20.12.19

Terminar o ano com cultura!


Haverá forma de queimar os últimos cartuchos do ano da melhor forma? E nem há a desculpa de se ter de gastar dinheiro para ir ver. Cultura é ir assistir, cultura é estar lá e desfrutar, cultura é mostrar que estamos cá para sermos presenteados por cultura da boa!

17.12.19

E se em vez de bugigangas oferecessem...


Por estes dias muitos andam desassossegados com a compra desalmada de prendas para o natal. Todos querem comprar algo para oferecer mas muitos não sabem bem o que comprar e vão acabar por comprar algo supérfluo, sem utilidade e feito a milhares de km de Sicó. No final, vão oferecer um objecto sem utilidade que daqui a uns tempos vai estar numa pilha de bugigangas ou mesmo no lixo. Fará isto sentido?
E se pudessem alterar este cenário? E se todos comprássemos produtos da região de Sicó para oferecer à família ou amigos próximos? E que tal um queijo? Produtos da nossa região e de qualidade não faltam. Assim oferecem algo de útil e que vai ficar na memória (e barriga...) daqueles a quem vão oferecer uma prenda na forma de produto regional. Assim além de estarem a oferecer algo de útil, estão a contribuir decisivamente para a economia local, fazendo toda a diferença e contribuindo para a manutenção e/ou criação de emprego.
Dou o exemplo de um queijo por um motivo muito simples, o facto de há poucos dias ter sido prendado com um queijo local, o qual até desconhecia, mas que até ficou bem cotado pelo meu estômago. Mas posso dar mais exemplos, lesmas!!!
Vamos comprar local?!

13.12.19

Qual preferem, esquerda ou direita?


A resposta da esmagadora maioria será só uma, direita, contudo quantos têm pugnado pela manutenção dos muros de pedra, elementos fundamentais da paisagem cultural da região de Sicó? Poucos, muito poucos.
Vejo com muita preocupação o proliferar deste atentado paisagístico na região de Sicó, daí já há alguns anos ser um activista pela manutenção dos tradicionais muros de pedra. Algumas situações são fáceis de resolver, contudo são uma minoria. A maioria são difíceis de resolver por um motivo muito simples, ou seja o facto de não haver apoios para a manutenção e recuperação dos belos muros de pedra. Há uma forma estrutural que pode facilitar a manutenção e recuperação destes muros e isso passa por um Plano de Paisagem para a região de Sicó. É um primeiro passo, fundamental, para alterar o paradigma. Fala-se algo sobre a Rede Natura 2000, contudo muito tem falhado neste domínio. Neste domínio seria interessante questionar um indivíduo que se muito se auto-elogia sobre a criação da RN2000, mas pouco ou nada diz sobre os vários falhanços da mesma. Nos últimos meses tem-se ouvido nalguns canais na criação de uma paisagem protegida, contudo são apenas zum zuns e que de pouco poderão valer sem a criação de uma ferramenta essencial para a gestão da paisagem. E obviamente que também se coloca esta questão no domínio dos Planos Directores Municipais, onde é notória a ausência de regulamentos que impossibilitem esta adulteração paisagística através dos muros de blocos.
Vamos todos pugnar pela defesa deste e de outros elementos identitários da região de Sicó?

9.12.19

Seus porcos do carvalho!


Há uns dias, e enquanto fazia o reconhecimento para um passeio pedestre, deparei-me com esta cena na Gramatinha. Por mais que me esforce, não consigo perceber o que leva alguém a fazer isto. Será que é alguém que tem palha no lugar do cérebro?!
Afinal somos ou não um país civilizado? Este tipo de situações é comum e constante, porquê? Evoluam seus porcos!!!



