29.9.22

Há um assassino de sobreiros à solta nas Cavadas, Ansião!

Já estava algo ciente desta situação há uns anos, quando me alertaram para o facto de um assassino de sobreiros estar a entrar em propriedade alheia para, de forma criminosa, colocar ácido de baterias em sobreiros, de forma a que estes secassem. É um crime público, sabiam? Já me estive a informar e soube que mandando fazer análises ao solo, facilmente se arranja "lenha" para o criminoso se queimar a sério, mesmo tendo o mesmo feito isso pela calada... Fica a dica para quem tiver sido alvo deste tipo de jogadas...

Já foram vários os sobreiros que o criminoso secou com este método, facto que chamou a minha atenção a esta situação e que, a seu tempo, irá focar muita da minha atenção sobre o criminoso. Irei começar a investigar e tudo o que este criminoso fez até agora, seja ali ou noutros locais, será devidamente tratado como eu gosto de tratar, de forma implacável.


Mas há mais, ali ao lado há algo que também me chamou à atenção há uns anos, ou seja a construção de um muro em espaço agrícola de conservação, no seguimento do limite do espaço urbano de baixa densidade. Tenho sérias dúvidas sobre a legalidade daquele muro na área de espaço agrícola de conservação. Foi ali que de um momento para o outro, e na base de uma lei cega, que dois grandes sobreiros começaram a incomodar um indivíduo que não conheço. Não estão perto da casa dele, mas sim em espaço agrícola de conservação. E o muro, alegadamente ilegal, serviu para que este baseasse a intenção dele de querer mandar abater os respectivos sobreiros, alheios (na primeira foto). Tristes aqueles que se incomodam com árvores monumentais, as quais que não são ameaça alguma nem para pessoas nem para bens. Desta forma solicito à Câmara Municipal de Ansião que indague sobre a legalidade daquele muro feito no seguimento do telheiro que se vê na imagem, por detrás da casa, em área agrícola de conservação. Não faz sentido algum. E já agora, que a lei não seja cega, pois aqui a faixa de gestão de combustível não pode ser cega... O máximo que se justifica será o corte de um dos sobreiros de maior dimensão, muito próximos um do outro, nada mais.




25.9.22

De indústria dita ecológica para isto que se vê...

Há uns anos quiseram, de forma pouco correcta, promover o alargamento de uma zona industrial, em Alvaiázere, à custa do abate de um património arbóreo notável, caso de sobreiros e carvalhos centenários, e azinheiras já a caminho disso, e à custa da propriedade privada e da vontade do dono dos terrenos. Não conseguiram porque sofreram uma derrota a toda a linha, perdendo na justiça, e bem!

Logo que a derrota foi consumada, quiseram impingir uma zona industrial no meio de vários lugares, na freguesia de Pussos, e aí, infelizmente, conseguiram, contra a vontade da maioria dos locais. Foi vendida a ideia do costume, fábricas e uma suposta fábrica ecológica. 

Eis que a alegada ecologia mostra o seu valor, ou melhor, o seu fumo e a sua poluição. O fumo será pior em alturas de calma do vento, já que ali é um local particularmente sensível para a acumulação de fumos... Mas não só, eis que os recursos aquíferos também já estão a sofrer com alegadas descargas que não auguram nada de saudável. E sim, a SEPNA já visitou o local. 

Só tenho pena de quem se opôs a uma zona industrial onde não era suposto (havia alternativas, mas essas não interessavam ao poder político...). Quem apoiou esta zona industrial agora que aguente a poluição!

Em vez de se promover um desenvolvimento do território com base nas mais-valias territoriais, impõe-se uma zona industrial que além de má localizada, não acrescenta valor a este território. Até o prejudica e contribui para a pioria da qualidade de vida.

Isto lembra-me quando há uns anos fui sondado por um engenheiro que pensava que tinha graça, sobre se sabia alguma coisa sobre incineradoras. Isto porque chegou a estar em cima da mesa o poder político trazer para Alvaiázere uma indústria incineradora de lixo... É isto que o poder político alvaiazerense quer para o povo. Sorte em viver ali!




 

21.9.22

Um infame, um ressabiado e uma coitadinha...

