Estávamos em Janeiro de 2019
quando aqui abordei o mau estado da Praça Marquês de Pombal, na cidade de
Pombal. Lajes partidas, carros a circular num espaço nobre e, portanto, um cenário
que envergonhava a todos. Há poucas semanas, e após uma longa ausência, voltei
aquela praça, já que se trata de uma área bastante aprazível e com interesse
histórico e arquitectónico. Eis que fiquei estupefacto com o que vi... A praça
já estava arranjada, contudo há ali um elemento estranho que fere a identidade
da praça e da região de Sicó. Os políticos, os projectistas e os arquitectos
que trabalharam neste projecto provaram mais uma vez que não alcançam o básico,
ou seja feriram a identidade do local. A região de Sicó é uma região cársica,
ou seja tem no calcário um dos seus traços identitários. Eu não tenho dúvidas
em afirmar que Sicó tem no calcário a sua matriz identitária base. Por isto
mesmo não compreendo esta insistência em trazer granito para aqui. Granito?!
Não faz sentido!!! Temos muito que evoluir também neste domínio... A cada obra
que passa, a identidade da região vai sendo obliterada...
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