4.4.23

Não sei se hei-de rir, se hei de chorar com este caso: um dejá vu previsível...



Foi em 2011 que fui surpreendido por algo que não lembra a ninguém, pelo menos num país de gente competente. Nessa altura um trabalho que eu tinha elaborado no âmbito da minha tese de mestrado, foi utilizado por uma autarquia. Até aqui tudo bem, já que o trabalho em causa foi dedicado às gentes de Alvaiázere e Ansião, dado o facto da área que estudei se localizar em ambos os municípios. A questão é que o meu trabalho não foi referenciado como a base daquele percurso pedestre, facto que o torna um alegado plágio que em 2011 denunciei aqui. Mais abaixo têm em destaque as páginas da tese onde apresentei o percurso pedestre em causa. A situação nunca foi regularizada nem me foi apresentado um pedido de desculpas.

Mal eu sabia que em 2022 a novela ia ter continuidade. Desta vez o que aconteceu é o que podem observar nas primeiras três imagens. O que é que tem? Bem, primeiro o meu trabalho não é referenciado. Segundo, trata-se de um projecto que envolveu fundos nacionais. Terceiro, tendo parte dos conteúdos sido alegadamente copiados, estes foram mal copiados. A placa que se vê na imagem pretende destacar um megalapiás que não corresponde ao que está à frente deste, o qual foi baptizado como o "tochas". O "homem velho" é outro, situado mais abaixo e que na altura que tirei esta foto nem acesso tinha. Podem ver nas imagens abaixo os nomes dos megalapiás daquela área.

E a tradução com a ajuda do "tradutor" do google está um mimo... Nunca mais aprendem a utilizar os serviços de tradutores a sério. E com os termos científicos é de bradar aos céus este tipo de "tradução"...

Depois admiram-se com a migração ou emigração dos jovens qualificados naturais da região, que vão para outras paragens. Sorte em sobreviver aqui.





 

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