6.9.22

A melhor forma de lutar contra a má fé dos pseudo oligarcas e seus lacaios é pugnar pela literacia ambiental!

Há umas semanas fui surpreendido por algumas afirmações de alegados apoiantes, lacaios, de pseudo oligarcas, as quais visavam tentar denegrir a minha imagem enquanto profissional íntegro e activista do património natural. Disso irei falar mais em pormenor brevemente. Para já fica uma pequena lição sobre habitats e sobre a lei que está por detrás deles. Adoro desmistificar mitos rurais que alguns, verdadeiros, labregos continuam a querer propagar por uma população pouco informada em termos de ambiente e lei ambiental. Quem não sabe sobre habitats nem sobre a lei tem algumas desculpas para não saber do que fala, contudo quando não se sabe e se anda a difamar o meu nome para tentar fugir à lei e às polémicas, aí a coisa já é grave, muito grave.
Mas vamos aos factos. As tais afirmações tinham a ver com uma alegada culpa de uma azinheira, que supostamente estorvava o trânsito de carros de bombeiros, na dimensão da área recentemente ardida na região de Sicó. Ora, só um burro, dos grandes, pode fazer tal afirmação. Quem tem um cérebro informa-se e facilmente chega aos factos. Primeiro, é que é ridículo culpar uma árvore pela área ardida. Depois há a questão dos habitats, já que parte da região de Sicó é parte integrante da Rede Natura 2000, sítio Sicó/Alvaiázere.
Sobre esses habitats, nomeadamente o azinhal (9340) e o carvalhal (9240), há fichas onde consta tudo o que é preciso saber. Entre o que há para saber, há as orientações de gestão, onde constam alguns factos que são basicamente uma bofetada de luva branca na cara destes apoiantes de interesses obscuros. Há quem ache que ser burro é uma virtude, quando afinal é um defeito (sem desrespeito aos asininos).
Passo a destacar alguns dos factos importantes:



 Fonte: https://www.icnf.pt/api/file/doc/581fcc6e4a578bef




Fonte: https://www.icnf.pt/api/file/doc/60da003bce5f57b1



Isto faz-me lembrar a minha longa luta em prol do património e em prol do ordenamento do território, mais concretamente as minhas frequentes participações em processos de discussão pública, nomeadamente no âmbito dos Planos Directores Municipais da região de Sicó, com vista à sua melhoria. Deixo aqui dois exemplos do que falo. Para alguns dos burros que empranham pelos ouvidos, sem se preocupar em saber a verdade dos factos, deixo-vos com apenas parte do que escrevi em 2014, num documento que é público:


Resumindo, enquanto vocês, ignorantes, estavam sentadinhos no sofá, eu e outros mais pugnávamos pela resolução de problemas, caso da falta de ordenamento do território, caso da questão dos incêndios florestais (e não só). Nesta última questão, dos incêndios florestais, já eu falava há 8 anos na necessária transposição das Orientações de Gestão da RN2000, com vista, entre outros, à mitigação dos incêndios florestais. E nessa altura, curiosamente, eu era também bombeiro voluntário (22 anos a servir a causa). Aliar a teoria à prática é a melhor arma contra gente ignorante. Combatendo a ignorância/iliteracia, o problema resolve-se, portanto, meus caros, eduquem-se ou sejam educados, a bem ou à luva branca. Virem agora com afirmações criminosas, tentando tapar o sol com uma peneira, é algo que não tolero e que irei combater com todo o meu conhecimento e frontalidade. Já sabem ao que vou, portanto preparem-se para tempos difíceis (ainda mais). 
Ao contrário dos lacaios que andam a empranhar pelos ouvidos e a tentar criar uma realidade virtual, para branquear a realidade e os factos públicos, eu não me deixo levar em cantigas. Mas verdade seja dita, ser burro é um direito, difamar é que já é crime...
Foi bom isto ter acontecido, já que estas e outras afirmações mostram o jogo que uma família de pseudo  oligarcas está a fazer. Criar e difundir mentiras, "sem dar muito nas vistas", para que o enredo deles se vá consolidando. Contudo eu sou bom a descobrir marosgas e ainda melhor a denunciar as mesmas...


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