4.9.24

Destruir a biodiversidade é ser ignorante q.b.!



Apesar de ser uma situação que já se passou, não deixa de ser muito grave o sucedido, esperando eu que não se tenha repetido. E para que não se repita...
Há uns dias surgiu no meu radar das redes sociais algo que me chocou profundamente. Era uma acção não de promoção da biodiversidade na região de Sicó, mais concretamente na Serra da Portela (e não serra do Anjo da Guarda - é uma capela, não uma serra), mas sim uma acção de degradação e potencial destruição de núcleos da Cuca, ou Rosa Albardeira. Não foi uma acção para as apreciar visualmente, mas sim para as apanhar, destruindo exemplares da mesma a colocando em risco a sua continuidade na área da Serra da Portela. Sinto vergonha que acções como esta tenham ocorrido ou possam vir a ocorrer novamente na Serra da Portela ou sequer na região de Sicó. Quem faz isto e quem se inscreve é irresponsável e pactua com a degradação de uma riqueza patrimonial importantíssima. Quem dinamiza pode também ter problemas legais, portanto se mais alguém anda com ideias, pense duas vezes, pois depois deste comentário é inevitável que a coisa fique impune.
Gostar e apreciar do nosso património, seja ele natural (biológico/geológico), construído, etnográfico ou outro mais, é conhecer, apreciar, valorizar e preservar o mesmo. Destruir nunca é nem nunca foi forma de o respeitar! Gostar do nosso património não é dizer da boca para fora que gostamos dele, gostar do nosso património é sermos consequentes com o que dizemos da boca para fora no que concerne ao gostar e preservar!

1 comentário:

Joao disse...

Concordo com a responsabilização do acto tresloucado.