É um comentário que pretende fundamentalmente promover uma reflexão sobre o poder da televisão, no bom e no mau sentido, na região de Sicó.
Eventos como a Feira dos Pinhões, em Ansião, são território prodigioso para a vinda de canais televisivos à região de Sicó. A vinda de um qualquer canal significa milhares de visitantes e, melhor, enormes dividendos para os comerciantes da região. Resumindo, é algo de indiscutivelmente muito positivo e com enorme potencial económico. Claro que em termos de marketing territorial também pode ser um enorme trunfo, caso a estratégia seja bem estruturada.
Só não aprecio o facto de as televisões acabarem por se servir destes eventos para ganhar dezenas de milhar de euros com a injecção forçada das chamadas telefónicas (facturam anualmente milhões de euros...). Para as televisões estas festas são um meio para chegar a um fim, lucro puro e duro.
Eventos como a Feira dos Pinhões, em Ansião, são território prodigioso para a vinda de canais televisivos à região de Sicó. A vinda de um qualquer canal significa milhares de visitantes e, melhor, enormes dividendos para os comerciantes da região. Resumindo, é algo de indiscutivelmente muito positivo e com enorme potencial económico. Claro que em termos de marketing territorial também pode ser um enorme trunfo, caso a estratégia seja bem estruturada.
Só não aprecio o facto de as televisões acabarem por se servir destes eventos para ganhar dezenas de milhar de euros com a injecção forçada das chamadas telefónicas (facturam anualmente milhões de euros...). Para as televisões estas festas são um meio para chegar a um fim, lucro puro e duro.
Mas indo aquilo que me moveu a escrever este comentário, será que não conseguimos inovar, de forma a criar outros eventos que façam as televisões cá vir, e sem que isso passe por lhes pagar um cachet? Será que não conseguimos inovar e, assim, sermos diferentes dos outros? Claro que somos, mas para isso é preciso querer e saber trabalhar. Inovação territorial é algo que ainda não está muito em voga pela região de Sicó, mas felizmente que temos matéria-prima. Resta saber se as entidades públicas e privadas a conseguem potenciar devidamente.
Há também uma questão que tem de ser falada, ou seja o facto de neste tipo de eventos não haver virtualmente um regulamento que impeça a venda de produtos que nada têm a ver com o tradicional, confundindo-se com uma vulgar feira. Deveria haver um regulamento que impedisse algo como o que se vê na foto seguinte...
Se é um evento dedicado à tradição, porque não se favorece exclusivamente a mesma? Lembro-me há uns tempos, quando em Santiago da Guarda se organizou um evento no Castelo (Feira Quinhentista), com quase tudo devidamente enquadrado à época, inclusivamente a alimentação, lá fora estava uma roulote de kebabs a competir com o... tradicional!
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