Apesar de vivermos num planeta extraordinário, fruto de um equilíbrio de condições que permite que vivamos nele, raras vezes paramos para pensar, de facto, neste mesmo planeta e em tudo o que isso significa. Mesmo apesar do conhecimento sobre este mesmo planeta, nossa casa, ser cada vez maior (embora ainda com muitas lacunas, caso dos oceanos por exemplo...), continuamos a insistir numa retórica de que façamos o mal que fizermos, a ciência resolve todos os desequilíbrios que andamos a promover com a nossa acção nefasta diária sobre este mesmo planeta. Infelizmente a ciência não resolve tudo, facto que certas ideologias teimam em querer negar, de forma a continuarmos numa (i)lógica de "compro, logo existo".
Não é fácil lidar com tudo isto, especialmente quando o nosso papel, de comunicadores, é mostrar que o mais importante é preservar um fundamental equilíbrio ambiental neste extraordinário planeta, e não manter um sistema económico predatório deste mesmo planeta. Há quem se deixe levar por esta retórica do "consome o que te apetecer, sem limites", que a ciência resolve. Não resolve, ponto!
O desafio que vos lanço é que num dos próximos dias parem num local como este da fotografia (com vista para a Serra de Sicó) e simplesmente contemplem o que veem com os vossos olhos. Um mergulho na Natureza, envolvidos nas muitas maravilhas que esta nos proporciona, é o melhor para nos inspirar e recarregar aquela coisa que dá pelo nome de cérebro... O mundo real é a maior inspiração, tudo o restante está a jusante. No centro da vossa vida está este belo planeta, pensem bem nisso no vosso dia-a-dia...
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