Na maioria das vezes planeio os comentários, mas uma vez por outra surge por acaso algo que me faz escrever algo na hora, sem que estivesse à espera de o fazer. É o que acontece agora, já que enquanto estava a arrumar umas papeladas, eis que mexo em algo que me motiva a escrever umas linhas. Algo que já tenho na minha posse há uns anos e que, diga-se, não está por abrir.
E calha bem, já que especialmente nos últimos tempos tenho pensado bastante sobre uma realidade que se pode dizer que é preocupante, ou seja tantos pais darem telemóveis aos filhos, gesto que quando mal gerido é desastroso a vários níveis para as crianças. Passam o dia no telemóvel, seja na escola ou em casa. E até na rua, enquanto vão a caminhar. Autênticos zombies andantes com um telemóvel na mão.
Por isto e por muito mais, há que tratar de investir em algo que não passe por aparelhos electrónicos, que desenvolva as capacidades das crianças. Algo interessante e desafiante para as mesmas, que os faça estar umas valentes horas longe dos écrans e perto do que faz bem. Falo aqui frequentemente de livros, mas hoje falo de origami, mais concretamente origami do mundo natural. É um verdadeiro desafio, seja para miúdos seja para graúdos, vos garanto.
Quando os vossos filhos fizerem anos, ofereçam livros e outros bens como jogos de tabuleiro ou afins, origami incluído. Fica o conselho e o desafio para quem ainda não o fez!
E digo-vos, é complicado estar a escrever estas linhas com tanto livro por ler nas prateleiras da minha biblioteca. Não consigo dar vazão a tanto livro, facto que me entristece por um lado mas me alegra por outro, já que ter uma biblioteca pessoal é algo que só quem aprecia livros e conhecimento compreende. É tudo uma questão de opções, não propriamente de ter ou não ter dinheiro para os comprar.
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