Na região de Sicó ainda existem muitos exemplares daquilo a que se pode chamar como árvores monumentais. A da foto é uma bela oliveira situada pelos lados de Alvaiázere, mas poderia ser em qualquer parte da região de Sicó.
Infelizmente os municípios não têm apostado na preservação e na classificação destes belos exemplares do arvoredo da região de Sicó. São importantes a vários níveis, desde a botânica ao turismo. São raríssimos os exemplares que estão devidamente catalogados e classificados nos respectivos Planos Directores Municipais, algo de incompreensível. Das vezes que tentei sensibilizar para a classificação de alguns exemplares, a reacção foi de desinteresse, sendo que vi que essa possível classificação era encarada como um possível estorvo...
Em tempo de eleições muitos fazem-se de amigos da Natureza, contudo não são consequentes e rapidamente esquecem as suas próprias palavras. Das raras ocasiões onde surgem na notícia é apenas para aparecer na foto, com uma enchada na mão, a plantar uma árvore num qualquer jardim, de fato e gravata...
E nós, o que podemos fazer para reverter este esquecimento deste imenso património? Exigir a sua valorização e a sua protecção! Podemos inclusivamente pedir a classificação de exemplares monumentais, algo que não é difícil de se fazer. Havendo vontade e um bocadito de tempo faz-se! E se precisarem de ajuda, pode ser que se arranje.
Porque as árvores são dos mais belos monumentos naturais, há que pugnar pela protecção dos mesmos. Cada árvore que nasce é mais uma homenagem a este belo planeta em que vivemos. Plantar espécies autóctones deveria ser um acto natural por parte de cada um de nós. Carvalhos, azinheiras, sobreiros, loureiros, nogueiras, castanheiros, freixos e muitos outros mais podem ocupar o seu espaço, seja em terrenos desflorestados, seja em terrenos ocupados pela praga dos eucaliptos.
A árvore é um berço da vida!
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