua defesa seja na sua valorização. E já lá vão 14 anos desde a criação do azinheiragate!

Tem sido uma viagem fabulosa, pois pelo caminho conheci muitas pessoas que partilham a mesma visão que eu. Partilhei informação e conhecimento e recebi de volta informação e conhecimento com esta interacção. Tive uma influência que nunca esperaria, já que o tema património apesar de na actualidade estar na ribalta, há 14 anos era um parente pobre...

Esta influência passa também pela denúncia de atentados ambientais ou atentados ao património construído. Há quem tenha alergias a este blogue e à minha pessoa, já que teve de pagar elevadas coimas, mas temos pena, não cometessem ilegalidades! Pessoas alegadamente poderosas tiveram de pagar coimas elevadas, prova que a lei ainda vai funcionando.

Mas tudo isto tem um preço elevado... Da mesma forma que ganhei influência, perdi oportunidades para desenvolver ideias e projectos vários. Até hoje não consegui implementar um único projecto remunerado na minha região, mesmo sendo reconhecido como alguém bem capacitado para criar mais-valias. Fecharam-me portas neste domínio desde cedo e garanto-vos que não é nada fácil gostar tanto de Sicó e não me darem a oportunidade de fazer ali o que mais gosto de forma profissional. Pior só mesmo impedirem-me de fazer o que mais gosto, tal como já ocorreu... 

Gratuitamente e voluntariamente vou fazendo umas coisas e é isso que vai mantendo o ânimo. Vejo contratarem pessoal de fora sem a capacidade para criar mais-valias. E tem sido triste ver trabalhos medíocres serem feitos em Sicó quando poderíamos ter trabalhos de qualidade. O processo de classificação da paisagem de Sicó é um dos piores exemplos disso mesmo.

Há poucos meses enviei 4 propostas para projectos na região de Sicó. Recebi apenas resposta para 1, o qual não sei sequer se será aprovado, embora a esperança seja a última a morrer. Outros dois tiveram apenas a confirmação da recepção da mensagem enviada e o último nem resposta obteve...

Já aconteceu também algo de curioso, ou seja empresas aproveitarem conteúdos do azinheiragate para sustentarem parcialmente os seus projectos, daí eu me conter em alguns tipos de assuntos. Aconteceu um dia estar a falar com um técnico de uma empresa, sem que ele soubesse quem eu era e, a determinado momento ele percebeu que eu era o tal do blogue onde ele tinha aproveitado informação. Ainda lhe dei o meu cartão de contacto, mas até hoje nem uma palavra...

É complicado gerir tudo isto, ainda mais sabendo que lá fora há oportunidades que eu até tenho tentado conseguir. Gosto demasiado de Sicó, mas se não conseguir trabalhar por aqui, terei de ir para longe, algo que mexe comigo e com o meu coração. É estranho já ter viajado tanto e ido a locais tão extraordinários e marcantes como a Islândia, Noruega, Brasil, Eslovénia e muitos mais e continuar a sentir que Sicó é uma jóia por polir.

Não sei o futuro, sei apenas que o azinheiragate continuará enquanto sentir que vale a pena. E continua a valer a pena alimentar o azinheiragate, já que Sicó é verdadeiramente uma jóia por polir. Pena é que a competência para a polir seja escassa a nível institucional e que Sicó seja ainda refém de interesses bem enraizados.

Para finalizar, uma curiosidade. Na imagem seguinte constam os 10 comentários mais vistos de sempre do azinheiragate. O número de visualizações representa o número directo de visualizações dos comentários respectivos e não a totalidade de visualizações, mas já dá para perceber o impacto. Há um que se destaca dos demais e uma surpresa para mim, ou seja dos 10 mais vistos, 7 são episódios d´os gralhos. Agradeço a quem um dia me propôs a ideia d´os gralhos. Sim, é uma de várias parcerias que já fiz no azinheiragate. Será a parceria com mais sucesso até hoje, a qual já resultou em 139 episódios d´os gralhos (1 por mês). Tenho pena não poder partilhar o nome da pessoa, mas esta pediu anonimato e eu respeito o facto.

Por isto e por muito mais, agradeço a todo/as aquele/as que acompanham o azinheiragate. Temos, juntos, conseguido muito pela região, a começar pela mudança de mentalidades face ao património de Sicó, que é nada mais nada menos que o nosso "petróleo"!

Pegar num livro e ler, é simples!

Comentários neste blogue sobre livros não resultam num elevado número de visualizações, mas, e para mim, isso não é problema, já que o que me move não é o número de visualizações por si, mas sim o passar uma mensagem muito importante, a de que é importante ler e envolver todos no mundo dos livros e da leitura activa. De qualidade, obviamente, já que há livros e livros. Uns são marcantes e transformadores, outros não produzem efeito relevante.

Mas vamos às novas entradas na minha biblioteca pessoal. Este primeiro livro facilmente compreenderão porque é que o adquiri. Como havia um outro exemplar que padecia do desacordo ortográfico, trouxe este, em inglês. É o que faço se um livro padecer do desacordo ortográfico, deixo-o na prateleira. E já ficaram uns quantos... Geografia e Tim Marshal, uma dupla que já demonstrou ser vencedora. Já tenho outros livros deste mesmo autor, daí nem precisar de ver na diagonal antes de comprar. Falta apenas saber quando o conseguirei ler, já que há resmas deles em espera...

Azulejos, isso mesmo. Também fazem parte da grande equação "Património", daí ter comprado este livro bem interessante, em em bom português. Bastou ver algumas páginas para sentir que tinha de o levar comigo. Tentem pensar em edifícios na região de Sicó que tenham no seu espaço azulejos. Há muitos!

Ainda não tinha nenhum livro que abordasse estes territórios. Sobre a China já tenho e já aqui o referi, mas da Coreia e do Japão não. Pareceu-me interessante e algo que complementa o conhecimento sobre parte de uma região e de três países. 

Sendo eu geógrafo, é um tema que me interessa de sobremaneira. A questão da imigração é importante e eu não tinha nenhum livro com esta perspectiva. E assim também se tira a ferrugem ao francês...

Tema particularmente interessante este. Tenho a ideia de ter visto há uns tempos um documentário que abordava esta temática, julgo que focado nos Estados Unidos. Suspeito que será um brilhante livro de se ler, independentemente da profissão ou interesses de quem o devorar...

Bem, este não seria uma compra expectável, mas tendo em conta que o preço era bastante apelativo, acabei por o trazer para casa. É um livro sobre o qual já muito ouvi, mas que nunca tive a oportunidade de ler.

Os gralhos sobre o aniversário do azinheiragate...