27.7.19

Regulação da publicidade Vs paisagem urbana


Tinha esta foto em espera para logo que possível pudesse falar nesta questão sinalética publicitária e dos suportes publicitários em meio urbano. É um tema que me começou a interessar no tempo da faculdade, onde estudámos ao de leve muitos exemplos associados quer à sinalética publicitária, quer dos suportes publicitários respectivos. Vi de tudo, bons e maus exemplos e comecei a compreender o impacto positivo ou negativo, ou mesmo irrelevante, de muitos sinais publicitários que invadem a paisagem urbana. Como em tudo, no meio é que está a virtude e há que criar regras nos regulamentos municipais que visem a regulação da publicidade, evitando assim casos curiosos. Sabem ao menos se os vossos regulamentos municipais contemplam medidas que visam a regulação neste âmbito? Poucos serão os que sabem...
Não pretendo aqui debater a fundo esta questão, mas apenas introduzir a mesma, já que ao que me lembro nunca dissertei aqui sobre esta temática. A sugestão é simples, começarem a focar a vossa atenção nos painéis publicitários, de todos os tipos e dimensões que encontrem na vossa vila ou cidade (como é o caso ilustrado pela foto acima). Vejam exemplos positivos, irrelevantes ou mesmo bizarros e depois digam de vossa justiça. Se me forem enviados conteúdos relevantes, poderei elaborar um novo comentário com base nos mesmos. A paisagem urbana tem muitas curiosodades, algumas delas surgem através da publicidade e dos suportes publicitários.
Relativamente ao que observam na fotografia que ilustra este comentário, tenho uma opinião simples, a de que é demasiada informação num mesmo espaço. Além disso não me parece que a localização seja a melhor...

22.7.19

A importância dos orçamentos participativos!


Porque insisto neste tema ano após ano, perguntam vocês. Simples, porque se trata de uma ferramenta fundamental da cidadania activa e da democracia participativa!
Ah, e tal já houve batota e polémicas que só mostram que os orçamentos participativos não valem a pena! Errado!! Era expectável que especialmente nas primeiras edições houvesse episódios do tipo "chico-espertice". Diria até que são as denominadas "dores de crescimento", passadas as quais as probabilidades de batotice começam a decrescer, dado o maior escrutínio deste tipo de processos. Ansião já teve estas "dores de crescimento", numa vez focadas na freguesia do Avelar e noutra vez na freguesia de Ansião. Enquanto que no Avelar eu soube da história ao ouvir A, B ou C sobre o que se passou, em Ansião ouvi alguém, fora de portas, a gabar-se que estava a monitorizar as votações e, assim, pressionar/gerir os votos, algo que foi factualmente uma batota/ilegalidade e falta de ética. Foi também ali que alguém que foi, até 2006, para mim uma referência, destilou ódio para com a minha pessoa por de forma indirecta ter falado na batotice feita... Essa pessoa confunde-se com uma entidade, quando uma coisa é essa pessoa e outra coisa é a entidade da qual faz parte. Foi também ali que essa pessoa, que se achava especialista em tudo, ou dito de uma outra forma aspirante a político dos ovos kinder, achou que eu não podia falar naquela situação, algo que curiosamente ia contra todos os valores que essa pessoa me transmitiu durante alguns anos. Quando se chega ao topo há o risco da pessoa se acomodar, dar as coisas como garantidas, achar que viver à sombra do passado é suficiente para manter estatuto e pensar que não é possível depois dar um grande trambulhão, degradando todo o trabalho de uma vida. Está dito, mas breve haverá mais...
Voltando ao Orçamento Participativo, desafio todos os ansianenses a propor projectos que se enquadrem no espírito e âmbito destes projectos de democracia participativa e cidadania activa. Mais uma vez, os orçamentos participativos não são para tapar buracos no orçamento municipal, tal como no passado aconteceu!
Desafio-vos a idealizar projectos das mais variadas temáticas, casos do património natural, construído, cultura, pessoas com mobilidade reduzida, literacia e muitas outras coisas mais. Associativismo, cidadãos esta é a vossa oportunidade de, mais uma vez, contribuírem para uma sociedade mais participativa! Há que ler bem o regulamento e não esperar pelos últimos dias. É fundamental que tenham um orçamento, de forma a que o projecto possa ser aprovado para votação. Digo isto porque já me aconteceu não ter um orçamento a tempo e, por isso, o projecto não ter sido aceite (uma empresa de serviços não me respondeu a um pedido de orçamento de recuperação de moinhos de vento...). Este ano vamos ver se tenho alguma ideia nova ou repito ideias antigas, caso de uma bicicleta adaptada para pessoas com mobilidade reduzida, pensada para visitas turísticas.
E não tenham medo, pois mesmo que não consigam uma ideia sólida, durante o processo irão aprender mais umas coisas, por isso, nunca perdem!
Comecem a pensar, já que vão ter tempo para amadurecer as ideias. Depois basta uma descrição do projecto, complementada com o orçamento respectivo e a ideia de projecto está pronta a ser candidatada, aprovada e votada. Todos temos a ganhar, portanto.
Quem aceita o desafio do Orçamento Participativo?! 

