Há atitudes que abomino, esta é uma delas, daí a expor publicamente e sem rodeios. Porquê? Simples, porque é devido a este tipo de atitudes que o nosso país não evolui, mantendo-se a (i)lógica das capelinhas, onde quem tem horizontes curtos não vê além da sua sombra, dos seus interesses e das suas opiniões.
Mas vamos aos factos...
Há poucos dias partilhei um de vários cartoons que pessoal de Alvaiázere me enviou. Enviam-me por receio de represálias, algo que compreendo bem, já que já as senti bem na pele há mais de uma década ali mesmo. Após vários dias de publicações, eis que surge um comentário de um tal de Jorge Ferreira. O comentário consta na imagem que acompanha este comentário.
Primeiro estive para responder que nasci em Portugal e vivo em Portugal, já que é o que afinal interessa, contudo preferi ser como sou, ou seja directo.
Se há coisa que abomino é a xenofobia territorial, ou seja uma espécie de racismo sobre quem não é da nossa terra. Isto acontece porque certas pessoas acham que é preciso ser da terra para poder falar e fazer coisas na ou sobre a sua terra. Acontece a quem é activo, influente e tem voz própria, tal como é o meu caso. Acontece que Alvaiázere é Portugal e que Alvaiázere não é nenhuma coutada de ninguém (embora alguns pensem que o é...). O incrível é que isto é recorrente em Alvaiázere e já me acontece há 14 anos. Felizmente que se contam pelos dedos das mãos os que têm publicamente este tipo de comentários vergonhosos, os quais indiciam uma evidente xenofobia territorial. Felizmente que são cada vez menos aqueles que têm horizontes curtos, sinal que o meu trabalho e activista em prol de Alvaiázere (e não só) tem resultado em pleno. Uma população informada é uma população culta e melhor preparada para levar a sua terra para a frente, onde o desenvolvimento territorial se sobrepõe a interesses, ideologias e afins.
Quanto ao que respondi ao Jorge Ferreira, este não conseguiu contrapor ao que lhe respondi. Porque será?! Mandar umas postas de pescada no Facebook é fácil, não é? Ter comentários com substância, honestos e com maturidade é que já é mais difícil...
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