O direito à passagem existe e é um facto, disso não há dúvida, no entanto há quem ande enganado e pense que pode impedir o acesso a esta serventia, a qual se situa por cima de uma linha de água... Esta é uma questão que tem feito muitos ansianenses andar literalmente de olhos em bico nós últimos dias, dada a sua particularidade. Basicamente há um comerciante que, à socapa, tem andado, ilegalmente, construir uma vedação, a qual tem como intuito fechar um local de passagem público, e não privado. Diria eu, que isto acontece por mau aconselhamento, já que afinal o edifício é alugado, portanto serão pelo menos dois os culpados por esta situação irregular.
O caminho que vêm na segunda foto, é utilizado há várias décadas como passagem de pessoas e veículos, mas há quem ande a tentar trocar as voltas aos ansianenses. Nestes próximos dias será entregue, na Câmara Municipal de Ansião, um abaixo-assinado, o qual pretende acabar com esta atitude que eu considero atentatória do património que é o nosso caminho, ou melhor, uma travessa que sempre o foi. Os caminhos públicos são também património, daí eu abordar também esta questão.
Logo que soube desta polémica, assinei um abaixo-assinado que anda a rolar de mão em mão, de modo a que esta chico-espertice tenha um fim. Há, na minha opinião, evidente má fé por parte do comerciante, já que este, já depois da obra embargada, tem tentado, com sucesso, continuar a obra. Há testemunhas de que este, às 5 da manhã, continuou a obra e hoje mesmo, domingo, vi-o eu literalmente com as mãos na massa, por volta das 17 horas. Esta primeira fotografia mostra isso mesmo.
Hoje foi diferente, já que este colocou caixas à frente do carro de mão, cheio de massa, tentando iludir quem por ali passava, no entanto eu consegui fotografar a ilegalidade, para a posterioridade.
Eu sabia que era uma questão de tempo até surgir algum tipo de atrito, algo que costuma ser normal quando um estrangeiro se muda para este país, esquecendo-se que este país tem regras próprias. Isso independentemente da nacionalidade. Já senti isso na pele, já que já vivi noutro país e, apesar de não gostar de algumas coisas, tive de respeitar as suas regras. Curioso é que estas situações são muito comuns por parte dos portugueses, e nesta situação em particular é um português a mal aconselhar um comerciante estrangeiro. Curiosidades...
Neste caso, o comerciante e quem o mal aconselhou, vão ter de aprender algo tão simples como o respeito pelos outros e o respeito pelo que é de todos, nomeadamente o domínio hídrico. Importa também referir que este comerciante chegou a atravessar o seu veículo no caminho, de forma a impedir o trânsito, no entanto teve de o retirar quando a GNR o visitou. Se assim o entenderem, protestem, pois o direito à passagem existe e é de todos nós.
Além deste meu comentário, irei fazer uma coisa muito simples, boicotar a loja deste comerciante, já que quando um qualquer comerciante não respeita o meio onde vive, então qualquer coisa está mal. Não será a primeira vez que boicoto estabelecimentos comerciais...
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