Desde que alguém (não sei quem...) se lembrou de mandar abrir um estradão pela vertente da fórnia da Ucha, situada entre a Serra da Portela e a Serra do Casal Soeiro, me insurgi sobre esta acção lesiva para com o património e para com a paisagem. Não se justificava de forma alguma a abertura de um estradão naquele local, o qual devia ser preservado. A desculpa deve ter sido a do costume, a do risco de incêndio... O próprio mapa de risco de incêndio não corresponde, de facto, à realidade, já que ali o rico é muito reduzido!
28.10.20
O lixo é lixado!
23.10.20
Não era suposto ser um lugar de contemplação?
Há poucos dias voltei ao castelo de Pombal, já que vale mesmo a pena voltar regularmente ao castelo de Pombal e à sua área envolvente. Um dos lugares que mais aprecio na envolvência do castelo é este que veem na fotografia que acompanha este comentário. Apesar de já ali ter estado várias vezes, nunca tinha retido algo de importante e deveras curioso. Faz algum sentido ter ao lado daquele banco, um caixote do lixo? Não me parece, de todo, o melhor posicionamento para o caixote do lixo, já que é suposto aquele banco ser um local para desfrutar, sem o risco de virem maus cheiros de um caixote do lixo. Para mim a solução é simples, retirar dali os caixotes do lixo e posicioná-los fora daquela infra-estrutura. O posicionamento actual do caixote do lixo é bem ilustrativo da preguicite crónica da qual padecemos... Só alguns vão compreender o alcance deste meu comentário.
19.10.20
Onde pára a passadeira?
15.10.20
A sério que utizaram granito?!
10.10.20
Já só nos faltava esta parolice, arre...
Soube há menos de uma hora,
quando o meu radar detectou nas redes sociais algo. Estou em choque com o que
fiquei a saber, dada não tanto a parolice em causa, mas acima de tudo pela
parolice estar a ser feita numa área protegida e dentro de um povoamento
arqueológico (?). Ilegal, irresponsável e mau demais para acontecer.
A concluir-se, será mais uma
machadada no património regional e mais um foco de deposição de lixo. Isto
tudo, repito, numa área protegida e dentro de um povoamento arqueológico (?), à
revelia da lei e do bom senso. As consequências serão nefastas, a começar pela
degradação dos habitats e da degradação da flora e fauna. Sim, é isso mesmo que
veem na imagem (retirada das redes sociais), eis a moda parola dos balancés na
região de Sicó. Profundamente lamentável tendo em conta o local e os valores
que deviam ser protegidos de actos e acções como esta moda parola dos balancés
em pontos como este, panorâmicos. Só quando acabarmos de estragar os locais
mais idílicos estaremos descansados, inacreditável. É esta a triste sina de
Sicó...
Já estou a imaginar a fila de carros com centenas de cromos a ir em busca da foto para meter na sua página de facebook, no twitter ou no instagram. Para quê, para depois passarem para outro balancé? É assim que valorizam o património?! Arre...
5.10.20
Livrai-nos da poluição sonora!
Basta um título destes para iludir aqueles que se ficam pela leitura do título. E não, não sou contra o som dos sinos, muito pelo contrário. Sou um acérrimo defensor do belo som dos sinos e deste património sonoro. Sicó já teve uma fábrica de sinos, concretamente em Alvaiázere, de onde saíram sinos para todo o país. Actualmente já só existe uma ruína e registos desta actividade, bem como trabalhos de investigadores que se dedicam a promover a história associada à indústria sineira.
Mas então porque me lembrei eu deste título enganador? Bem, posso explicar de uma forma muito simples, dando o exemplo último que me levou a escrever este comentário. Há poucos dias estava eu num miradouro da nossa região, Sicó, quando oiço não o som dos sinos, a dar as horas, mas sim a gravação do som dos sinos a dar horas, facto este que me irrita profundamente. Não faz sentido esta coisa de ouvirmos sons gravados de sinos!