23.12.23
20.12.23
Assim não vamos lá...
16.12.23
Abater árvores autóctones? Falem com os especialistas, em Alvaiázere...
Quando fui alertado para esta situação acreditei e não fiquei nada surpreendido, já que afinal é em Alvaiázere, onde o abate de árvores autóctones é comum e tem longa tradição. Desta vez foi, como de costume, num local idílico, com a desculpa esfarrapada das faixas de protecção de incêndios. Afectou-se a galeria ripícula e não só, foi tudo a eito a regra e esquadro. Quem mandou fazer esta besteira nunca deve ter visto os incêndios que ali costumam ser recorrentes, os quais não queimam a galeria ripícula. Num dos últimos incêndios que ali andei, enquanto BV, ardeu tudo menos a galeria ripícula. O que fizeram aqui foi uma burrice chapada que vai ter o efeito inverso. Além de não servir para proteger nada, vai facilitar ainda mais a expansão das invasoras e exóticas naquele local, inclusivamente na galeria ripícula. Será que esta gente não estuda isto?! Isto é básico!!!
Relativamente a esta questão da parolice das faixas a regra e esquadro, onde a regra é arrasar tudo sem critério, é algo de infelizmente comum, este é apenas mais um lamentável exemplo que em nada dignifica os organismos estatais e locais.
Sinto vergonha de ver mais este atentado à biodiversidade, já devidamente denunciado por outra pessoa que valoriza o património arbóreo. Sinto vergonha do que esta gente está a fazer ao país e à região a todos os níveis. Ganhem vergonha na cara!
12.12.23
Ai fizeram borrada?! Agora... aguentem-se à bronca!!!
5.12.23
Muito orgulho e alguma desilusão!
1.12.23
27.11.23
Orçamento Participativo de Pombal: apelo ao voto e breves notas sobre o OP
Falo aqui regularmente, e já há alguns anos, dos Orçamentos Participativos dos vários municípios da região de Sicó. Desta vez falo sobre o OP de Pombal, que está em fase de votação. Façam o favor de votar!
Há 2 dias estive a falar precisamente sobre o OP de Pombal com alguém de Pombal, mais concretamente sobre algumas dúvidas sobre o processo e sobre um dos projectos em particular, portanto nada como vir falar disso aqui, já que se justifica plenamente. É um tema que considero muito interessante e que é importante falar especialmente nestes primeiros anos de OP, já que se tem visto muita chico espertice nos vários OP´s municipais.
Mas vamos então ao OP de Pombal. Foram submetidos cerca de 32 projectos (muito bom este número!) e seguiram para votação cerca de 11 destes projectos (nada mau!). Um dos pontos que me apercebi quando estive a dar uma vista de olhos no OP é o facto de não ser fácil perceber logo quem são os promotores dos projectos, portanto fica o reparo para o próximo OP. Outro dos pontos foi a diversidade de projectos apresentados, facto a salientar e a aplaudir.
Não pretendo aqui esmiuçar sobre os projectos, de forma a que se sintam curiosos ir dar uma vista de olhos sobre os mesmos (os que seguiram para votação mas também os que se ficaram pela primeira fase). Quero apenas destacar aqui, de forma crítica, um dos projectos, já que me parece que o mesmo não se adequa a um OP, especialmente tento em conta a entidade promotora do mesmo. Falo, claro, do projecto P-Bike. E por favor, deixem-se de estrangeirismos!!!
A filosofia dos OP´s é serem pessoas individuais, associações ou afins da sociedade civil a propor projectos vários. Não é filosofia dos OP´s serem as entidades públicas a proporem projectos... Os OP´s não podem servir para arranjar dinheiro para colmatar o orçamento municipal. Este projecto nem era suposto aparecer no OP. O promotor do projecto poderia sim optar por fazer algo muito simples, ou seja destinar uma verba de apoio a quem quisesse comprar bicicletas eléctricas (ou convencionais) para usar no seu dia-a-dia. Por isso mesmo fica a dica ao promotor do projecto para que faça um estudo desta ideia, de forma a num próximo orçamento municipal a incluir já de forma devidamente planeada e de forma a que possa ter sucesso. É uma ideia que pode ajudar a tirar centenas de carros do centro da cidade, já que actualmente a bicicleta eléctrica (e convencional...) é uma boa opção para muitas das viagens curtas e médias que tanta gente faz diariamente.