Foi há poucas semanas que fui surpreendido por algo que, pessoalmente, me repugna, ou seja gente ressabiada, que difama de forma leviana e que faz da ignorância o seu modus operandi. Foram 3 comentários, feitos por gente intelectualmente desonesta, ressabiada e frustrada com a vida, depois de ocorrido um grande incêndio na região de Sicó.
Mas vamos então aos comentários. O primeiro é de um artista que dá pelo nome de Luís Matias. Não conheço o cromo, nem ele me conhece, sei apenas que alegadamente tem uma empresa na qual trabalha (bela publicidade negativa...). Este cromo, e num grupo que administro, fez o seguinte comentário:


Perplexo com tal comentário, ainda o alertei para o facto que difamar é crime e que também numa questão que me diz tanto, pelo facto de ter sido bombeiro voluntário 22 anos, não tenho contemplações com gente sem carácter e que fala à má fé. Não apagou este comentário e, assim sendo, enviei o mesmo para um advogado, de forma a ver o que vamos fazer perante tal afirmação caluniosa.
Este cromo mentiu e mostrou que não sabe como funcionam as coisas, daí empranhar pelos ouvidos e divulgar a retórica promovida por interesses políticos corruptos. E o grave é que sendo grave o que este cromo disse, é uma retórica que se espalha facilmente perante uma população pouco letrada e pouco informada sobre questões e leis ambientais. O populismo, a mentira e a demagogia associados à questão dos incêndios cresce muito rápido... 
Tenho nojo da postura desonesta deste indivíduo, pela calúnia e pela falta de carácter demonstrada no diálogo que acabámos por ter via messenger. Há mais comentários, mas como foram feitos entre nós, e não de forma pública, não irei divulgar.
Segue-se um miúdo mais novo do que eu, embora pareça mais velho. Após ter feito esta afirmação, e outras mais, investiguei e percebi que é mais um rapazito ressabiado da política, concretamente das laranjas azedas, mas não de Alvaiázere, já que é aprendiz de autarca em Condeixa. Veio com a lenga lenga do costume, típica de ressabiados que não sabem nada da temática ambiental e também de incêndios florestais. Mostrou  que é um péssimo gestor, já que não sabe leis que era suposto saber enquanto autarca. Um miúdo ressabiado, movido pela azia laranja e pelo que aconteceu desde 2007 em Alvaiázere. Este rapazinho precisa de ir novamente à escola aprender noções básicas de ordenamento do território, pois assim não diria tanto disparate.

Para finalizar, uma "surpresa", uma coitadinha sem voz, que deve ter alguma coisa atravessada na garganta. Terá tido de pagar alguma coima ambiental à conta de alguma denúncia minha? Despejo de resíduos de construção? Esta fulana tem o descaramento de dizer que não faz ideia do que trata a difamação, depois de dizer que é triste me fazer de vítima. Esta croma, que há uns meses vinha para as redes sociais alertar os outros que se metessem na sua vida vem agora meter-se na vida dos outros, coitada. Sem saber do que se trata, fala sem conhecimento de causa. Entidades, quais entidades ó croma? Fui alvo de calúnia por um cromo, qual a confusão?! Santa ignorância. Esta fulana chegou a ser minha colega bombeira, com a diferença que eu nunca precisei dos bombeiros para ser gente, para ter voz e para ser ouvido. Também nunca fiz dos bombeiros um escape ao insucesso profissional. Esta coitadinha acha que me pode dizer o que faço ou o que posso fazer. Esta croma, que há uns anos dizia que eu não devia ser tão activo em prol do património natural (como por exemplo pugnar pela mitigação dos incêndios florestais), vem agora com este comentário profundamente ignorante. Aprende uma coisa ó coitadinha, quando tu ainda nem sonhavas ser bombeira já eu era há muitos anos. Quando tu acordaste para a vida nas questões ambientais já eu tinha feito muito há muitos anos, bem mais do que eventualmente irás fazer durante toda a tua vida. A minha profissão não é para fazer fretes, mas sim para ordenar o território e, dentro desta vasta temática, fazer com que os incêndios não sejam um problema. Cresce, aparece e acorda para a vida! A minha função é ordenar o território, mesmo que isso não agrade a aprendizes de autarca como o Nuno Gaspar e mesmo que isso não seja percebido por ignorantes na matéria como o Luis Matias e tu própria. Se não sabes, pergunta a quem sabe e faz o TPC primeiro, pois assim evitas fazer mais figuras tristes.


 

16.9.22

Histórias que contam!


Quem me conhece sabe o gosto que tenho em publicitar as actividades do Museu Municipal de Alvaiázere aqui no azinheiragate. É um museu fantástico com um trabalho constante em prol do que mais é importante. Desta vez o que me leva a trazer novamente aqui ao azinheiragate o Museu Municipal de Alvaiázere é a próxima exposição temporária do mesmo, que estará aberta ao público a partir do final de Setembro. Sintam-se "alertados" para mais uma importante exposição neste belo espaço museológico! 

 

11.9.22

Mais um livro importante para a promoção do património natural da região de Sicó!


