20.12.22

Blogue aberto aos boys ressabiados da pulhítica

 


Não contando o já tradicional postal de Boas Festas do Azinheiragate, este será o último comentário, de facto, de 2022. Não irei fazer aqui um ponto de situação do que foi 2022, mas sim dedicar este comentário a alguns boys da pulhítica de Sicó. Porquê? Aqui vai...

Em Outubro fui voluntário num congresso internacional em Coimbra, sendo que dediquei 6 dias integralmente a esse evento, do qual fazia parte quer da comissão organizadora, quer parte da comissão científica. Fartei-me de trabalhar voluntariamente por um evento tão relevante e tão importante para Portugal. Trabalhar voluntariamente faz parte do meu ADN e é algo que faz parte de mim há décadas e algo que vejo com naturalidade. Correu muito bem e apesar de exausto fiquei profundamente orgulhoso deste evento pelo qual, conjuntamente com outros investigadores, tanto trabalhámos. Ninguém apontou problemas ao evento e fomos todos felicitados. 

Em Novembro estive envolvido noutro evento, desta vez um evento regional, o Congresso da Bolota de Sicó, o qual teve a sua terceira edição e do qual fui co-organizador com a Câmara Municipal de Ansião. É um evento que me orgulha de sobremaneira e no qual tanto tenho investido de forma voluntária. Nada que seja estranho para quem me conhece e para quem não é ressabiado.

Dias antes do evento notei que andava a ser perscrutado por alguns boys da pulhítica nas redes sociais. Percebi logo ao que vinham. No dia do evento, fui informado que também numa reunião o meu nome tinha sido falado, facto que confirmou as minhas suspeitas. Este evento, o qual não foi aplaudido pelos boys da pulhítica e até foi gozado nas redes sociais em conversas "secretas", foi alvo de uma tentativa pulhítica de menosprezo. Porquê? Bem, aí é que a história se complica...

Há 12/3 anos, quando tentei abrir uma empresa em Ansião, fui alvo de uma coisa que eu resumo como um fecho de portas persistente. Interesses ligados a estes boys da pulhítica fizeram os possíveis para que eu não abrisse uma empresa. E conseguiram... 12/3 anos depois os pulhíticos ressabiados ficaram incomodados pelo facto de haver algo no Congresso da Bolota de Sicó que lhes fez comichão, ou seja a "Montante". Estes boys ressabiados da pulhítica andaram a pesquisar sobre a "Montante", mas são tão limitados que não chegaram lá. Queriam apenas chafurdar na lama, algo que estão bem habituados há largos anos. Eu não sou desses e nunca estive envolvido em polémicas graves como eles... Estes cromos não podem comigo porque denunciei muita coisa grave ao longo dos anos, coisas em que eles estiveram envolvidos de alguma forma (tudo aqui denunciado após o TPC feito e denúncia em sede própria feita). Conheço os cromos há muitos anos, mais precisamente há quase 30 anos, já que nessa altura também fazia parte de uma juventude partidária. Saí da mesma aos 17/18 anos quando me apercebi da podridão da mesma e dos interesses instalados. E nessa altura era apenas um miúdo... Mas já pensava com a minha cabeça. Um desses boys é um dos que andou a indagar. Bloqueou-me do Facebook quando eu lhe contei uma história de um miúdo que na década de 90 foi mandado por uma familiar a um estabelecimento comercial para buscar dois envelopes os quais eram para entregar numa escola onde estava em concurso o fornecimento de uma matéria-prima... Não sei porquê mas isso deixou-o fulo ;-D

Mas voltando aos carris, os boys ressabiados questionavam quem era a "Montante". O amadorismo dos boys ressabiados é tanto que não descobriram quem é a "Montante", mesmo sendo público e até sendo publicitado aqui. Sugiro a estes ignorantes que façam o TPC, já que já mostraram que são uns baldas ao TPC. Está lá tudo escrito e é tudo transparente, embora eles não saibam o que é ser transparente... Eles não conseguiram engolir o sapo de ver uma marca minha publicitada no cartaz do evento em causa, quem diria. Pastilhas para a azia, conhecem?

Mas há mais, pois numa das conversas "secretas" há um ignorante que sugere que eu criei uma empresa por causa do congresso da bolota e que cobrei algum valor. A esse imbecil posso dizer, com algum lamento e algum orgulho orgulho, que a "Montante" é apenas, e ainda, uma marca registada que não evoluiu para empresa (o drama covid e outros desafios profissionais e pessoais assim o ditaram) e que não cobrei qualquer tipo de honorário pela co-organização do congresso da bolota. E se tivesse cobrado qual seria o problema? Se fosse um de vós já podia ser, é isso? Cambada de garotos, que só fazem as coisas por interesse financeiro...

