É algo que é fundamental falar, já que é por estas e por outras que Sicó e, concretamente Alvaiázere, não saem da cepa torta. Mas antes de comentar, deixo uma nota de esclarecimento da ADECA, que refere o cerne da questão, a qual irei dissecar seguidamente:
"Nota de esclarecimento: A Adeca vem pela presente forma informar todos os seus associados e todos os empresários a quem presta apoio, que este ano foi afastada da organização da FAFIPA 2022, contrariando o espírito de apoio e entre ajuda que existia há mais de 15 anos. Constatamos agora que para além dos diversos eventos direccionados para os empresários também se irá realizar um sunset de empresários evento que faz parte da história da Adeca e que é de facto “marca” nossa. Assim para além da desconsideração que foi dada a esta casa, os eventos dela foram também “plagiados”. No que nos diz respeito lamentamos o tipo de prática que está a ser levado a cabo pelo executivo em funções, pelo que ilibamos qualquer responsabilidade relativamente aos eventos que vão decorrer, sendo que os logotipos da ADECA incluídos na publicidade dos eventos não coincide / reflecte a parceria, que na prática não existe para este evento. Quanto aos nossos associados e empresários estamos disponíveis para Vos continuar a apoiar no que mais precisarem como até a data tem sido feito, sem olhar a interesses pessoais ou de qualquer outra índole.
A direcção"
Para quem está de fora será mais difícil compreender, mas o que se passou aqui foi, alegadamente, uma represália de um autarca a uma associação (ADECA) pelo facto de esta ser gerida por alguém que nas últimas eleições concorreu igualmente às eleições locais. Este tipo de represálias é bem conhecido por mim, que também fui alvo por parte de um partido político, o qual na minha opinião que se confunde com uma família bem conhecida localmente, a qual se tem perpectuado na sua "coutada" alvaiazerense. Represálias, projectos metidos na gaveta e afins são a marca da, ironicamente, família política no poder, a qual desta vez ganhou apenas por umas dezenas de votos. A queda nos votos está a ser enorme a cada ciclo eleitoral e nas próximas eleições a coisa pode finalmente virar. Mas até lá há que promover a política da terra queimada, secando tudo à sua volta, tendo na mão todos aqueles que dependem do emprego local e apontando baterias para todos aqueles que têm denunciado tudo aquilo que tem sido denunciado. O que importa é assegurar a continuidade, mesmo que à custa do desenvolvimento de Alvaiázere. E enquanto isso ocorre, continuam as mesmas promessas, repetidas há décadas, sem que Alvaiázere tenha saído da cepa torta. E isto num território com tremendas potencialidades e património incrível.
Acho curioso também o facto da ADECA também, alegadamente, ter sido alvo de plágio numa das suas iniciativas, facto que me faz lembrar quando elaborei um percurso pedonal e ele foi plagiado. Teria bastado colocar a fonte e não teria havido problema algum, já que eu oferecia o trabalho feito.
Tempos difíceis se afiguram novamente para Alvaiázere, com esta política de guerrilha que consome e atrasa ainda mais o desenvolvimento de Alvaiázere.
Não se deixem desanimar com este cenário, sejam activos em prol de Alvaiázere e denunciem o que for para denunciar. Alvaiázere merece ver o seu futuro resgatado da idade medieval.
Nota: o mais provável é entretanto surgir a desculpa do lapso, contudo essa tecla do "lapso" já desapareceu há muitos anos, de tanta vez ser utilizada...
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