18.6.25

Quem será o/a badalhoco/a?!


Há alguns dias estava eu descansado num banco em Ansião quando de repente reparei em algo que me irritou profundamente. Quem será o/a badalhoco/a que se senta ali, fuma um cigarro e recorrentemente coloca ali a pirisca? Será que este ou esta badalhoca não tem um caixote do lixo para colocar o lixo? Será que o/a badalhoco/a não sabe que além de ser uma porcalhice, é ilegal? Qual o respeito que esta gente tem pelos outros? Já pensaram se, por exemplo, um filho vosso se senta ali e pega neste cocktail poluente?

 

13.6.25

Os carvalhos merecem protecção, portanto toca a assinar esta petição!! E partilhem sff


Vamos ajudar a proteger estes monumentos naturais vivos? Assinem por favor a seguinte petição:


O texto da petição é este:

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,

Os signatários vêm por este meio solicitar a V. Ex.ª que submeta à consideração desse hemiciclo, a casa da 
democracia portuguesa, a urgente necessidade de criação de um enquadramento legal que assegure a protecção
 efectiva dos carvalhos autóctones portugueses e das formações florestais naturais onde estes se inserem.

A degradação e desaparecimento progressivo dos carvalhais — habitats únicos e de elevado valor ecológico,
 climático, paisagístico e cultural — resulta da ausência de legislação nacional específica, que permita salvaguardar
 estes ecossistemas singulares da pressão crescente sobre o uso do solo, do corte indiscriminado, da expansão 
de monoculturas e da proliferação de espécies exóticas invasoras.

A presente petição propõe:
- O reconhecimento legal da importância ecológica e biogeográfica dos carvalhos autóctones, com destaque 
para o carvalho-cerquinho (Quercus faginea), o carvalho-negral (Quercus pyrenaica), o carvalho-galego 
(Quercus orocantabrica) e o carvalho-de-monchique (Quercus canariensis);
- A criação de critérios técnicos claros para a sua protecção, conservação e restauro;
- A implementação de mecanismos de compensação, incentivo e apoio à conservação em propriedades privadas 
e públicas;
- A valorização do arvoredo isolado e das florestas climácicas com importância ecológica, genética e patrimonial.

Num contexto de alterações climáticas e perda de biodiversidade, proteger os carvalhos autóctones é também
 investir na resiliência do território e na preservação da identidade natural de Portugal."


 

9.6.25

Porquê este ódio para com as ervas?


Há uns dias vinha de Ferreira do Zêzere, já a entrar em Alvaiázere, quando me deparei com algo que me fez parar o carro e fazer este registo fotográfico. Numa primeira olhadela se calhar não notam nada, mas a imagem tem muito que se lhe diga. Só como curiosidade, ali mais à frente tem uma peregrina de Santiago. Mais adiante está um tractor...
Se repararem na berma do lado esquerdo estão aquelas belas flores vermelhas, as papoilas, enquanto que do lado direito as mesmas já foram cortadas. Parece que não sabemos conviver bem com as ervas, considerando as mesmas como um mal, embora sejam precisamente uma benção. Gastamos milhares de euros em coisas sem nexo, que além de não nos beneficiarem, prejudicam-nos. A simples passagem dos carros faz  controle, portanto para quê insistir nisto que se vê na fotografia?

 

5.6.25

A cura para uma democracia doente? Livros, leituras e literacia!



Num mês onde começam em força as feiras do livro, também na região de Sicó, e no mês após um acto eleitoral que mostrou sintomas fortes de uma democracia doente, volto com o melhor que temos contra o ódio, o fascismo e a ignorância, ou seja os livros e a cultura. Não é por acaso que abordo regularmente a questão dos livros, é sim propositadamente, pois uma população informada a formada é imune aos encantadores de burros.
Eis então mais 5 entradas na minha biblioteca pessoal. Arte como terapia, um livro especial que tinha mesmo de trazer comigo da livraria. Segue-se um tema também complexo, sobre o Médio Oriente, com mais este "acrescento" para a compreensão de algo complexo a todos os níveis.



Depois dois livros em bom português, livres do desacordo ortográfico e sobre dois temas tão importantes como a ciência e os museus. Ambos escritos por mulheres. Serão leituras fáceis e desejadas.


Por último um livro daqueles "pesados" e densos, que exigem calma e tempo para compreender, de facto, o que se lê. Um dos autores, o mais conhecido dos dois, tem perdido a minha consideração, pois nota-se que já está naquela fase em que os neurónios já queimaram. Contudo é importante ler livros como este, pois só nos expondo a ideias é que as podemos compreender e elaborar as nossas próprias ideias.
Agora já sabem, visitem as feiras dos livros, as livrarias, as bibliotecas municipais. E ofereçam livros, pois é algo de muito importante para que tenhamos uma sociedade mais informada e menos susceptível a encantadores de burros.