Mas não, não cobrei um cêntimo e até tive despesas, mas isso para mim não é problema, pois faço muita coisa de forma profissional e sem cobrar dinheiro algum. Estes ressabiados não sabem o que isso é. Aliás nenhum deles tem competências técnicas e científicas para organizar um evento deste tipo. Eu investi para saber sobre esta temática desde 2015 e até já ganhei uma bolsa para ir a Espanha a um evento onde fui apresentar sobre o projecto da bolota para a região de Sicó, além de aprender mais sobre inovação social. Vocês apenas chafurdam. Mas gostei de ver a vossa comichão, sinal que sou realmente forte nestas coisas.

Estes tristes não querem o melhor para Ansião, mas sim apenas para os do seu "clube". Estes tristes não conseguem felicitar e aplaudir ansianenses independentes que inovam e que levam o nome de Ansião longe. O modus operandi destes cromos é antigo e tristemente arcaico, tal como posso exemplificar aqui, onde um dos cromos é do "clube" pulhítico dos já referidos boys ressabiados. 

Esta gente de vez em quando mete a cabeça de fora da lama e grunhe umas palavras a ver se alguém ouve e espalha a tanga. Uns tristes...

Estes tristes não querem o sucesso de alguém que já deu provas a vários níveis e que não depende da política para ser gente ou ter palco. Estes tristes vêm com maus olhos alguém que eles consideram do contra ter uma empresa. O curioso é que por exemplo em 2010, quando co-organizei uma palestra e um passeio pedestre com a Câmara Municipal de Ansião, aí eu era um fixe e ainda não viam com estranheza o facto de eu, gratuitamente, organizar eventos.

Em jeito de desafio, gostava que o cromo que andava incomodado em conversas "secretas" com o facto de eu, segundo ele, poder ter cobrado algum valor pelo evento, tornasse público um suposto contrato de uma autarquia com um empresário que tinha um restaurante numa infra-estrutura municipal no Nabão. Se ele mostrar o contrato pago-lhe uma mariscada. Ficarei à espera sentado num sofá confortável. É por eu saber coisas destas que sou temido e, ao contrário deles, eu não tenho telhados de vidro nem temo o escrutínio. E consigo lidar e trabalhar com todos os que são competentes, independentemente de cores partidárias e afins.

Para finalizar, e para 2023, a minha sugestão a estes boys ressabiados da pulhítica é que comam bolotas. Eu como-as depois de as processar, seja para farinha de bolota para bolos seja para comer assadas no forno, mas estes boys podem e devem comê-las directamente do chão, pois adequa-se à postura deles.

Azar terão vocês se eu um dia voltar a Ansião, pois aí terei tempo para denunciar muito do que fizeram e ainda vão fazendo... Rezem muito para que eu não regresse!

 Cresçam e apareçam, é o meu desejo para vós para 2023!

Nota: e já agora, é uma bela coincidência eu ter sido bloqueado do Facebook precisamente quando relembrava muitas das polémicas associadas a vós. Lembrem-se que daqui a uns dias volto à carga, portanto vão ter de se esforçar um bocadinho mais...


12.12.22

Vamos classificar as nossas árvores monumentais?


Quem gosta de árvores e de árvores monumentais e não conseguiu ir ao passeio pedestre do III Congresso da Bolota de Sicó, perdeu a oportunidade de estar com algumas pessoas excepcionais, as quais trabalham em prol da classificação e preservação de árvores monumentais.
Em Ansião não há árvores classificadas até este momento. Há "apenas" dois pedidos de classificação pendentes. Contudo há algo que todos que, como eu, conhecem bem este extraordinário território sabem, ou seja que há umas quantas árvores que cumprem os critérios para serem classificadas. E há muitos donos babados dessas beldades naturais!
Assim sendo, e decorrente de conversas com estas mesmas pessoas excepcionais que falei atrás, lanço um desafio a todos vós. O desafio é simples, se têm uma ou mais árvores dignas de serem classificadas (têm de cumprir certos critérios, nomeadamente dimensão e largura do tronco), entrem em contacto comigo que eu irei falar com quem me contactar, de forma a vermos se estas árvores se enquadram, sejam elas carvalhos cerquinhos, oliveiras ou outras espécies arbóreas. Assim, em em conjunto com outros amigos que lidam com esta temática, poderemos fazer um trabalho que engrandece Ansião e os proprietários destes monumentos naturais.
Há largas dezenas de árvores monumentais que merecem esta classificação e esta divulgação!

8.12.22

Os Poios são lindos sem um poio "arquitectónico" como este!

