23.9.25

Bom dia, sou uma invasora!


Bem perto da situação que tinha relatado no comentário que antecedeu este, eis que me deparei com uma planta... invasora. Dá pelo nome vulgar de "Bons dias" e é mais uma ameaça para a flora de Sicó, daí ser importante sensibilizar, divulgar e tratar da saúde a estas invasoras. Não é a única invasora que se vê pela região de Sicó, infelizmente, daí esta questão, das invasoras, necessitar da nossa atenção e de acções de controle e remoção das mesmas. No próximo ano terei novidades sobre acções a promover na região de Sicó!

19.9.25

Medíocres é dizer pouco...


Não me surpreendeu, contudo fiquei estupefacto com mais esta acção a regra e esquadro dos colarinhos brancos de escritório da empresa E- Redes. É sobejamente conhecida a má fama, e com razão, desta empresa, e de outras que fazem igual, na gestão desta questão, não sendo, portanto de estranhar ver acções que demonstram total falta de competência e um atentado sobre os lugares e o património arbóreo.
Este sobreiro, localizado da Lagoa Parada, Ansião, não representa ameaça ou risco algum, contudo as mentes brilhantes da E-Redes acham que sim, portanto há que cortar. E a ver vamos se ainda levam a madeira sem autorização, tal como já relatado em tantos pontos do país.
Com este tipo de mentalidades é normal o país estar como está. Além de deixarmos arder a floresta, cortamos sem qualquer justificação o que resta dela. Profundamente lamentável!


 

14.9.25

O Jornal Terras de Sicó faz falta a Sicó!



Fui buscar estes textos nas imagens à edição de 207 de 2023 do Jornal Terras de Sicó para ilustrar o que me traz hoje aqui. Acompanhava o Jornal Terras de Sicó desde o seu início, dado que era um Jornal que fazia serviço público na região de Sicó. Sabia que o apoio era parco, algo que sempre estranhei dado o facto de não faltarem empresas, entidades e associações várias que poderiam e deveriam apoiar este Jornal, daí de alguma forma não estranhar este desfecho, o qual muito sinceramente espero que seja algo de temporário. Há uns meses eu próprio dei uma ajuda, através de uma associação da qual faço parte, contribuindo com um donativo para um anúncio, o qual ajudou o Terras de Sicó de alguma forma.
É fundamental termos uma imprensa local e regional o mais independente possível. O Jornal Terras de Sicó fazia bem esse trabalho, talvez daí a falta de apoio numa região onde quase que só os jornais que fazem fretes a partidos políticos se safam bem.
Vamos ajudar a trazer de volta o Jornal Terras de Sicó e o seu importante serviço público? O apelo estende-se a entidades públicas e privadas, associações, particulares e afins!

 

9.9.25

Parabéns a quem nos traz alegria com estas obras de arte urbana!

Deparei-me com estes locais em tempos diferentes, tendo guardado as imagens para mais tarde falar do tema. Chegou o dia e uso agora 3 das várias imagens que tenho nos arquivos, de 3 locais diferentes, dois  são paredes de casas e um é um extenso mural artístico. Em qualquer um destes é uma alegria por ali passar e ficar com um riso na cara, pois é algo bonito de se ver e algo que várias pessoas fizeram questão e criar, daí as felicitar, já que estas obras de arte urbana enriquecem a paisagem urbana de Ansião. Mais simples ou mais complexas, todas elas são uma maravilha de se ver!




 

28.8.25

Ler, dar a ler e promover as leituras!

Volto então à temática dos livros, a qual apesar de não garantir muitas visualizações, garante a passagem de uma mensagem fundamental, ou seja a necessidade imperiosa de lermos e incentivarmos a leitura, seja influenciando, seja apelando ao uso das bibliotecas municipais, onde estão à vossa espera livros suficientes para ler até não poder mais.

Mas vamos à fornada. Inicio com um livro que até há umas semanas era, para mim, desconhecido. Após ter comentado nas redes sociais sobre um livro já aqui destacado, a "Primavera silenciosa", de Rachel Carlson, entre conhecidos, eis que um colega geógrafo americano, já de idade, me falou do "Our synthetic environment", dizendo que era também uma referência por lá e equiparado à Primavera Silenciosa. Sabendo que o colega é um reputado geógrafo, eis que fui a uma livraria e mandei vir. Demorou umas semanas mas tive sorte, pois ainda havia um algures. Foi escrito na década de 60 e estou desejoso de o ler.

