28.8.25

Ler, dar a ler e promover as leituras!

Volto então à temática dos livros, a qual apesar de não garantir muitas visualizações, garante a passagem de uma mensagem fundamental, ou seja a necessidade imperiosa de lermos e incentivarmos a leitura, seja influenciando, seja apelando ao uso das bibliotecas municipais, onde estão à vossa espera livros suficientes para ler até não poder mais.

Mas vamos à fornada. Inicio com um livro que até há umas semanas era, para mim, desconhecido. Após ter comentado nas redes sociais sobre um livro já aqui destacado, a "Primavera silenciosa", de Rachel Carlson, entre conhecidos, eis que um colega geógrafo americano, já de idade, me falou do "Our synthetic environment", dizendo que era também uma referência por lá e equiparado à Primavera Silenciosa. Sabendo que o colega é um reputado geógrafo, eis que fui a uma livraria e mandei vir. Demorou umas semanas mas tive sorte, pois ainda havia um algures. Foi escrito na década de 60 e estou desejoso de o ler.

Depois segue-se um outro, que encontrei aquando da referida visita à livraria. Abri, constatei que era interessante e que não padecia do desacordo ortográfico, portanto veio comigo. É bom lermos coisas diferentes para nos ajudar a pensar de forma mais abrangente.



Segue-se não um livro, mas sim uma revista, a qual conheci há 1 ano numa papelaria centenária de Viana do Castelo, entretanto fechada por reforma dos proprietários. A partir daí comecei a acompanhar esta revista e pedi a uma papelaria de mais perto que a mandasse vir. Assim fizeram e já cá cantam 3. Porque também é importante ler em outras línguas de desenferrujar o francês com uma revista muito interessante.




 

23.8.25

Não ficou mal, diga-se!



Ainda não tinha ido a Penela após a finalização da obra do estacionamento, mas estava deveras curioso para perceber se a obra em causa tinha ficado enquadrada na paisagem urbana de Penela. Obras deste tipo são sempre um risco, pois podem desvirtuar a identidade local. 
Após ali estar uns minutos e ter percorrido toda a área em ambos os patamares, pude finalmente fazer uma avaliação pessoal da obra. Numa primeira análise julgo que conseguiu não desvirtuar a área em causa. Tenho de ver se tenho fotos anteriores, para fazer uma comparação. Se tivesse tido tempo teria feito os registos fotográficos que tanto gosto de fazer antes de uma obra, para depois repetir finalizada a obra. Porque a memória dos lugares também se faz de registos fotográficos!

 

19.8.25

O Caminho de Santiago


Quem tem a sorte de andar pelo campo sabe que é comum nos depararmos com caminhantes vários, seja dos caminhos de Fátima, dos caminhos de Santiago ou de "meras" caminhadas. Este Verão cruzei-me com muita gente, uns deu para meter conversa, tal como aconteceu com um jovem checo que passava na Gramatinha. Houve apenas um caso onde a caminhante, já de idade, nem um boa tarde disse, passando em silêncio, nos Netos (traçado alegadamente adulterado por certos interesses...). A regra geral é que o pessoal é porreiro, independentemente da nacionalidade. Já me cruzei com muitas nacionalidades, caso de Sul coreanos, americanos, ingleses, alemães, etc.
Caminhar é algo de bom para o corpo e para a mente e Sicó tem muito e belo para ser palmilhado, portanto fica a sugestão, a de pegarem numas sapatilhas e fazer caminhadas regulares, sozinhos e/ou acompanhados. Temos uma paisagem bela para contemplar!!!

14.8.25

São muitas e bonitas!


Não sei muito sobre borboletas, sei apenas que são importantes, que são bonitas e que devemos fazer tudo para que, tal como outras espécies, tenham direito ao seu espaço natural. Nas últimas semanas, e devido ao trabalho de campo, tenho passado muito tempo onde mais gosto, a palmilhar o território que mais gosto, daí ter tido a possibilidade de ver centenas de borboletas e de várias cores. É, para mim, algo de mágico vivenciar a Natureza, a qual passa cada vez mais ao lado de cada vez mais pessoas, alheadas da mesma, com tudo o que de negativo isso acarreta e aos vários níveis. Por isso vos faço uma sugestão, aplicável a miúdos e graúdos, pesquisar sobre espécies de borboletas, sobre as borboletas que temos na região de Sicó, sobre o seu papel nos ecossistemas e no quanto felizes podemos ser ao passar mais tempo a desfrutar do mundo natural.



 

10.8.25

Bravos jovens que ajudam a proteger a floresta de Sicó!


Foi há poucos dias que me cruzei com estes jovens, eu em trabalho de campo e eles em trabalho de vigilância florestal. Eu a pé e eles de bicicleta. Acabámos por estar a falar uns minutos antes de eles seguirem outro trajecto.
Há 24 anos era eu a fazer este trabalho, mas de mota, numa das Suzuki´s TS que havia para o efeito. Aplaudo estes jovens e os seus pais, pois o que estes jovens fazem é importante e ajuda a moldar, no bom sentido, as suas formas de estar no território, conhecendo e protegendo o mesmo. E actualmente isto é ainda mais importante, já que as gerações mais novas têm-se afastado do mundo natural, culpa das gerações mais velhas, diga-se. É fundamental que todos estejamos próximos do mundo natural, pois só assim o compreendemos e percebemos a importância de o proteger e valorizar!

 

5.8.25

Porcalhões!


Não me conformo com este cenário, daí vir aqui novamente insistir na questão. Mesmo havendo vários locais para a deposição destes tipos de resíduos, ou mesmo sendo disponibilizados sacos próprios para resíduos, há uns badalhocos que só concebem fazer isto que se vê na imagem, em Ansião. Uns porcos que pegam numa carrinha e entram num estradão para despejar estes resíduos por ali. Infelizmente é ainda muito comum haver porcos deste género, que além de serem uns badalhocos, não respeitam Ansião e não se respeitam a si próprios.
Até quando continuaremos a ter porcos deste tipo em Ansião? Não, não há desculpas!!! Têm o ecocentro, têm contentores espalhados pelo concelho, têm a possibilidade de pedir sacos para a recolha dos resíduos de construção, têm campanhas de sensibilização, e contudo preferem ser porcos. Não têm vergonha?!
Quanto à próxima imagem, é na ribeira, no troço entre a Constantina e a Ribeira do Açor, onde um outro badalhoco teve a ideia de ir depositar dois sacos com sabe-se lá o quê dentro. Bestas quadradas!