24.12.21
20.12.21
BV, Terminado.
16.12.21
13.12.21
O amadorismo que mina a credibilidade da imprensa local...
9.12.21
Um marco que importa salvaguardar!
5.12.21
O antigamente e a actualidade: 90 anos de diferença na Vila de Alvaiázere
1.12.21
27.11.21
A recuperação de um moinho de vento é sempre uma boa notícia!
22.11.21
Esperava por isto há 11 anos!
18.11.21
Estou perplexo... ali?!
Apesar de já saber que iam ser colocados vários monos em várias aldeias de Sicó, só depois de abordar o mono colocado em Ariques é que soube que já havia pelo menos mais dois também já em execução, um nos Poios, Pombal (que ainda não fui ver...) e outro na Granja, Ansião. Foram 3 as pessoas que me alertaram para o facto, uma delas com imagens para perceber onde é que afinal tinham colocado o mono. Fiquei chocado ao perceber que o tinham colocado ali. E claro que tive de ir ao local ver com os meus próprios olhos, já que não há nada que possa substituir o ir ao terreno e perceber. Como por acaso tive de voltar a Ansião em poucas semanas, deu para ir ao local.
Se o mono já é sem dúvida discutível, dado o seu não enquadramento no local, facto que colide com a suposta preservação da identidade local e dos valores associados às aldeias do Calcário, tantas vezes referida pela Terras de Sicó, a escolha do local da implantação do mesmo é, na minha humilde opinião, simplesmente desastrosa. Aquele local, com poço e tanque nunca deveria ter sido adulterado. Deveria ter-se preservado a identidade do local, não uma desvirtuação da mesma. Como é que uma chapa 5 é preservar a identidade local?!
Falta um provedor do património para impedir equívocos patrimoniais como este na região de Sicó!
14.11.21
Dos melhores projectos já feitos em Sicó! Obrigatório ver e ouvir!!!
Cheguei atrasado, depois de 4 horas e meia de viagem, mas ainda cheguei na parte anterior à abertura da exposição do projecto "O Cantar da Pedra - Expressões sonoras e visuais a partir de trabalho de campo".
Só um à parte, o facto das imagens terem pouca qualidade é propositado. Fiz estes registos visuais só como guia visual do evento, de forma a perceberem minimamente o que ali está. Gosto de criar suspense...
Continuando, nesta última sexta-feira foi o muito esperado dia da apresentação do projecto, onde se iria ver, no concreto, o fruto do trabalho desta equipa de amigos do património. Por sorte consegui ir à apresentação. O resultado? Simplesmente brilhante! Desde já uma sugestão, visitem esta exposição, a qual estará patente no Complexo Monumental de Santiago da Guarda durante julgo que duas semanas, no horário normal de funcionamento deste monumento. Depois irá para Figueiró dos Vinhos por umas semanas e seguidamente Pombal, portanto não há desculpas para não irem visitar esta exposição. A parte dos sons envolve-nos durante o percurso. Levem telemóvel e aproximem do QR Code... Não se apressem durante o trajecto, desfrutem sff! E chegados à sala principal, não se esqueçam da brochura de apoio. Invistam tempo a ver as peças de parte ali expostas por uma artista que soube interpretar o nosso património com o auxílio de objectos vários. Quem tem alguma bagagem cultural vai adorar.
E não é tudo! Há um endereço onde consta todo este espólio, o qual ficará em arquivo para todos usufruirem, novos e menos novos. O que podem aqui ver e ouvir é algo que faz parte da nossa identidade e que merece ser divulgada. Já ouvi alguns dos testemunhos, a começar pelo Senhor Ezequiel.
Pessoal que sabe bem o que faz e que faz o que mais gosta. É uma dupla ganhadora! Diria que o "Cantar da Pedra" é inequivocamente um dos melhores projectos feitos nestas paragens nos últimos anos. Espero um dia voltar a cruzar-me com este pessoal que vive na mesma dimensão que eu vivo, a dimensão "património", seja ele natural, cultural ou outro. Quem me conhece sabe que não sou de dar elogios de forma leviana, e quando se inteirarem deste projecto irão perceber o porquê de tantos elogios...
9.11.21
Não sei se é para rir ou se é para chorar...
4.11.21
Sobre o maior desastre ambiental dos últimos anos em Ansião...
1.11.21
27.10.21
Uma exposição excepcional, no Museu Municipal de Alvaiázere!
22.10.21
Nascimento e crescimento dos monstros de Penela!
Termino esta trilogia com o caso de Penela e as suas pedreiras, uma ainda, bem, activa. Outra, abandonada, já há meia dúzia de anos anos ouvia dizer que era para ser recuperada em termos ambientais e paisagísticos. A análise das 4 versões da Carta Militar do Espinhal mostra a evolução dos monstros nas últimas décadas, concretamente desde a década de 80. A mim tudo isto diz-me muito, já que todas elas fazem parte das minhas memórias visuais desde pequeno, e não por bons motivos.
Espero que mais estes três contributos sirvam para sensibilizar para esta temática, de forma ponderada e racional, sem demagogias e populosos tão comuns pela região de Sicó. Há uns anos tive uma "luta" precisamente nesta questão, em Alvaiázere. Os donos e a ralé política andavam bastante irritados comigo por eu alertar para o facto daquela pedreira andar a poluir o aquífero e andar a laborar em clara violação do Plano Director Municipal e Rede Natura 2000, portanto à revelia das mais elementares regras assumidas por entidades públicas e privadas. Essa pedreira fechou e lições foram aprendidas :-D
1947
1983
2003
2019
18.10.21
O nascimento e crescimento dos monstros da Redinha!
