28.3.23
Despejar glifosato na via pública é sinónimo de ter os passeios asseados? Desde quando?!
24.3.23
Fui lá e... uau!!!
Já aqui tinha falado deste notável projecto, onde se pegou numa ruína sem vida de uma igreja e se fez algo de inovador e belo. Quando o fiz, ainda não tinha feito a necessária visita e socorri-me de fotografias que me foram enviadas por uma das pessoas que tem o mérito do projecto em causa. Nessa altura a minha intenção era fundamentalmente ajudar a divulgar a nível nacional este projecto, algo que consegui, já que quando é necessário consigo levar bem longe estas notícias, através da minha rede de amigos/contactos.
Contudo faltava-me ir ao local ver com os meus olhos e sentir o local novamente vivo. Dantes era uma mera ruína que víamos ao passar na estrada à entrada de Almoster, Alvaiázere. Agora é algo bem diferente.
Fiz uma visita no início do ano e tive a sorte de estar ali sozinho, facto que possibilita sentir o local e desfrutar sem interferências e com os sentidos bem atentos. Foi uma experiência notável e a confirmação do que já sabia, ou seja que se trata de algo excepcional e que merece várias visitas. Já me imagino ali sentado a ler um livro ou a assistir a algum evento cultural. Não me canso de repetir que este projecto é algo de categoria nacional e que merece ser divulgado e usufruído. Agora toca a visitar Almoster e este local mágico em especial. E eu, que nem sou religioso, recomendo vivamente a que ali vão. Não tem nada a ver com religião, mas sim com beleza, com património e outras coisas mais. Há muito para absorver. A religião obviamente que faz parte da história.
20.3.23
"Conhecer para preservar - geomorfologia e orquídeas silvestres"
Texto: Al-Baiaz - Associação de Defesa do Património
16.3.23
Mexer fora da caixa, longe dos écrans do telemóvel!
11.3.23
Caminhar sem passeios faz sentido?
6.3.23
Um esgoto ilegal que continua... ilegal e a poluir um aquífero, uma década depois!!!
É um caso que denunciei às mais altas entidades no domínio ambiental há uns anos e que nessa altura deu muito que falar. É um caso que interesses partidários poderosos tentaram abafar, mas eu fui insistindo em mostrar a realidade. E mesmo assim tive de insistir em que o assunto fosse conhecido, mesmo que houvesse quem tentasse tapar o sol com uma peneira e afirmasse que a denúncia não tinha fundamento.
Cheguei a ir ao local recolher o que uma senhora afirmava na imprensa que era água límpida. Recolhi a tal "água" e mandei fazer análises, pagando do meu bolso as mesmas. Eis que a "água" falou por si mesma. E, claro, tive que chamar a senhora em causa à razão, mostrando a todos quem faltou à verdade e quem insistia em tentar fazer passar a mensagem que não havia foco de poluição.
Tive de ser criativo com os títulos dos comentários, de forma a fazer com que mais pessoas chegassem ao conhecimento do atentado ambiental (poluição do aquífero) e da ilegalidade que foi a construção deste esgoto ilegal. Alegadamente houve coima passados uns anos, contudo, e passada uma década, o esgoto ilegal não foi selado e o foco de poluição continua bem activo.
Se estas fotografias viessem com cheiro, garanto-vos que não poderiam ficar aí uns minutos descansados a ler estas linhas, mas garanto-vos que não foi fácil fazer estes registos fotográficos, já que o cheiro nauseabundo era particularmente intenso. E isto num dia de chuva...
Fico chocado enquanto cidadão constatar que esta situação continua por resolver. Fico indignado enquanto profissional da área ambiental que as próprias entidades públicas, no caso CCDR-Centro, não tenha feito o seu trabalho. Enquanto ansianense fico enojado que exista quem ache isto normal e viva, em consciência, com este atentado ambiental, o qual tem causado uma contaminação diária na última década do grande aquífero que existe nesta região e que seria uma reserva de água potável importantíssima para o consumo humano.
E, não fosse já isto tudo impressionante, há ainda uns boys da política que insistem em defender quem causou tudo isto, construir um esgoto ilegal, o qual mesmo assim ficou a meio caminho. Este muito provavelmente iria mais além, até a um grande sumidouro que entretanto foi entulhado (mais uma ilegalidade, esta promovida por um particular).
Num país desenvolvido este esgoto teria sido selado e o lar em causa, de onde vem este esgoto, seria compulsivamente fechado, pelo menos até que o assunto fosse resolvido. Mas no Alvorge o interesse político ainda tem raízes profundas. Só isso explica, na minha opinião, que o organismo público com competências neste domínio não faça o que é suposto fazer, ou seja proteger os cidadãos.
Profundamente chocante este caso que parece que não tem fim!