É um tema que me preocupa já há alguns anos, tendo começado basicamente com o conhecido roubo de potes de azeite antigos que por vezes vamos observando em alguns jardins. Ou então o roubo daqueles belos azulejos grossos e muito antigos que ainda se vêm em algumas casas.
Infelizmente as velharias/antiguidades, que representam um rico património também na região de Sicó, são cada vez mais um alvo de saqueadores do património, resultando isto numa perda significativa de recursos que bem utilizados seriam uma mais valia para a região.
Outro dia, num dos meus frequentes passeios pela região de Sicó, passei num local onde há poucos meses foi roubada uma nora, este facto foi inclusivé notícia num jornal local. Aproveitei para parar e ver in loco a triste realidade. Por esta altura das duas uma, ou a nora já está em algum jardim distante ou então está à venha da internet (façam uma busca e vejam a triste realidade...).
Embora algumas destas vendas sejam legais, há concerteza muitas ilegais, pois é quase que impossível saber da proveniência/fonte de algumas destas velharias/antiguidades.
A nora que dantes embelezava este poço, ainda em pleno funcionamento, foi apenas mais uma a desaparecer, algo que me entristece pois é mais uma perda a lamentar. Terá sido, porventura, a localização desta nora que terá facilitado o seu destino, já que era num local ermo. Infelizmente acontece o mesmo dentro de algumas localidades....
É difícil saber o que fazer nestes casos, mais atenção, talvez um registo em cada uma destas peças, de forma a dificultar o seu roubo. Enfim, é algo que lanço à discussão de todos vós.
O melhor será mesmo esconder muito deste património, pois só assim os saqueadores de património terão a sua tarefa dificultada. Mas não chega, há que não falar da existência deste património a estranhos, pois há-os há escuta...
Infelizmente, e para piorar, mesmo entidades públicas da região de Sicó cometem erros que apenas facilitam a tarefa dos saqueadores do património. Falo em especial da atitude que teve há poucos meses o Município de Alvaiázere, já que disponibilizou a localização de património valioso através do Google Earth. É uma atitude que lamento, pois não foi devidamente ponderada.
Além disso resta saber se houve autorização de alguns privados para que parte do seu património, que deveria ter sido salvaguardado em algumas situações específicas, fosse disponibilizado a todos nós. É algo simples de compreender, pois há coisas que nunca devem ser divulgadas, umas porque são valiosas demais, outras porque primeiro deverá ser elaborado um plano de acção com vista à sua salvaguarda.
Mesmo os cidadãos nunca devem divulgar património susceptível de ser roubado ou afectado em termos de integridade, fica o aviso e o conselho a todos vós.
Há que estar atento a estranhos que andem a olhar de forma suspeita para o património que é susceptível de ser roubado, como infelizmente foi o caso na nora acima referida.
Há que estar atento a estranhos que andem a olhar de forma suspeita para o património que é susceptível de ser roubado, como infelizmente foi o caso na nora acima referida.
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