Depois segue-se um outro, que encontrei aquando da referida visita à livraria. Abri, constatei que era interessante e que não padecia do desacordo ortográfico, portanto veio comigo. É bom lermos coisas diferentes para nos ajudar a pensar de forma mais abrangente.



Segue-se não um livro, mas sim uma revista, a qual conheci há 1 ano numa papelaria centenária de Viana do Castelo, entretanto fechada por reforma dos proprietários. A partir daí comecei a acompanhar esta revista e pedi a uma papelaria de mais perto que a mandasse vir. Assim fizeram e já cá cantam 3. Porque também é importante ler em outras línguas de desenferrujar o francês com uma revista muito interessante.




 

23.8.25

Não ficou mal, diga-se!



Ainda não tinha ido a Penela após a finalização da obra do estacionamento, mas estava deveras curioso para perceber se a obra em causa tinha ficado enquadrada na paisagem urbana de Penela. Obras deste tipo são sempre um risco, pois podem desvirtuar a identidade local. 
Após ali estar uns minutos e ter percorrido toda a área em ambos os patamares, pude finalmente fazer uma avaliação pessoal da obra. Numa primeira análise julgo que conseguiu não desvirtuar a área em causa. Tenho de ver se tenho fotos anteriores, para fazer uma comparação. Se tivesse tido tempo teria feito os registos fotográficos que tanto gosto de fazer antes de uma obra, para depois repetir finalizada a obra. Porque a memória dos lugares também se faz de registos fotográficos!

 

19.8.25

O Caminho de Santiago


Quem tem a sorte de andar pelo campo sabe que é comum nos depararmos com caminhantes vários, seja dos caminhos de Fátima, dos caminhos de Santiago ou de "meras" caminhadas. Este Verão cruzei-me com muita gente, uns deu para meter conversa, tal como aconteceu com um jovem checo que passava na Gramatinha. Houve apenas um caso onde a caminhante, já de idade, nem um boa tarde disse, passando em silêncio, nos Netos (traçado alegadamente adulterado por certos interesses...). A regra geral é que o pessoal é porreiro, independentemente da nacionalidade. Já me cruzei com muitas nacionalidades, caso de Sul coreanos, americanos, ingleses, alemães, etc.
Caminhar é algo de bom para o corpo e para a mente e Sicó tem muito e belo para ser palmilhado, portanto fica a sugestão, a de pegarem numas sapatilhas e fazer caminhadas regulares, sozinhos e/ou acompanhados. Temos uma paisagem bela para contemplar!!!

14.8.25

São muitas e bonitas!


Não sei muito sobre borboletas, sei apenas que são importantes, que são bonitas e que devemos fazer tudo para que, tal como outras espécies, tenham direito ao seu espaço natural. Nas últimas semanas, e devido ao trabalho de campo, tenho passado muito tempo onde mais gosto, a palmilhar o território que mais gosto, daí ter tido a possibilidade de ver centenas de borboletas e de várias cores. É, para mim, algo de mágico vivenciar a Natureza, a qual passa cada vez mais ao lado de cada vez mais pessoas, alheadas da mesma, com tudo o que de negativo isso acarreta e aos vários níveis. Por isso vos faço uma sugestão, aplicável a miúdos e graúdos, pesquisar sobre espécies de borboletas, sobre as borboletas que temos na região de Sicó, sobre o seu papel nos ecossistemas e no quanto felizes podemos ser ao passar mais tempo a desfrutar do mundo natural.



 

10.8.25

Bravos jovens que ajudam a proteger a floresta de Sicó!


Foi há poucos dias que me cruzei com estes jovens, eu em trabalho de campo e eles em trabalho de vigilância florestal. Eu a pé e eles de bicicleta. Acabámos por estar a falar uns minutos antes de eles seguirem outro trajecto.
Há 24 anos era eu a fazer este trabalho, mas de mota, numa das Suzuki´s TS que havia para o efeito. Aplaudo estes jovens e os seus pais, pois o que estes jovens fazem é importante e ajuda a moldar, no bom sentido, as suas formas de estar no território, conhecendo e protegendo o mesmo. E actualmente isto é ainda mais importante, já que as gerações mais novas têm-se afastado do mundo natural, culpa das gerações mais velhas, diga-se. É fundamental que todos estejamos próximos do mundo natural, pois só assim o compreendemos e percebemos a importância de o proteger e valorizar!