17.7.19

Há que credibilizar o nome "Ansião" nas redes sociais!


Hoje apetece-me falar de algo que me irrita profundamente. Se há coisa que detesto é pesquisar grupos do facebook que depois não correspondem bem ao seu nome, ou seja pesquisar por exemplo um grupo com o nome de Ansião e depois constatar que esse grupo é povoado de "posts" meramente publicitários. Se é assim porquê manter um grupo com o nome de Ansião? Mais valia alterar o nome para "publicidades inúteis de todo o tipo é aqui mesmo". 
Sou membro do grupo "Ansião" e confesso que estou saturado de denunciar spam e coisas que nada têm a ver com Ansião. Sou administrador noutros grupos do facebook e além de fazer questão em avisar que há regras e que as mesmas são para cumprir (nada de publicidade), faço questão de excluir do grupo quem não cumpre (um dos postadores de treta foi excluído de um dos grupos do qual sou administrador...). Gente, se querem grupos de publicidade, criem-nos! Há pessoas que não querem saber de regras e publicam tretas atrás de tretas.
Espero que este comentário sirva para duas coisas, a primeira é a de sensibilizar os administradores do grupo para o criar regras naquele grupo, e a segunda é a de sensibilizar quem publica treta que deixe de partilhar as suas tretas em grupos como aquele. Publiquem sim assuntos relativos a Ansião, partilhem fotografias do património, de festas, de actividades e de muitas outras coisas mais que não... publicidade/spam!




13.7.19

Quem for não se vai arrepender!


Por vezes oiço amigos a dizer que há pouca actividade cultural e afins na região de Sicó, algo que não corresponde propriamente à verdade. Há muita actividade, parte não é bem divulgada e parte apesar de divulgada acaba por não atrair o pessoal. Não falta cultura, falta sim uma cultura da cultura e da fruição. É frequente pessoal que experimenta actividades como esta ficar maravilhado e dizer: "como é que eu nunca vim a uma actividade deste tipo, o que eu tenho perdido!".
O desafio à vossa participação está feito e uma coisa vos garanto, se forem não se vão arrepender...



5.7.19

As saudades que eu já tenho...


Sim, ainda tenho destas camisolas de manga curta, mais precisamente duas. Ter dezenas delas, na sua maioria derivado de provas desportivas, significa que duram mais anos, algo que tem a sua graça na hora de as vestir.
Cada vez que visto esta camisola de manga curta, lembro-me dos bons tempos do Fim-de-semana naturalmente radical do concelho de Ansião. Participei em dois e as recordações perduram. Foi dos eventos desportivos mais bem conseguidos por parte da Câmara Municipal de Ansião. Infelizmente acabou, mas ainda espero que um dia volte...
Eram outros tempos, onde as actividades ditas radicais ainda não tinham sido democratizadas, daí terem tido um sucesso fabuloso. Além do pessoal de Ansião, vinha muito pessoal de concelhos limítrofes e não só, contribuindo para um convívio muito desejado. Naquela altura o pessoal ainda não conhecia tanto do seu território, ou melhor, não convivia tanto com o seu território. Actualmente, e felizmente, já se convive um bocadinho mais, mas mesmo assim importa conviver muito mais com o nosso território e com tudo o que ele encerra em si mesmo, desde o património natural, as suas gentes, o património construído e muito mais!
O desafio está feito...