Indo directo ao assunto, há anos atrás, quando foi elaborado o projecto de requalificação urbana da Vila de Alvaiázere, o autarca local, Paulo Tito Morgado, teve a ideia, e bem, de colocar novos tipos de ecopontos, ou ilhas ecológicas, naquela Vila. Já lá vão alguns anos e o que deveriam ser ecopontos, são afinal fantasmas de ecopontos, pois estes "ecopontos" nunca tiveram utilização. Confusos?
Projectos chave na mão, esse é um dos problemas. Má gestão de um dossiê importante, esse é outro problema. O responsável político desse grave erro de gestão é o respectivo autarca. Dos dois grupos de ecopontos que vi, todos eles estavam encerrados, não sendo possível abrir nenhum. A única utilização que esta infra-estrutura está a ter, resume-se a um destes pontos de recolha de resíduos indiferenciados (3 para ecopontos e 1 para resíduos indiferenciados), situado à frente de um restaurante. Imagino que, para retirar o lixo dali seja necessário trazer uma máquina e uma carrinha, para carregar tudo e depois transferir para caixotes do lixo. Estranho também que todos estes "fantasmas" estejam identificados como sendo de recolha de resíduos indiferenciados, tal a confusão do conceito "ilha ecológica" e solidez do conceito "ecofantasma". Só não estranho tudo isto porque o autarca respectivo sempre teve um discurso baseado no greenwash.
Palavras para quê?
1 comentário:
é sempre a GRANDE distância entre o oportunismo e aquilo que as populações necessitam....
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