Há poucos dias chegou à minha caixa de correio um livro daqueles que me alegra de sobremaneira. É sobre um dos geossítios mais extraordinários da região de Sicó e é da autoria de um estimado colega geógrafo, o qual me presenteou com (mais) esta sua obra. E não padece do desacordo ortográfico!
Sicó precisa de mais livros como este, de divulgação do seu património geomorfológico. Há margem para muitos mais livros nesta temática, já que matéria-prima não falta. Sicó é pródiga em geossítios.
Se são como eu, activistas do património natural (e não só) da região de Sicó, este é um livro que vão querer ter. É um livro que será muito importante constar em cada uma das bibliotecas municipais da região de Sicó. Parabéns ao autor por mais esta obra e venham mais a caminho!

6.9.22

A melhor forma de lutar contra a má fé dos pseudo oligarcas e seus lacaios é pugnar pela literacia ambiental!

Há umas semanas fui surpreendido por algumas afirmações de alegados apoiantes, lacaios, de pseudo oligarcas, as quais visavam tentar denegrir a minha imagem enquanto profissional íntegro e activista do património natural. Disso irei falar mais em pormenor brevemente. Para já fica uma pequena lição sobre habitats e sobre a lei que está por detrás deles. Adoro desmistificar mitos rurais que alguns, verdadeiros, labregos continuam a querer propagar por uma população pouco informada em termos de ambiente e lei ambiental. Quem não sabe sobre habitats nem sobre a lei tem algumas desculpas para não saber do que fala, contudo quando não se sabe e se anda a difamar o meu nome para tentar fugir à lei e às polémicas, aí a coisa já é grave, muito grave.
Mas vamos aos factos. As tais afirmações tinham a ver com uma alegada culpa de uma azinheira, que supostamente estorvava o trânsito de carros de bombeiros, na dimensão da área recentemente ardida na região de Sicó. Ora, só um burro, dos grandes, pode fazer tal afirmação. Quem tem um cérebro informa-se e facilmente chega aos factos. Primeiro, é que é ridículo culpar uma árvore pela área ardida. Depois há a questão dos habitats, já que parte da região de Sicó é parte integrante da Rede Natura 2000, sítio Sicó/Alvaiázere.
Sobre esses habitats, nomeadamente o azinhal (9340) e o carvalhal (9240), há fichas onde consta tudo o que é preciso saber. Entre o que há para saber, há as orientações de gestão, onde constam alguns factos que são basicamente uma bofetada de luva branca na cara destes apoiantes de interesses obscuros. Há quem ache que ser burro é uma virtude, quando afinal é um defeito (sem desrespeito aos asininos).
Passo a destacar alguns dos factos importantes:



 Fonte: https://www.icnf.pt/api/file/doc/581fcc6e4a578bef




Fonte: https://www.icnf.pt/api/file/doc/60da003bce5f57b1



Isto faz-me lembrar a minha longa luta em prol do património e em prol do ordenamento do território, mais concretamente as minhas frequentes participações em processos de discussão pública, nomeadamente no âmbito dos Planos Directores Municipais da região de Sicó, com vista à sua melhoria. Deixo aqui dois exemplos do que falo. Para alguns dos burros que empranham pelos ouvidos, sem se preocupar em saber a verdade dos factos, deixo-vos com apenas parte do que escrevi em 2014, num documento que é público:


Resumindo, enquanto vocês, ignorantes, estavam sentadinhos no sofá, eu e outros mais pugnávamos pela resolução de problemas, caso da falta de ordenamento do território, caso da questão dos incêndios florestais (e não só). Nesta última questão, dos incêndios florestais, já eu falava há 8 anos na necessária transposição das Orientações de Gestão da RN2000, com vista, entre outros, à mitigação dos incêndios florestais. E nessa altura, curiosamente, eu era também bombeiro voluntário (22 anos a servir a causa). Aliar a teoria à prática é a melhor arma contra gente ignorante. Combatendo a ignorância/iliteracia, o problema resolve-se, portanto, meus caros, eduquem-se ou sejam educados, a bem ou à luva branca. Virem agora com afirmações criminosas, tentando tapar o sol com uma peneira, é algo que não tolero e que irei combater com todo o meu conhecimento e frontalidade. Já sabem ao que vou, portanto preparem-se para tempos difíceis (ainda mais). 
Ao contrário dos lacaios que andam a empranhar pelos ouvidos e a tentar criar uma realidade virtual, para branquear a realidade e os factos públicos, eu não me deixo levar em cantigas. Mas verdade seja dita, ser burro é um direito, difamar é que já é crime...
Foi bom isto ter acontecido, já que estas e outras afirmações mostram o jogo que uma família de pseudo  oligarcas está a fazer. Criar e difundir mentiras, "sem dar muito nas vistas", para que o enredo deles se vá consolidando. Contudo eu sou bom a descobrir marosgas e ainda melhor a denunciar as mesmas...