23.11.23
Faz algum sentido?
18.11.23
Gráficos chocantes para reflectir sobre demografia e tudo mais...
13.11.23
Marquem nas vossas agendas sff!
10.11.23
Afirmar que é medíocre até é um elogio...
5.11.23
Uma mina a céu aberto em Pousaflores, Ansião? Vamos mostrar à empresa que não queremos! Participem!!
27.10.23
Sobre a iliteracia ambiental...
Volto mais uma vez à temática dos livros. Apesar de sempre que publico algo sobre livros ter poucas visualizações, esse facto apenas me motiva a escrever mais sobre livros, sobre literacia ambiental e tudo o que orbita em redor dos mesmos.
Desta vez inicio com duas fotografias de uma livraria no Reino Unido, a qual visitei há poucos dias num tempo livre entre apresentações do congresso a que fui por ali. Fiquei impressionado com a quantidade de livros disponíveis sobre a questão "Natureza" e sobre a diversidade da mesma. E também com a diversidade dentro da mesma. Em Portugal ocorre já há muitos anos um esvaziamento de livros da temática "Natureza" das prateleiras das livrarias, cenário que é a regra. Sendo eu alguém que compra bastantes livros, fico triste ser tão difícil encontrar livros desta temática nas várias livrarias. Mas naquela livraria, no Reino Unido, havia centenas à escolha e a preços acessíveis q.b. Apetecia-me literalmente trazer dezenas de livros debaixo do braço, mas só pude trazer dois, dado o espaço limitado na mochila.
Mas voltando atrás, este cenário estende-se às bibliotecas municipais, que têm pouca oferta de livros sobre o mundo natural. Neste caso, e nas últimas duas décadas, tenho dado um contributo para reverter o cenário em algumas bibliotecas municipais, nomeadamente aquela que mais me diz e que alguns saberão.
Mas vamos então às novas entradas na minha biblioteca. O primeiro livro trata de uma questão para mim fundamental, ou seja educar as crianças e aproximá-las do mundo natural de uma forma pedagógica. Mesmo sendo eu um pedagogo com experiência nesta temática, gosto de aprender mais e melhor com obras como esta, que me apresentam outras perspectivas que só me irão enriquecer e fazer ser uma melhor pessoa.
Depois uma novidade que ainda não tinha na minha biblioteca. Uma obra que nos mostra o mundo animal na perspectiva das suas viagens e do seu sentido de navegação. Já pensaram que nós, para ir de um local a outro mais longínquo, só o conseguimos fazer com a ajuda de ferramentas de navegação? Já pensaram como é que por exemplo uma ave consegue percorrer milhares de km sem qualquer aparelho de navegação a ajudar? Incrível, não é?
17.10.23
Participem na discussão pública do projecto "Defesa contra cheias de Pombal"
13.10.23
9.10.23
Falar do património natural de Sicó lá fora!
4.10.23
Uma mina a céu aberto, em Rede Natura 2000? Sim, o autarca de Alvaiázere, alegado defensor da biodiversidade, apoia!
1.10.23
26.9.23
Penela está a montar um pseudo eco Frankenstein!!!
Em Agosto já tinha reparado que tinham cortado muita vegetação na Serra do Monte de Vez, em Penela, e dessa vez pensei por alto que seria eventualmente por causa dos incêndios, mesmo que fosse algo de parvo, diga-se.
Desta vez, e já em Setembro, aquando de uns dias de trabalho de campo na região, vi que se notava mais e telefonei a um colega do Grupo Protecção Sicó, já que tendo em conta que eu passo pouco tempo na região, nada melhor do que perguntar a quem, além de passar tempo, sabe e se interessa pelo que aqui acontece.