Prosseguindo então com uma reflexão fundamental sobre o que queremos para a nossa região e para a paisagem de Sicó, mostro mais uma área bastante afectada com a extracção de pedra calcária, desde a década de 40 até à actualidade. É algo que até a mim me espanta, da a a dimensão e impactos desta indústria, bem como o legado tão negativo da mesma. Claro que é necessário extrair pedra, contudo de forma ordenada e justificada. Não se pode abrir uma frente de pedreira em cada canto e em cada serra, à vontade do freguês. Mas infelizmente foi isso que, literalmente, aconteceu em Sicó. Um suposto indicador de desenvolvimento, para alguns, era ter uma pedreira ou mais.
A temática das pedreiras, também nesta área da Redinha, é uma temática que já acompanho há muitos anos, através, também, de divulgação dos factos e de imagens que normalmente estão fora do radar do cidadão comum. E o cenários para os próximos anos não é nada bom...
1947
1984
2003
2019
14.10.21
O crescimento dos monstros, folha após folha: Serra de Sicó
Ontem foi um dia daqueles mesmo fabulosos. Comecei o dia a ir levantar uma encomenda muito especial. Um conjunto de Cartas Militares, ou melhor de versões de Cartas Militares que ainda não tinha em papel. Tinha apenas a versão de 2003 das quatro folhas que, genericamente falando, apanham o sector mais interessante do Maciço de Sicó, e duas versões mais antigas da folha de Ansião. Adquiri todas as versões destas 4 cartas militares (Pombal, Redinha, Ansião e Espinhal), ou seja uma da década de 40, outra da década de 80, outra já de 2003 e a mais recente de todas, datada de 2019. São mais 10 documentos cartográficos a juntar aos 6 que já tinha na minha biblioteca pessoal.
Saliento a rapidez e eficácia do IGEO, já que tratou de imprimir estas 10 cartas e fez as mesmas chegar às minhas mãos em menos de 24 horas. Bravo! E o preço é bem acessível, portanto não se acanhem se gostam destas temáticas. Há 20 anos andava eu à boleia de colegas de curso para ir ao IGEOE, em Lisboa, comprar cartografia para os nossos trabalhos e já nessa altura sentíamos orgulho na cartografia portuguesa, a qual é uma referência já há séculos! De referenciar é a existência de uma app do IGEOE que podem instalar para consultar informação, parte de forma gratuita.
Mal cheguei a casa tratei de estender todas as folhas no chão (limpo!) e analisar com atenção. Algumas actualizações, como é normal, e algo que me surpreendeu e passo a mostrar.
Lembram-se daquelas crateras que veem na Serra de Sicó? Bem, lembrei-me de fazer algo de simples mas poderoso em termos visuais. Foquei com a máquina fotográfica cada uma das folhas da Carta Militar numa área em especial, a área afecta às pedreiras na Serra de Sicó e ordenei as versões em termos temporais. Do nada passou-se a...
Mas em vez de dizer mais, digo apenas para verem com os vossos próprios olhos a evolução das crateras:
1947
1984
2003
2019
E daqui a mais 15 ou 20 anos, como será! Pois... Daqui a uns dias volto à carga, já noutra área de pedreiras.
11.10.21
Sair, descobrir, usufruir, sentir!
6.10.21
As máquinas do tempo existem, sabiam?
2.10.21
28.9.21
Resmas de livros excepcionais!
Hoje a lista é bem extensa, essa é que é. O último mês foi dos mais ricos que tive em termos de livros que entraram na minha biblioteca pessoal, a qual paulatinamente vai crescendo com obras que considero excepcionais. Claro que nenhum deles padece do desacordo ortográfico. Os que padecem desse cancro ficam por comprar, já que recuso comprar quaisquer conteúdos que afectem a dignidade da língua portuguesa. Sugiro que façam o mesmo!
Há alguns dias trouxe aqui um achado, sobre o Castelo de Pombal, mas agora, e após mais 3 visitas ao alfarrabista, trago mais uns quantos achados. Conímbriga, Penela, Sé Velha de Coimbra e Mosteiro da Batalha. São obras que nos próximos dias irei devorar com os olhos e tratar de preservar para aguentarem mais umas décadas nas prateleiras.
Este surgiu do nada, já que não esperava encontrar-lo por entre aquela imensidão de livros. Julgo que basta ver o nome do visado nesta obra para perceber o interesse desta obra.
Uma perspectiva diferenciada, tal como eu gosto. São obras diferenciadas que nos enriquecem e contribuem para uma maior bagagem ambiental. Dei uma olhadela e percebi que valia a pena.
É um livro com alguns anos, mas que, mais uma vez, traz consigo perspectivas e conhecimentos complementares sobre algo que me interessa.
Resinagem, tema que já aqui falei por duas vezes, mas que importa saber mais, para mais tarde voltar a falar. Este foi um belo achado a um preço bem catita. Faltava-me um livro sobre esta temática. E logo tão abrangente...
Deveras interessante, deveras importante esta temática das sementes. Já agora, e de forma a complementar, conhecem a "Colher para Semear"? É uma temática fundamental que importa conhecer cada vez melhor, daí a aquisição deste livro.
Este último livro foi uma bela oferta de um alfarrabista com o qual tive o privilégio de falar sem pressas. Não é todos os dias que se tem a sorte de poder falar com alguém com tamanha bagagem cultural e livreira. Senti-me insignificante perante tal senhor, tal a sabedoria emanada. Só quem aprecia a sério livros é que percebe o que isto significará.