É sempre com prazer que falo sobre turismo, e espero estar a altura com esta contribuição para o enriquecimento deste blog.
O ecoturismo representa uma das modalidades de turismo de maior interesse na sociedade contemporânea, envolvendo o contacto do ser humano com a natureza preservada e contribuindo à conservação do meio ambiente no local visitado.
A Organização Mundial do Turismo (site em inglês) define o Turismo sustentável como “aquele ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais”.
O turismo sustentável e o ecoturismo constituem-se como um dos grandes desafios deste Século e, provavelmente, a grande oportunidade de Portugal.
Desde há alguns anos que se vem a discutir a importância que o turismo tem no panorama nacional. Muitos analistas chegam mesmo a avançar que o futuro do país passa pela aposta no turismo. A nossa vocação turística resulta de várias condições excepcionais, entre elas, as condições climáticas, mas também das características culturais e paisagísticas. No cenário das Terras de Sicó uma vez que não dispomos da dupla “sol e praia” teremos de ser capazes de atrair turistas e visitantes que procurem novas experiências, novos destinos, enriquecimento cultural e gastronómico. Actualmente o sector do turismo tende a fugir dos lugares comuns, da massificação, dos conceitos repetitivos, procurando como alternativas cada vez mais a diferenciação e a qualidade, fruto do desenvolvimento dos transportes e das tecnologias de informação. Este novo paradigma pode ser a grande oportunidade da região para se desenvolver e qualificar para um turismo mais expressivo, já que dispomos de excelentes recursos naturais, de boas estruturas rodoviárias. Não podemos continuar a desculparmo-nos por sermos uma região isolada e sem acessos, é tempo de apostar forte. No entanto, só se conseguirá um bom resultado se se investir na qualificação dos recursos humanos, numa promoção clara, objectiva e responsável, na requalificação das nossas aldeias, é preciso apostar forte nestes factores chave. Contudo a aposta no turismo pode falhar se não houver esta aposta na diferenciação e num investimento responsável, possível com a mudança de prioridades dos empresários. É necessário captar o investimento privado e esta visão deverá ser compartilhada pelos actores locais. A formação e qualificação deverão ser o aspecto mais importante para se encontrar um modelo de diferenciação e qualificação assente numa autêntica visão estratégica. Enfrentamos pois o desafio de desenvolver um turismo sustentável, que pressupõe uma diversificação da oferta e do aumento substancial da qualidade do serviço. Teremos de ser capazes de encontrar a excelência do serviço para que consigamos surpreender quem nos visita. É com esta dinâmica que podemos colocar a região em lugar de destaque no panorama nacional, e aproveitar os últimos dados do trade turístico que evidenciam um crescimento turístico da zona centro do país.
Aproximam-se a passos largos novas campanhas autárquicas, espero que os candidatos falem do cluster turismo com cabeça, tronco e membros e não o utilizem como receita para todos os males conceptualizando-o reconceptualizando-o, fazendo dele uma receita para todos os males, não sabendo na maioria das vezes do que falam. O Turismo é uma economia de arrasto que pode e deve potenciar o desenvolvimento regional mas deve ser planeado e estruturado conscientemente.»
Autor: Sérgio Ferreira
Para terminar refiro apenas algo que vos poderá interessar, já que infelizmente a política em Portugal é vergonhosa. A determinada altura o Sérgio trabalhou numa entidade pública, mas certa pessoa lobbista que trabalhava nesta mesma entidade pública, quando soube que o Sérgio era de outro partido, ostracisou-o por isso e colocou-o num canto durante 9 meses sem que lhe dessem nada para fazer. Perdeu a entidade pública e perdeu o povo do município onde o Sérgio trabalhou, porquê? Simples, porque há muitas pessoas que se servem dos organismos públicos, desonrando o país e servindo-se destas mesmas entidades para fazer o que bem entendem, servindo não o povo mas sim os seus interesses privados. Desta forma impedem quem tem talento como o Sérgio trabalhe em prol da sociedade!