28.10.22
24.10.22
O BUPi é o reflexo da realidade em Sicó...
Mas vamos aos factos. Há quem menospreze e memorize a importância de termos um cadastro predial de todos os terrenos em Portugal, mas, diga-se, quem faz isso não percebe patavina de ordenamento do território.
O ordenamento do território é como uma equação com imensas variáveis estruturantes, sendo que o cadastro predial é uma dessas mesmas variáveis estruturantes. Sem ela a equação não fica completa e não se chega aos melhores resultados. Enquanto mantivermos esta mentalidade pouco favorável ao cadastro predial, iremos manter irresolúvel um problema estrutural do país, o qual dificulta imensamente o planeamento e a gestão territorial. E o curioso é que os mesmos que veem com maus olhos o cadastro predial, são os mesmos que elogiam os países mais avançados, onde, imagine-se, o cadastro predial já existe há muitos anos... Outros que menosprezam este assunto, queixaram-se aquando dos incêndios deste ano...
Urge alterar o paradigma e termos rapidamente uma cobertura a 100% do nosso território, pois todos ganham com isso e ninguém perde!
19.10.22
Isto pode ajudar a agricultura da região de Sicó, divulguem por favor!
Ontem mesmo, foi quando me pediram o favor de divulgar algo que vi logo que claramente valia a pena divulgar através dos meus canais, nomeadamente o azinheiragate. Trata-se de uma oportunidade que tem um duplo mérito, ajudar jovens agricultores e ajudar a potenciar os produtos agrícolas tradicionais também da região de Sicó.
Transcrevo a parte da mensagem que pode ter interesse:
"... valorização de vários alimentos endógenos, e estamos a precisar de parceiros para o consórcio, nomeadamente:
- Ter projecto IFAP financiado com número fiscal de pessoa colectiva (ou seja, projecto agrícola instalado em empresa);
- Empresa detida pelo jovem agricultor e certificada como PME pelo IAPMEI;
- Empresa fazer declarações mensais de rendimento (DMR) à SS nas quais conste o salário do jovem agricultor.
14.10.22
Toda a verdade sobre o assassino de árvores das Cavadas!
10.10.22
Bibliotecas itinerantes e livros, uma dupla maravilhosa!
O segundo livro retrata uma figura incontornável, seja no domínio da arquitectura paisagista, seja no ordenamento do território. Uma obra que importa termos nas nossas bibliotecas, dada a importância dos seus conteúdos.
E, por último, um livro que me chamou à atenção logo que ouvi falar dele numa entrevista com o autor na feira do livro de Lisboa. Eis que há poucos dias fui propositadamente a uma livraria para ver se o encontrava e tive a sorte de rapidamente o detectar numa prateleira. A ordem de leitura dos livros que vou comprando não é linear, pois isso depende do momento, da vontade e de outros factores que podem adiar a leitura dos mesmos, contudo suspeito que daqui a 2 ou 3 semanas vou pegar neste último e rapidamente será devorado pelos olhos, além de processado pelo cérebro, esse belo orgão que muitos poupam...
6.10.22
Se tivesse sido feita, o cenário seria outro...
Era uma questão que andava para falar há muito tempo aqui no azinheiragate, contudo foi sendo adiada por vários motivos, um deles andar sempre a esquecer-me de tirar uma fotografia para enquadrar o comentário. Há poucos dias, e numa muito breve passagem por Ansião, parei no parque verde para um lanche naquelas mesas de madeira que temos à nossa disposição, e lá tirei as fotos enquanto comia e me deliciava com o momento onde a saudade bateu forte...
Mas vamos então ao que me traz aqui hoje. Há uns anitos, aquando das obras no IC8, nas quais foi finalmente eliminado o perigoso cruzamento neste sector do IC8 e feito o nó principal de entrada na Vila de Ansião, houve algo que não foi feito e deveria ter sido feito. Algo que representaria um planeamento atempado deste local e uma melhoria na mobilidade no curto, médio e longo prazo. E melhoria da qualidade de vida também...
De que falo? Bem, falo de uma passagem pedonal inferior, tal como o agora túnel pelo qual passamos quando vamos de Ansião para a Sarzedela ou vice-versa. Teria sido muito fácil criar no seguimento do caminho que veem na imagem, uma passagem inferior que desse para a Rua de Lameiras Além da Ponte. Seria uma passagem que retiraria um garrote que vai apertando desde então e que limita quem anda a pé ou de bicicleta entre estes sectores a Norte e a Sul do IC8. Daria vida a esta área e facilitaria o trânsito pedonal e modos suaves, mas o facto é que não houve o planeamento ou a visão que permitissem que esta obra pudesse ser feita. Não tendo sido feita a passagem, condenou-se esta área a um estrangulamento que prejudica tudo e todos. E provavelmente só daqui a mais 20 ou 30 anos é que muitos vão perceber a falta de tal passagem.
É por essas e por outras que o planeamento e ordenamento do território é tão importante. As vistas curtas pagam-se caro...