Confesso que fiquei perplexo depois de perceber para que é que estão a arrasar o topo da serra. Fiquei indignado e furioso com esta destruição do património natural, cultural e paisagístico de Sicó, tudo para ganhar uns tostões. É a triste sina de Sicó, vários autarcas que não sabem como potenciar todo este património, facilitam a destruição/degradação o mesmo em busca de uns tostões, quiçá para gastar em esgotos, manilhas e afins.
O autarca de Penela desilude-me de uma forma que, diga-se, esperava, já que poucos meses depois de entrar em funções afirmou que preferia que Penela fosse um dormitório em vez de um território vazio. Foi a sua imagem de marca em termos de dizer ao que vem. Uma prova da sua inabilidade e incompetência para gerir este território. Um discurso de promotor imobiliário ou de construtor em vez de um discurso de um autarca. Poderia ter dito que tem um território com baixa densidade populacional e que iria potenciar todo este património natural, ganhando a economia com isso e ganhando população que viria com essa atractividade. Mas não, este autarca mostra que não sabe fazer isso e o que sabe fazer é afectar gravemente a integridade do património e da paisagem em prol de uns tostões. Não consegue melhor, é a triste sina de Penela.
Mas o que é que está a ser feito ali, perguntam vocês. Bem, aqui está o que estão a fazer. É uma absoluta vergonha!!! Se não sabe. como potenciar todo este património, dedique-se ao sector imobiliário caro autarca de Penela e deixe o cargo para quem sabe o honra o legado patrimonial de Penela. Discurso de promotor imobiliário já tem... Chega de prejudicar o futuro de Penela e de destruir postos de trabalho ligados ao turismo e afins!
Esta lenga lenga da descarbonização tem de acabar, pois já chega de destruir património. Quando os interesses pegam na moda dita eco, a destruição não tem fim...21.9.23
Se é certo que os atropelamentos podem acontecer, também é certo que temos de parar!
Este mocho não teve essa sorte, pois o desfecho foi o pior possível. Quando vi que havia algo no meio da estrada, à saída de Ansião, após o Casal Novo, rumo a Alvaiázere, abrandei e logo parei quando vi que era um mocho. Vi que já estava a ficar rígido e tinha várias fracturas. Infelizmente não teve hipótese, pois o impacto foi forte e isso ditou o seu infeliz destino. Não sei quem o atropelou, sei apenas que quem o atropelou não parou para, pelo menos, o retirar da estrada e o levar para um local digno. Foi o que eu fiz, pois peguei nele e subi o talude da berma da estrada para ali o deixar de forma condigna.
Se é certo que não temos a culpa de atropelar animais, sejam eles aves ou outros, também é certo que é nossa obrigação parar para, primeiro, ver se está vivo, depois, não estando vivo, retirá-lo da estrada e levar o mesmo para a berma ou para um terreno adjacente à via. Pensem nisto por favor!
17.9.23
LLEERR!!
Para terminar, por agora, um outro livro deveras interessante, sobre o Adriático. O Adriático é uma região que adoro, especialmente pela questão do carso. Conheço parte do Adriático, daí a paixão por esta região e o gosto em trazer este livro comigo. Agora toca a pegar em livros e a ler os mesmos!
13.9.23
Por uma Educação Ambiental Forte!
9.9.23
Um paradigma em mudança?
5.9.23
Projecto Recicla Soure 5 anos depois
Em 2018 falei aqui do projecto Recicla Soure, aquando da fase de implantação deste projecto. Passados 5 anos volto ao assunto, após ter passado ali novamente há umas semanas e parado para perceber como estava a correr. Este ponto de recolha de resíduos está situado à saída das Degracias, havendo outro igual no lugar dos Baixos. Gostei de ver que as coisas estão mais compostas, contudo, e olhando para a sinalética, fica a dúvida sobre o horário de deposição dos resíduos. Fica a dica para a correcção do problema...