 

5.8.25

Porcalhões!


Não me conformo com este cenário, daí vir aqui novamente insistir na questão. Mesmo havendo vários locais para a deposição destes tipos de resíduos, ou mesmo sendo disponibilizados sacos próprios para resíduos, há uns badalhocos que só concebem fazer isto que se vê na imagem, em Ansião. Uns porcos que pegam numa carrinha e entram num estradão para despejar estes resíduos por ali. Infelizmente é ainda muito comum haver porcos deste género, que além de serem uns badalhocos, não respeitam Ansião e não se respeitam a si próprios.
Até quando continuaremos a ter porcos deste tipo em Ansião? Não, não há desculpas!!! Têm o ecocentro, têm contentores espalhados pelo concelho, têm a possibilidade de pedir sacos para a recolha dos resíduos de construção, têm campanhas de sensibilização, e contudo preferem ser porcos. Não têm vergonha?!
Quanto à próxima imagem, é na ribeira, no troço entre a Constantina e a Ribeira do Açor, onde um outro badalhoco teve a ideia de ir depositar dois sacos com sabe-se lá o quê dentro. Bestas quadradas! 






 

28.7.25

Aves da nossa Sicó!

Quem tem a felicidade de poder fazer trabalho de campo, tal como os geógrafos o podem fazer, sabe que é algo de extraordinário, já que podemos andar fora do escritório a sentir o território e observar tudo o que há de maravilhoso para ver. E quanto mais andarmos, mais vemos. 

Este comentário serve para destacar as aves que tenho visto, umas pequenas e difíceis de ver, outras grandes e fáceis de ver. Nos últimos tempos tenho visto de tudo e ficado maravilhado. Há alguns episódios que mais tarde irei destacar, já que nunca tinha visto tal coisa, maravilhosa!

Depois de anos onde alguns caçadores sem escrúpulos abatiam tudo o que voava e onde águias, milhafres e outros quase desapareceram, estas têm recuperado a olhos vistos. Ter esquilos para caçar também tem ajudado à recuperação, pois o alimento é fundamental. E os esquilos estão bem espalhados por aí.



 

23.7.25

Vamos contar os anéis desta árvore?

Há uns dias passei pela Mata Municipal de Ansião num dos meus passeios a pé. É um espaço que me diz muito, especialmente pelos tempos de escola, onde tínhamos um recreio e bolotas para mandar para o pessoal que estava na escola a mandar de volta as mesmas. Ou os medronhos que comíamos... Ou os abelhões dos quais fugíamos depois de os chatear nos buracos dos carvalhos. Bela infância!

Neste dia que ali passei vi que um dos pinheiros antigos tinha sido cortado, muito provavelmente por ter chegado ao fim de linha. Quando passam a ser uma ameaça, não há alternativa ao corte. Parei em frente ao mesmo e comecei a contar os anéis do que restava do tronco. Cada anel corresponde a um ano de crescimento e contando os mesmos temos, no final, a idade da árvore. Chama-se a esta ciência dendrocronologia e é incrível perceber a idade das árvores desta forma. Se repararem, há anéis mais estreitos e outros mais largos, isso significa que foram anos mais frios ou mais quentes respectivamente. Não foi fácil contar todos os anéis, já que alguns ficaram quase imperceptíveis devido ao corte, contudo deu para perceber que o pinheiro tinha entre 85 a 95 anos. 

Passem pela Mata Municipal e antes de começarem a descer para a piscina vejam do nosso lado direito, que está lá e podem observar estes pormenores com atenção. E cuidado, que se mexerem ficam com a mão cheia de resina! Levem os vossos filhos para ver estes pormenores, pois nem sempre é fácil mostrar isto aos pequenos. Educar é fundamental!



 

19.7.25

Não nos resignemos, resinemos!


Aos poucos a resinagem vai recuperando, mesmo que ainda seja incipiente. Palmilhar o território permite-nos constatar o estado das coisas e fazer uma análise muito completa.

