6.1.21

Infelizmente é a excepção...



Durante o dia é difícil conseguir tirar uma fotografia destas, sem carros estacionados ou parados por ali, no passeio. Podia ter tirado uma fotografia com o passeio cheio de carros, irritando com isso os prevaricadores (não me afecta nem me inibe!), contudo preferi tirar uma fotografia sem carros no passeio, de forma a que o impacto visual seja maior quando ali passarem e se depararem com carros no vosso caminho.

É um mal necessário. Falo, claro, dos pilaretes, aqueles que desapareceram ou foram retirados. Eram e são a única forma de impedir o abuso de tantos automobilistas. E esses automobilistas são nossos conhecidos... Eu não tenho problema em confrontá-los, contudo, e mais uma vez, sou uma excepção à regra, já que a grande maioria acaba por, de facto, tolerar esta pouca vergonha, mesmo apesar de publicamente dizer que é uma vergonha. Ficam quietinhos no seu cantinho a continuam a tolerar algo que tem de ser combatido, ou seja combater a invasão do espaço pedonal por parte de veículos vários. E não há mas, nem desculpas esfarrapadas, nem piscas ligados para desculpar uma infracção que se tornou um cancro dos centros urbanos.

aqui abordei esta temática e também no caso de Ansião. Já confrontei pessoas que tristemente ainda tentaram fazer de uma vergonha uma virtude e algo de socialmente aceitável. Não é! Continuarei a falar desta temática até que ela exista, já que é lesiva para todos nós. É uma vergonha tanta gente estacionar no passeio e invadir o espaço pedonal, é uma vergonha tanta preguiça, tanto comodismo e tanta recusa em estacionar devidamente o carro e andar 300 ou 400 metros. Quando se questionarem o que nos diferencia dos países mais desenvolvidos, lembrem-se que é esta mentalidade e esta atitude do "que se lixe",  do "que não há problema", do "que ninguém multa" que nos diferencia, para pior, dos mais desenvolvidos. No caso ansianense, que conheço por demais, não consigo perceber como é que há gente que vive a 1 km do trabalho e pega no carro para ir trabalhar, dia após dia, estacionando tantas vezes em cima do passeio, ou até estacionando indevidamente no l ugar para deficientes. Não concebem andar a pé ou de bicicleta na ida para o trabalho, já que isso, para eles e para elas, é sinal de gente pobre e de suposta falta de reconhecimento social. Triste...






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