Nota: fotografia meramente de enquadramento, à entrada da estrada de acesso ao parque eólico da Serra de Alvaiázere.
Foi uma notícia que considero muito importante no que concerne ao ordenamento do território em Portugal, não se cingindo afinal à região de Sicó. Curiosamente ainda não vi nenhuma nota sobre a notícia nos jornais locais ou regionais, algo que em parte de deve concerteza à pressão de alguns lóbis para que o facto não se saiba. Infelizmente para estes mesmos lóbis, anuncio aqui no azinheiragate a notícia que em poucas horas chegará à imprensa local, regional e, quiçá, nacional.
Não sei ao certo quando foi interposto o processo judicial que fez com que o parque eólico da Serra de Alvaiázere "parasse", muito embora parte já estivesse meio parado desde a minha denúncia (e outras) em Dezembro último sobre irregularidades em dois dos locais de implantação das torres (além de muitas outras irregularidades que por exemplo já conseguiram cancelar duas torres planeadas, imagine-se, dentro do perímetro de um monumento arqueológico de valor internacional...).
Neste preciso momento estão montadas duas torres e a restante obra está praticamente parada, algo que me alegra tendo em conta que o processo deste parque eólico tem irregularidades tão graves que até me espanta ter demorado tanto tempo até que mandassem parar (de novo) as obras.
Comecei a alertar para este caso há 3 anos, sendo que há 2 anos coloquei no youtube alguns vídeos a alertar para o grave caso. Na altura alguns lobistas chamaram-me nomes feios e tentaram descredibilizar-me, mas não tiveram sucesso algum (já me esquecia que na altura fui também alvo de ameaças à integridade física através da internet sob o anonimato...).
Soube há poucos dias de uma história que mostra bem o desespero de alguns destes lobistas, desde há algum tempo andam a fazer contra-informação, imagine-se que até dizem aos idosos de um lar que eu sou contra o parque eólico porque não gosto de Alvaiázere e porque será algum tipo de vingança contra terceiros... Só conseguem fazer este género de acções com pessoas com pouca ou nenhuma literacia, pois todas as outras pessoas sabem o quanto gosto de Alvaiázere, o quanto já fiz, faço e irei fazer por Alvaiázere e que o que faço é contra lóbis corruptos que pairam por aqueles lados. Eu não me vendo!
Voltando à questão do parque eólico, penso que está a desenrolar-se uma acção judicial que poderá de alguma forma mostrar que os parque eólicos não podem ser feitos em áreas tão frágeis e valiosas como é o caso da Serra de Alvaiázere. Não sei qual é que irá ser o desfecho, pois os lóbis têm ainda muito poder, mas uma coisa é certa, estamos a fazer-lhes frente e a mostrar que as regras são tendencialmente para cumprir e não para enfeitar, isto no que concerne ao ordenamento do território, património arqueológico, natural, etc.
Voltando à questão do parque eólico, penso que está a desenrolar-se uma acção judicial que poderá de alguma forma mostrar que os parque eólicos não podem ser feitos em áreas tão frágeis e valiosas como é o caso da Serra de Alvaiázere. Não sei qual é que irá ser o desfecho, pois os lóbis têm ainda muito poder, mas uma coisa é certa, estamos a fazer-lhes frente e a mostrar que as regras são tendencialmente para cumprir e não para enfeitar, isto no que concerne ao ordenamento do território, património arqueológico, natural, etc.
Ouvi dizer que já há milhões de prejuízo, algo demagógico e profundamente lamentável de referir, pois prejuízo é a Serra andar a ser expoliada do seu património, de valor internacional. O prejuízo é apenas para os lóbis que andam a depradar a Serra de Alvaiázere do seu valiosíssimo património, por isso não tenhamos pena destes.
Já para não falar que prejuízo é esta Serra ser um ícone internacional e nunca ter sido aproveitado este mesmo potencial a favor das populações, isso já não é referido pelos lóbis....
A questão aqui é uma questão de justiça, não acreditem na história das energias alternativas, já que o que está em jogo aqui é o interesse financeiro de alguns. Há alternativas, para este parque eólico, em locais que não destroem nada comparado com o que ali está a ser destruído!
Para já não me vou alongar neste tema, já que daqui a breves dias haverá novos desenvolvimentos...
Só para finalizar, algo que apesar de já fora do tema de hoje me dá imenso prazer, algo que me (nos) é permitido porque eu cumpro as demais regras morais, éticas e profissionais, o que me move é o amor pelo país, pelas suas gentes e por tudo aquilo que nos permite, enquanto espécie, usufruir deste belo planeta de uma forma sustentável. A liberdade de expressão e o dever de cidadania permitem-nos expressar as nossas opiniões e defender o nosso país de traidores e sem medo de represálias de lóbis corruptos, por isso mesmo digo a uma pessoa em especial que curiosamente ocasionalmente lê este blog (apesar de não me suportar...), é uma questão de tempo até a justiça te bater à porta, pensa nisso! O dinheiro não compra tudo, por mais que penses que compra.
Um dos pontos fortes do povo português é que bem informado nunca se vende e nunca troca um património secular por um punhado de notas que mais não servem para comprar ilusões efémeras, isto mesmo que este mesmo povo passe mal. O património não é efémero, além disso consegue-se ganhar muito dinheiro usufruindo deste mesmo património de uma forma sustentada no espaço e no tempo, ganhando assim as populações com isso.