Lembro-me bem dos tempos de infância, na década de 80, onde o pinhal tinha uma boa expressão na região de Sicó e a resinagem ainda tinha algum peso. Era comum ver este cenário e ir às serrações onde os pinheiros eram cortados para tábuas. O cheiro era inesquecível. Depois veio a praga do eucalipto e foi o que é conhecido, destruição da floresta e prol de uma monocultura destruidora de tudo, solos, biodiversidade e que potenciou a piromania e a preguiça de cuidar dos terrenos. 

Temos de reduzir a área de eucaliptal. Plantar pinhal é uma ajuda. Resina, madeira, pinhas, etc. Porque a floresta faz-se de diversidade, não da monocultura do eucalipto!



 

15.7.25

Gosto destes!


Não devem ter muito tempo, pois não me lembro de os ver. Falo, claro destes belos estacionamentos para bicicletas, localizados ao lado do edifício do Município de Pombal. É este o sistema correcto e tem ali um excelente pormenor que retrata um elemento identitário, o Castelo. Simples, correcto e um bom postal para quem ali passa e usa a bicicleta. A última vez que aqui falei de estacionamentos para bicicleta foi há umas semanas, também em Pombal, num caso onde o sistema usado não é de todo o ideal nem o correcto, daí ser importante agora mostrar um bom exemplo do que se pode e deve fazer, ou seja o sistema correcto e dar-lhe um toque estético para ajudar no marketing territorial. 



 

10.7.25

Os coretos de Sicó!

São ainda uma marca de muitas praças de Sicó e não só. Falo, claro, dos coretos. Este situa-se em Pombal, mesmo no centro e num local de grande visibilidade. 

Há poucos anos houve um festival no qual os coretos eram a "desculpa" para um evento muito engraçado, o qual valorizou os coretos de algumas localidades. Desde então não sei se voltou a haver tal evento.

Este comentário visa relembrar que os coretos existem e recomendam-se, sabendo também que podemos e devemos desfrutar dos mesmos. Porque os coretos também são património.

Se houver por aí algum historiador ou outro profissional com conhecimento desta temática e que queira partilhar connosco algo, estejam à vontade nos comentários. Porque não se trata apenas de partilhar algo, mas sim de aprendermos todos. algo mais sobre o património. E eu tenho aprendido bastante com o azinheiragate e com as interacções que tenho tido ao longo destes 17 anos!




 

27.6.25

Dia 11 ou dia 12 de Julho, é só escolher. Vai ser extraordinário!


Os bilhetes são gratuitos, embora sujeitos a reserva e confirmação.  Dia 11 ou dia 12 de Julho, num lugar improvável, é só escolher um dos dias, pois vai ser em dose dupla. Um evento que vai fazer história e mostrar que Ansião e Sicó conseguem criar eventos extraordinários neste território mágico. Cultura, música e geologia, é a receita. Curioso/as? 




 



23.6.25

Não atropelem estas beldades sff!!!




Por estas semanas as cobras têm sido vítimas da sua necessidade de apanhar sol, condição essencial para a sobrevivência das mesmas. Infelizmente muitas destas répteis ficam expostas, nas estradas, e acontece o que se vê nestas imagens. Todos os registos são em Ansião. Algumas situações infelizmente não há forma de evitar, pois nem sempre se vê, mas continua a haver muita gente que atropela propositadamente, pois não gosta de cobras. Este ódio às cobras passa fundamentalmente pelo desconhecimento desta espécie, de mitos urbanos e de uma falta de literacia ambiental. Lembrem-se que são elas que comem os ratos que tanto vos incomodam nas vossas casas de arrumos... As cobras têm um papel essencial no ecossistema, portanto nada como pugnar pela preservação das mesmas.
Fica o convite para aprenderem sobre estas beldades, sobre as suas características e sobre a importância de estimarmos as mesmas. 
 

18.6.25

Quem será o/a badalhoco/a?!


Há alguns dias estava eu descansado num banco em Ansião quando de repente reparei em algo que me irritou profundamente. Quem será o/a badalhoco/a que se senta ali, fuma um cigarro e recorrentemente coloca ali a pirisca? Será que este ou esta badalhoca não tem um caixote do lixo para colocar o lixo? Será que o/a badalhoco/a não sabe que além de ser uma porcalhice, é ilegal? Qual o respeito que esta gente tem pelos outros? Já pensaram se, por exemplo, um filho vosso se senta ali e pega neste cocktail poluente?