5.12.19

Jornalismo à Serras de Ansião


Fonte: registo fotográfico da página 7 da Edição de Outubro de 2019 do Serras de Ansião

Não é a primeira vez que abordo aqui a parcialidade jornalística do Jornal Serras de Ansião e não me admira que não seja a última. A parcialidade é algo que não rima com jornalismo. Não é surpresa para ninguém o muito forte pendor ideológico/político do Jornal Serras de Ansião e basta ver com atenção quem são os accionistas para perceber o que quero dizer com isto.
Há pouco mais do que uma semana ouvi algo que me levou a consultar a edição de Outubro do Jornal Serras de Ansião. Não acompanho este Jornal nem sequer o recomendo a ninguém, dada a sua parcialidade. Apenas quando algo me chega aos ouvidos me dou ao trabalho de ir ver de que se trata.
Tratava-se de um artigo sobre o I Congresso da Bolota de Sicó e tinha como título "O carvalho não é só bolota". Sendo eu o mentor deste congresso, realizado em parceria com a Câmara Municipal de Ansião, a qual possibilitou que a inscrição no mesmo fosse gratuita, obviamente que achei este título parcial e de pendor estritamente político.
Mas vamos aos factos, como é que alguém pode afirmar sobre este evento que o cavalho não é só bolota? Só mesmo quem não se deu ao trabalho de ler o programa do evento (que na altura da publicação do artigo não estava sequer disponível...) é que poderia afirmar algo de tão absurdo. Se houvesse seriedade, teriam esperado pela publicação do programa do evento, pois aí veriam que nunca ninguém disse que o carvalho era só bolota. Este evento tratou sobre carvalhos, azinheiras, habitats, ecossistemas, paisagem, ordenamento do território, inovação, criatividade e muitos outros aspectos.  Claramente houve alguém que não fez o TPC, ou então foi apenas a parola da trica política, que queria fazer boa figura. Além de não ter feito boa figura, teve o efeito inverso, já que fez má figura e, como se diz pelo Porto Largo, enterrou-se ainda mais. 
Dei-me ao trabalho de ler o artigo todo e até me arrepiei com as atrocidades geológicas ditas nos primeiros parágrafos. Não é nada boa ideia armarem-se em geógrafos físicos e geólogos sem se prepararem bem. Eu, enquanto ambos, ri-me à fartazana com o que ali foi dito sobre aspectos geológicos e geomorfológicos (embora não tenha graça nenhuma o que ali está escrito sobre a componente geológica e geomorfológica...). Se calhar uma leitura do capítulo relativo à geologia e à geomorfologia da minha tese de mestrado teria sido uma boa ideia, pelo menos evitaria o embaraço de ser chamado à atenção sobre tanta atrocidade geológica relatada nos primeiros parágrafos.
Mas voltando aos carvalhos, esperaria ver quem escreveu tal artigo no Jornal Serras de Ansião no I Congresso da Bolota de Sicó, contudo a sua ausência foi notada. Teria sido importante estar presente, mas afinal o que importava era lançar "lama" e "fugir", já que o jogo sujo da politiquice é assim mesmo (já sobre o Serras de Ansião, não sei se esteve algum jornalista presente e confesso que estou curioso para ver se será feita alguma referência na próxima edição...).
Lamento que assim seja, lamento o que li neste artigo e lamento profundamente a parcialidade ideológica/política do Jornal  Serras de Ansião. Lamento que haja pessoas que achem mais importante criticar um evento de interesse publico só porque foi outra força política que teve o mérito de organizar tal evento, a solo ou em parceria. Poderiam ter feito o que qualquer pessoa decente teria feito, ficar feliz pela organização de um evento importante para toda a região e a vários níveis, ambiental, cultural, económico, etc. Poderiam ter ficado bem na foto, contudo ficaram mal!
Fiquei feliz pelo facto do evento ter corrido bem, de termos tido a possibilidade de ter connosco oradores de grande qualidade e mérito (não me estou a incluir, pois eu sou apenas o João Forte de Ansião) e de termos tido uma boa casa e algumas pessoas terem vindo de longe, prova de que o evento chegou longe. No próximo anos novidades irão surgir para benefício não da força política A ou B, mas sim de todos nós e da nossa região!
Só serão credíveis quando fizerem por isso, lembrem-se disto! Há que credibilizar a imprensa local, portanto espero que este comentário ajude a mudar o paradigma, o qual só prejudica quem utiliza a imprensa local para fazer fretes políticos!

