5.11.24

Um grave problema ambiental se avizinha, portanto lanço o repto!

Pode-se dizer que mesmo apesar de eu já lidar com a temática dos plásticos há muitos anos, há algo que só há poucos anos me abriu os olhos para uma das muitas problemáticas associadas aos plásticos, ou seja os microplásticos. Foi numa praia do País Basco que vi todo um areal poluído por microplásticos. A partir daí, e mesmo apesar de eu já estar consciente do problema, tudo mudou, pois comecei a investigar mais esta questão particular e a sensibilizar mais as pessoas.

Mas isso foi apenas a primeira parte, já que este ano investi mais tempo nas leituras científicas sobre este verdadeiro problema, iniciando uma outra fase, na qual já percebi, de facto, que é um d problema muito mais grave do que pensava. Os microplásticos já chegaram ao nosso organismo e isso terá efeitos muito problemáticos e a vários níveis. Os microplásticos já chegaram ao nosso sangue, às partes baixas dos homens, etc. Só daqui a uma ou duas décadas as pessoas vão perceber a gravidade do que aí vem, daí ser fundamental mitigar desde já o problema. 

E o que veem nestas três fotografias representa um grave problema que se está a expandir em espaços públicos e privados, quase sempre em falsos espaços verdes, pois um espaço verde não inclui plástico e afins. Pelo facto do problema não ser ainda actualmente reconhecido na sociedade, lanço aqui um repto a todos os municípios da região de Sicó e todos os restantes, o de banirem pisos sintéticos, vulgo "relva" sintética dos espaços verdes e afins. A degradação desta "relva" sintética produz microplásticos e isso é uma ameaça factual à nossa saúde, daí o repto à mobilização e acção.



Quanto aos particulares que colocam "relva" sintética nos "jardins" das suas casas, façam um favor a vós próprios, retirem a mesma a coloquem estrato herbáceo e arbustivo, com espécies autóctones e sem grande manutenção e necessidade de água. Há uma grande diferença entre um jardim/espaço verde e um espaço com "relva" sintética. Não chamem jardim ao que se vê na imagem abaixo, pois não o é, é sim outra coisa.


Fonte: Facebook 



 

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