Dada a importância da notícia, deixo-vos a mesma sem que seja necessário eu fazer algum comentário:
«“Problemas na sociedade” poderão ter ditado suspensão
Cimenteira de Figueiró dos Vinhos desaparece da lista PIN
A cimenteira de Figueiró dos Vinhos já não se encontra na lista online dos Projectos de Interesse Nacional-PIN. Fontes ligadas ao empreendimento confidenciaram ao JORNAL DE LEIRIA que o projecto pode ter sido suspenso. Em Abril, o projecto, avaliado em 166 milhões de euros, ainda figurava na lista online da Aicep- Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, como um dos PIN em acompanhamento.
Questionada sobre a razão da retirada da infra-estrutura do documento, a agência preferiu não sepronunciar. A falta de enquadramento legal para a auto-suficiência energética da cimenteira, uma das mais-valias deste projecto, é uma das razões que poderá ter levado a esta situação, avança uma fonte. “Um dos pressupostos deste projecto era ser energeticamente sustentável, o que implicava a produção de energia eólica para abastecer a fábrica”. “Não deve haver esse cumprimento, porque não há legislação sobre o auto-consumo das entidades.” Outra fonte justificou a saída da cimenteira da lista de PIN com problemas entre sócios e a incapacidade das pedreiras para abastecer a unidade de transformação. “Os fornecedores de materiais para as pedreiras estão com dificuldade em receber as facturas”, adianta.
O vereador Álvaro Gonçalves sabe “há mais de dois meses” que a cimenteira não figura na lista dos PIN. Sublinha que “os únicos pressupostos indispensáveis aos estatutos PIN são a credibilidade dos promotores e características do próprio projecto”. Refere também que os promotores fizeram alterações na composição da sociedade e sempre que há alguma alteração desse género o projecto é suspenso. “Mas continuamos a pugnar para que a cimenteira seja uma realidade”. Até ao final do ano, o autarca prevê que a questão esteja ultrapassada.
Espanhóis afastam portugueses
A empresa portuguesa Esvap e a espanhola Aricam formaram uma holding, denominada Instituto de Reservas Geológicas. Esta entidade criou por sua vez a sociedade Cimentaurus, para desenvolver o projecto na freguesia de Aguda. Até dia 19 de Maio, Manuela Lourenço geriu a Cimentaurus com outros dois gerentes espanhóis. A partir dessa data, a gerência espanhola passou uma procuração a António Valejo, para representar a sociedade. Até ao fecho da edição, não foi possível ouvir o novo gestor sobre a suspensão do projecto da lista PIN e Manuela Lourenço também não se quis pronunciar. »
Jornal de Leiria, Edição 1271, 20 de Novembro de 2008
Obviamente que não resisto a dizer que gigantes com pés de barro caem depressa, resta ver se vai ser completamente diluído....
A região fica a ganhar com este tombo de um projecto ridículo sob todos os pontos de vista!
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