26.11.19

Livros nunca são demais!


E nada como ler para combater a ignorância e promover a literacia! Volto novamente às lides, com mais livros.
O primeiro é de um autor que sigo muito atentamente. Não sabia que estava para sair mais uma obra do colega geógrafo Jared Diamond. Fui apanhado de surpresa com esta bela novidade numa livraria de um aeroporto. Como sei que em Portugal a editora que publica as obras deste autor as traduz de acordo com o "acordo" ortográfico, sabia que a alternativa seria comprar na versão original, em inglês (onde não há patetices de "acordo" ortográfico), ou noutras línguas, tal como o espanhol. E assim foi, trouxe o livro em causa na versão traduzida em espanhol. É da forma que treino aquela língua.


O título diz tudo, daí o interesse nesta obra. Como não padece do "acordo" ortográfico, não houve dúvida em trazer este exemplar para daqui a uns dias ler e, assim, saber mais um bocadito sobre um assunto deveras interessante.


Este livro veio de uma livraria antiga em Dublin. Há umas semanas estive por lá e quando me deparei com uma bela livraria de rua, antiga, não resisti a entrar. Encontrei este livro e mesmo tendo em conta que é antigo, tem aspectos que considero relevantes o suficiente para o adquirir.
Finalizo com mais uma edição da Revista Smart Cities, que saiu para as bancas há poucos dias. Das 25 edições terá porventura a mais bela capa. Os conteúdos são os do costume, variados e de qualidade. É uma revista que escreve em bom português. A não perder!


22.11.19

Da série "mestre da ignorância"


Tinha esta guardada para mais tarde e eis que chegou a altura de dar uma lição a esta personagem que se esconde por detrás de um teclado...
Há cerca de 13 meses, abordei uma questão que considero particularmente interessante, ainda mais porque é uma questão raramente falada, seja na imprensa regular seja entre amigos. Falo, claro, da importância dos ervados e do facto de lhes darmos pouca importância em termos de espaços naturais promotores da biodiversidade". Isto, enquanto damos importância aos relvados, espaços com reduzido valor ecológico.
Poucos dias depois deste comentário, surgiram dois comentários ao meu comentário. O primeiro foi publicado e era de um geobotânico e colega de licenciatura, e o outro era de alguém que não se identificou, daí eu não o ter publicado. Contudo tenho o comentário em arquivo e achei interessante partilhar agora o mesmo, de forma a mostrar a tamanha ignorância e patetice de alguém que além de não saber escrever, era suposto saber do que fala. Curiosamente, ou não, este comentário, que está no topo destas linhas, tem uma semelhança incrível com outras centenas já enviadas, mas com outra roupagem. É caso para dizer, mestre da ignorância e da patetice.
Quando temos alguma coisa a dizer, seja ela abonatória ou não de terceiros, das duas uma, ou assumimos o que dizemos, tal como eu o faço, ou mais vale ficarmos num buraco escuro e dizermos para nós próprios que somos ignorantes e patetas. É caso para dizer, resmas de burrice...

17.11.19

Sabiam?