 



Ainda não tinha passado pela aldeia dos Poios desde que colocaram este "jazigo" parolo e completamente desenquadrado da paisagem. Eis que, finalmente, arranjei tempo para lá ir e "apreciar" o mono.
Já aqui tinha falado do "jazigo" de Ariques, Alvaiázere e do "jazigo" da Granja, Ansião. Faltava o "jazigo" dos Poios.
Deixei o carro à entrada da aldeia dos Poios e fui a pé dar uma volta por aquele espaço urbano. Chegado à linha de visão do "jazigo", ficou evidente que aquele era um mono desnecessário. Em vez de se recuperar uma pequena casa, inventou-se uma suposta identidade, fabricada à medida de quem trabalha entre 4 paredes dia após dia. E diga-se de passagem que estes monos não são baratos.
Já deu para ver que as madeiras vão ter de ser substituídas, já que o abandono tem as suas consequências. Mais uma vez um orçamento vai ser ultrapassado, por mera incompetência...
Fica uma questão, entre muitas outras, vão colocar ali uma cortina para tomar o duche? 





4.12.22

Recuperar memórias da Vila de Ansião!


Há uns anitos lembrei-me de fazer uns registos fotográficos da Vila de Ansião, de forma a não só ter um registo do momento, mas também para que anos mais tarde, e após eventuais intervenções urbanas, pudesse registar no mesmo local os registos fotográficos iniciais. É algo que me tem dado um prazer incrível, recuperar memórias!

Desfrutem e, para os chico espertos, lembrem-se que toda e qualquer fotografia minha está sujeita a direitos de autor.
























 

26.11.22

Resmas de artigos na imprensa local!

Um dos privilégios que tenho pelo facto de fazer parte do associativismo de Sicó, e não só, é ter a oportunidade de escrever sobre o que mais gosto em jornais vários. Outro dia deparei-me com alguns dos textos que tenho escrito nos últimos anos no Jornal O Alvaiazerense, através da Al-Baiaz - Associação de Defesa do Património. Esta notável associação está a fazer 25 anos, marca assinalável de longevidade. Contudo é sempre bom sugerir que se façam asscociados desta e/ou outras associações locais ou regionais, como por exemplo o Grupo Protecção Sicó.

A Al-Baiaz tem um espólio extraordinário e a vários níveis, dado eu destaque às várias publicações, algumas delas recentes. Uma delas está em destaque no comentário anterior e a outra podem ver aqui e adquirir através desta associação.

Mas voltando atrás, achei que seria interessante partilhar aqui este conjunto de textos, os quais serão mais tarde disponibilizados com todos os outros, de outros autores, num site da Associação que está a ser preparado.











 

21.11.22

Um vício muito positivo!



Passaram poucas semanas desde a última vez que falei novamente de uma das minhas paixões, vício e gosto, os livros. Tendo em conta as novidades na minha biblioteca, nada melhor do que vos falar das mesmas e, assim, vos tentar puxar para a leitura e para as leituras de temas úteis e interessantes. Nada de ler para encher chouriços!
Inicio com o livro mais recente, que resulta de um aniversário muito especial, da Associação Al-Baiaz - Associação de Defesa do Património, da qual faço honrosamente parte, seja enquanto associado, seja enquanto membro dos Orgãos Sociais. Tem um resumo do que foram estes primeiros 25 anos de Associação. Quem estiver interessado na sua aquisição é só avisar, que eu faço os contactos.




Este segundo livro descobri por mero acaso, como aliás é comum para quem costuma fazer rondas a livrarias e a alfarrabistas. Trata-se de uma perspectiva que considero muito interessante para analisar, daí o ter trazido comigo. Claro que é escrito em bom português.
Segue-se um pequeno livro que diz muito de quem gosta, de facto, de livros. É uma espécie de religião, contudo esta útil e que aborda algo real, sem desacordo ortográfico à mistura.

Segue-se uma questão muito, mas muito importante, a qual a guerra na Ucrânia, devido à invasão criminosa russa, veio mais uma vez trazer à tona. Diria que é um livro estruturante para compreender factos que de outra forma não são bem percepcionados, em bom português, claro.


O Atlas Mundial da Água é um resumo muito bom de um dos recursos mais valiosos de todos, mais do que o ouro ou petróleo, já que sem água não existimos, tão simples quanto isto. É uma obra boa para mostrar a questão no seu todo de uma forma clara e concisa, sem desacordo ortográfico!


Os direitos humanos e habitação são uma questão que por vezes se fala na comunicação social, contudo é pouco falada entre nós, cidadãos, no nosso dia-a-dia. Não pensei duas vezes quando me deparei com esta interessante obra, a qual colmata uma falha da minha biblioteca, agora preenchida. Sim, é sem desacordo ortográfico, em bom português.


Finalizo com uma revista excepcional que já aqui tinha falado. Não resisti a uma campanha de descontos sobre números antigos e mandei vir todos os números que estavam disponíveis do Reino Unido. Ficam a faltar 3 números, os quais espero no futuro conseguir adquirir. Acreditem, é uma revista daquelas fenomenais!
Ou seja, tenho muito por ler nos próximos tempos. Tenho livros há alguns anos que ainda não consegui ler, mas lá chegará!