Cada vez mais me convenço que o meu amigo Tito Morgado seria um bom presidente de câmara ali pelos lados do Allgarve. Em termos de ordenamento do território boa parte do mal já está feito por aqueles lados, portanto a gestão deste autarca não seria tão desastrosa por ali, tal como tem sido até agora a gestão de boa parte dos autarcas do Algarve.
Em Alvaiázere o ordenamento do território é, na minha opinião, uma mera palavra vã. Há sim desordenamento do território, consubstanciado, por exemplo, em claras e públicas, violações do PDM.
Mas não é de ordenamento do território que venho aqui falar. Desta vez vou mostrar algo que vale a pena ser público, já que só é conhecido por algumas pessoas em Alvaiázere e pouco mais. Sei que na comunidade geográfica portuguesa, e quiçá, brasileira, o conhecimento deste peculiar caso vai representar motivo de boas gargalhadas, dada a sua peculiaridade.
Indo então directo ao assunto, o qual já estava na calha há uns tempos, este é mais um caso que irá concerteza ficar nos anais da história autárquica, pois não é todos os dias que vemos algo do género. Portugal é um mar de surpresas, um pouco por todos os concelhos deste belo país, pois em cada canto encontramos preciosidades a realçar.
Este exemplo que agora destaco é, na minha opinião, uma situação que demonstra um tique francamente narcisista de Paulo Morgado. É certo que o mar já andou por estes lados, mas isso foi há uns milhões de anos atrás. Equívoco geográfico meu caro?
É certo que há concelhos onde faz todo o sentido haver vias de comunicação baptizadas como "via litoral", mas Alvaiázere claramente não é um desses, pois está longe do mar. Mas a pedra de toque é mesmo o km zero, símbolo máximo da prepotência de um autarca mais do que polémico.
Ironia das ironias é que esta "Alvaiázere litoral" nunca irá passar de uma mera intenção que não passará à prática, pois as ideias peregrinas valem o que valem. É apenas mais um bluff deste autarca que em ano de eleições vai ter de prestar contas ao eleitorado.
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