 

13.6.25

Os carvalhos merecem protecção, portanto toca a assinar esta petição!! E partilhem sff


Vamos ajudar a proteger estes monumentos naturais vivos? Assinem por favor a seguinte petição:


O texto da petição é este:

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,

Os signatários vêm por este meio solicitar a V. Ex.ª que submeta à consideração desse hemiciclo, a casa da 
democracia portuguesa, a urgente necessidade de criação de um enquadramento legal que assegure a protecção
 efectiva dos carvalhos autóctones portugueses e das formações florestais naturais onde estes se inserem.

A degradação e desaparecimento progressivo dos carvalhais — habitats únicos e de elevado valor ecológico,
 climático, paisagístico e cultural — resulta da ausência de legislação nacional específica, que permita salvaguardar
 estes ecossistemas singulares da pressão crescente sobre o uso do solo, do corte indiscriminado, da expansão 
de monoculturas e da proliferação de espécies exóticas invasoras.

A presente petição propõe:
- O reconhecimento legal da importância ecológica e biogeográfica dos carvalhos autóctones, com destaque 
para o carvalho-cerquinho (Quercus faginea), o carvalho-negral (Quercus pyrenaica), o carvalho-galego 
(Quercus orocantabrica) e o carvalho-de-monchique (Quercus canariensis);
- A criação de critérios técnicos claros para a sua protecção, conservação e restauro;
- A implementação de mecanismos de compensação, incentivo e apoio à conservação em propriedades privadas 
e públicas;
- A valorização do arvoredo isolado e das florestas climácicas com importância ecológica, genética e patrimonial.

Num contexto de alterações climáticas e perda de biodiversidade, proteger os carvalhos autóctones é também
 investir na resiliência do território e na preservação da identidade natural de Portugal."


 

9.6.25

Porquê este ódio para com as ervas?


Há uns dias vinha de Ferreira do Zêzere, já a entrar em Alvaiázere, quando me deparei com algo que me fez parar o carro e fazer este registo fotográfico. Numa primeira olhadela se calhar não notam nada, mas a imagem tem muito que se lhe diga. Só como curiosidade, ali mais à frente tem uma peregrina de Santiago. Mais adiante está um tractor...
Se repararem na berma do lado esquerdo estão aquelas belas flores vermelhas, as papoilas, enquanto que do lado direito as mesmas já foram cortadas. Parece que não sabemos conviver bem com as ervas, considerando as mesmas como um mal, embora sejam precisamente uma benção. Gastamos milhares de euros em coisas sem nexo, que além de não nos beneficiarem, prejudicam-nos. A simples passagem dos carros faz  controle, portanto para quê insistir nisto que se vê na fotografia?

 

5.6.25

A cura para uma democracia doente? Livros, leituras e literacia!



Num mês onde começam em força as feiras do livro, também na região de Sicó, e no mês após um acto eleitoral que mostrou sintomas fortes de uma democracia doente, volto com o melhor que temos contra o ódio, o fascismo e a ignorância, ou seja os livros e a cultura. Não é por acaso que abordo regularmente a questão dos livros, é sim propositadamente, pois uma população informada a formada é imune aos encantadores de burros.
Eis então mais 5 entradas na minha biblioteca pessoal. Arte como terapia, um livro especial que tinha mesmo de trazer comigo da livraria. Segue-se um tema também complexo, sobre o Médio Oriente, com mais este "acrescento" para a compreensão de algo complexo a todos os níveis.



Depois dois livros em bom português, livres do desacordo ortográfico e sobre dois temas tão importantes como a ciência e os museus. Ambos escritos por mulheres. Serão leituras fáceis e desejadas.


Por último um livro daqueles "pesados" e densos, que exigem calma e tempo para compreender, de facto, o que se lê. Um dos autores, o mais conhecido dos dois, tem perdido a minha consideração, pois nota-se que já está naquela fase em que os neurónios já queimaram. Contudo é importante ler livros como este, pois só nos expondo a ideias é que as podemos compreender e elaborar as nossas próprias ideias.
Agora já sabem, visitem as feiras dos livros, as livrarias, as bibliotecas municipais. E ofereçam livros, pois é algo de muito importante para que tenhamos uma sociedade mais informada e menos susceptível a encantadores de burros.