No próximo fim-de-semana vai ocorrer mais um evento de extraordinária importância, o "Florestar Portugal 2015". É importante não tanto pelo facto de se realizar este ano, mas sim por se realizar de forma regular, facto que lhe confere uma ainda maior importância. É uma excelente ideia e é suportada por uma verdadeira estratégia, a qual pensa no curto, médio e longo prazo. As estratégias só o são verdadeiramente desta forma.
No seguimento do meu último comentário, sobre a RN 2000, decidi que esta era uma excelente altura para abordar o "Florestar Portugal". A razão é muito simples, ou seja a falta de estratégia das autarquias da região de Sicó, senão vejamos, quantas das autarquias da região de Sicó participam no Florestar Portugal 2015? Desafio-vos a descobrir...
As autarquias têm vários problemas, um deles é a falta de estratégia, o pensar na hora e, por vezes, pensar de acordo com a conveniência. Quando surgiu o "Florestar Portugal", foram imensas as autarquias que se juntaram a esta bela iniciativa, mas passado algum tempo muitas delas começaram a esmorecer... O que diziam que era essencial é, afinal, acessório, facto que, para mim, não é surpresa.
E não me venham com a conversa do não há dinheiro, do não há tempo, pois isso é treta. E não "mandem areia para os olhos das pessoas" nem tentem "tapar o sol com uma peneira", pois isso não cola, pelo menos comigo. Não se trata meramente de plantar árvores, sejam uma dúzia e quase que apenas para a fotografia, ou sejam milhares para algum projecto de greenwash.
Trata-se sim de gerir a floresta, plantando árvores autóctones e gerindo todo o espaço florestal. Trata-se de gerir a paisagem. Trata-se de gerir a biodiversidade. Trata-se de pugnar pela qualidade de vida e da nossa saúde física e mental.
Por tudo isto e por muito mais, plantem árvores autóctones e arranquem a porcaria dos eucaliptos, bem como as invasoras (ex. mimosas). Desenvolvimento territorial é isso e muito mais!
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