Após visita ao local e através do diálogo com vários moradores, chega-se muito facilmente à conclusão que as afirmações do meu amigo Tito Morgado, no que se refere ao caso adiante referido, não correspondem à verdade, algo que este meu grande amigo infelizmente já nos habituou.
Começando pelo início da história:
«Ovelhas e cabras albergadas no meio do casario em Alvaiázere
Moradores denunciam “currais clandestinos”
Moradores denunciam “currais clandestinos”
Moscas, barulho e um mau cheiro “insuportável” abalam a “tranquilidade e o bem-estar” de
alguns moradores de Aveleira, Alvaiázere, que habitam paredesmeias com um curral de ovinos e caprinos. A queixa partiu de Joaquim Silveiro e Maria dos Anjos Silveiro, que dizem ter perdido o sossego desde que em 2005, ao lado da sua casa, foi construído um barracão. Garantem que o espaço, inicialmente destinado a guardar alfaias agrícolas, está a servir de exploração de gado ovino e caprino. De acordo com os moradores, os “currais clandestinos” “não estão em conformidade com a lei em vigor e são um atentado à saúde pública”. No local existe uma fonte onde algumas pessoas se abastecem, mas que “por norma está em mau estado, com resíduos das cargas e descargas de animais”. O mau cheiro e o barulho dos camiões que transportam animais de madrugada não os deixa dormir, acrescentam. De acordo com o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, a Divisão de Intervenção Veterinária de Leiria recebeu em Janeiro de 2007 uma carta de Joaquim Silveirio, denunciando o caso. O Ministério informou a delegada de Saúde, já que a missiva referia problemas de saúde pública.
Fernanda Pinheiro, técnica de saúde ambiental do Centro de Saúde de Alvaiázere, confirma ter visitado o local em Outubro de 2007. Depois dessa visita, a técnica explicou à delegada de Saúde que havia prejuízo para o queixoso. A delegada pediu por sua vez à autarquia que notificasse o proprietário. “Pensava que o caso tivesse ficado resolvido”, diz Fernanda Pinheiro.
O presidente da autarquia, Paulo Tito Morgado, explica que o barracão em causa tem mais de
30 anos e só alberga animais quando o proprietário tem excesso de gado. Além disso, após várias visitas feitas ao local, “apenas uma vez” foram detectados ovinos e caprinos no referido barracão, nota o presidente. “A curto prazo a situação estará resolvida”, acredita o autarca.»
In: Jornal de Leiria, edição 1276alguns moradores de Aveleira, Alvaiázere, que habitam paredesmeias com um curral de ovinos e caprinos. A queixa partiu de Joaquim Silveiro e Maria dos Anjos Silveiro, que dizem ter perdido o sossego desde que em 2005, ao lado da sua casa, foi construído um barracão. Garantem que o espaço, inicialmente destinado a guardar alfaias agrícolas, está a servir de exploração de gado ovino e caprino. De acordo com os moradores, os “currais clandestinos” “não estão em conformidade com a lei em vigor e são um atentado à saúde pública”. No local existe uma fonte onde algumas pessoas se abastecem, mas que “por norma está em mau estado, com resíduos das cargas e descargas de animais”. O mau cheiro e o barulho dos camiões que transportam animais de madrugada não os deixa dormir, acrescentam. De acordo com o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, a Divisão de Intervenção Veterinária de Leiria recebeu em Janeiro de 2007 uma carta de Joaquim Silveirio, denunciando o caso. O Ministério informou a delegada de Saúde, já que a missiva referia problemas de saúde pública.
Fernanda Pinheiro, técnica de saúde ambiental do Centro de Saúde de Alvaiázere, confirma ter visitado o local em Outubro de 2007. Depois dessa visita, a técnica explicou à delegada de Saúde que havia prejuízo para o queixoso. A delegada pediu por sua vez à autarquia que notificasse o proprietário. “Pensava que o caso tivesse ficado resolvido”, diz Fernanda Pinheiro.
O presidente da autarquia, Paulo Tito Morgado, explica que o barracão em causa tem mais de
30 anos e só alberga animais quando o proprietário tem excesso de gado. Além disso, após várias visitas feitas ao local, “apenas uma vez” foram detectados ovinos e caprinos no referido barracão, nota o presidente. “A curto prazo a situação estará resolvida”, acredita o autarca.»
Obviamente que vemos que aqui há contradições entre o que os habitantes dizem e o que o meu estimado amigo Tito Morgado diz, mas nada melhor do que ir ao local e constatar os factos:
- É falso que o barracão em causa tenha mais do que 30 anos, efectivamente tem pouco mais do que 5 anos e é efectivamente uma obra ilegal, já que foi licenciada para armazém de alfaias agrícolas.
- É falso que só alberga animais quando o proprietário tem excesso de gado, já que efectivamente é um curral utilizado de forma permanente no meio de um lugar e não usado apenas uma vez.
- Além destes factos, constatei que mais abaixo, no meio de um pinhal está a ser feita uma obra, do mesmo dono do curral, a qual não me parece que seja legal, já que não tem o aviso obrigatório de obra, será que é mais um curral ilegal?
Seguem-se as imagens do caso, pois uma imagem vale mais do que mil palavras e o meu amigo Tito Morgado frequentemente é desmentido com fotos e/ou vídeos que mostram que muitas das suas afirmações não correspondem à realidade constatada no terreno, arruinando a sua credibilidade enquanto autarca.
Mesmo quem nunca trabalhou nas obras sabe bem ver que esta obra é recente.... felizmente que eu já trabalhei nas obras e sei bem do que falo!
Que coisa é aquela lá no meio dos pinheiros, outro curral ilegal em construção, onde está a respectiva licença?
É lamentável que situações como esta ainda ocorram em vários locais, Alvaiázere é apenas um bom local de estudo onde se podem encontrar várias situações como esta, lesivas para as populações e para o ambiente (irei apresentar muitas mais...). São casos como este que descredibilizam em grande parte quem nos (des)governa, felizmente que, no caso de Alvaiázere, se começa a assistir a uma contra-corrente que visa acabar com mentalidades de tipo autoritário que pensam que o tempo do quero, posso e mando, ainda é actual....
Os meus parabéns a quem, como eu, não se resigna, pautando-se por uma postura correcta e que visa só e apenas resolver os seus (nossos) problemas do dia-a-dia, contrariando desta forma mentalidades do tempo do fascismo.
Quem não deve não teme, portanto não sejam passivos em situações como esta, sejam sim activos, só assim o país anda para a frente!
Uma coisa concordo com o Tito Morgado, a situação vai ser resolvida no curto prazo, mas não é devido à sua acção, vai ser sim devido à acção de cidadãos livres e imparciais, onde me incluo ...eu!!
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