Utilizo este excerto do meu exemplar da primeira carta militar de Ansião, datada de 1947, para vos mostrar algo de particularmente curioso em termos de topónimos. Claro que a primeira tendência será olharem para o topónimo "Ancião", mas não é esse topónimo que me traz aqui para partilhar informação, muito embora seja interessante. No meu tempo da primária, era Ancião que escrevíamos.
Antes de tudo importa referir algo de fundamental, ou seja de que as Cartas Militares são elementos muito importantes, seja em termos de cartografia oficial, que é utilizada para tudo, seja pelo manancial de informação relevante que encerram em si, nomeadamente em termos de toponímia. 
Há uns anos descobri que me faltava uma das cartas militares de Ansião, tendo eu apenas a segunda, datada da década de 80 e a terceira, datada da primeira década deste século. Afinal havia outra, esta datada da década de 40. Na altura o meu interesse era investigar os topónimos Serra da Portela, Pousaflores e outros mais. Algumas pessoas ficaram particularmente incomodadas por eu mostrar que a Serra da Portela sempre teve esse topónimo/nome (desde a década de 40) e que uma coisa era algumas pessoas conhecerem a serra por outro nome (Anjo da Guarda) e difundirem erroneamente que o nome da Serra era Serra do Anjo da Guarda, e outra coisa era o seu nome/topónimo ser afinal Serra da Portela e omitirem o facto, contribuindo para a actual confusão de algumas pessoas. Percebi também que Pousaflores antigamente era Pousa-Flores, depois de ver documentação antiga, que não cartografia oficial.
Mas vamos ao que me traz aqui. Quando adquiri a Carta Militar em causa, a primeira de todas, descobri algo que nunca tinha ouvido falar, mas que depois de falar com o uma senhora nascida umas décadas antes de mim, percebi que o topónimo em causa lhe dizia muito.
Qual o topónimo? Precisamente o topónimo que eu mais utilizava no meu dia-a-dia, ou seja Moinho das Moitas (mas que deveria ser "Porto Largo"). Até à década de 70, mais coisa menos coisa, o Moinho das Moitas era Moinho das Velhas. E esta, hein?!

12.11.19

Chegou o dia!


Já há muito tempo que dizia para mim que este dia haveria de chegar. Ontem fui espreitar o registo e, já passados uns meses, eis que chegou a boa notícia. A Montante é finalmente uma marca registada!
É o início formal, embora ainda prudente, de um projecto que há muito faltava lançar a primeira pedra. Para isso criei uma marca, a Montante. Com ela irei fazer aquilo que mais gosto e para o qual tanto investi em termos pessoais e profissionais nos últimos anos. Os próximos meses não serão fáceis e serão de planeamento, enquanto não surgem projectos. Contudo, e muito brevemente, irei apresentar projectos a algumas entidades da região, e não só, e estarei naturalmente receptivo a quem me queira apresentar ideias ou projectos concretos de pessoas, entidades ou empresas, para, em conjunto, desenvolvermos. As parcerias são, para mim, fundamentais. 
Nem todas as actividades terão como objectivo o lucro pessoal, mas sim um objectivo maior, a mobilização e a capacitação dos cidadãos e entidades na defesa do património, com tudo o que de positivo isso pode representar a nível ambiental, cultural e/ou económico. A educação ambiental também irá entrar na equação, tal como já acontece há muitos anos, claro que, agora, de uma forma mais completa.
A primeira actividade irá ocorrer daqui a poucos dias, ou seja o I Congresso da Bolota de Sicó, através de uma parceria com a Câmara Municipal de Ansião. Nada mais me alegra do que começar deste modo esta aventura, com quem acredita nas minhas capacidades e competências e no território que fez de mim quem sou, Ansião. Que alegria!

27.10.19

O que fez a diferença este ano? O S. Pedro!


A regra é não utilizar imagens que envolvam chamas, mas apenas a destruição causada pelas mesmas, contudo abro a desejável excepção, já em pleno Outono, e prestes a acabar o dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIR 2019). Antes que façam a pergunta, eu dou a resposta, ou seja que a fotografia em causa não é de pose, mas sim uma fotografia tirada por terceiros em modo furtivo num incêndio nocturno, daqueles que alguns ignorantes na matéria dizem que não acontecem (interesses em que arda...).
Indo directamente à questão, este ano foi dos menos maus em termos de incêndios florestais, nomeadamente no que concerne a prejuízos e área ardida. Sensivelmente a cada década há um ano menos mau e isto acontece simplesmente porque o S. Pedro ajuda bastante. Não são medidas de cosmética entretanto tomadas que contribuem para um ano como este. Em termos práticos nada mudou e isso é habitual (e parece que a maioria dos portugueses se conformam na prática, com isso...). A cada ano que passa a conversa é sempre a mesma e nunca se é consequente. Quais são as causas? Muitas, já que a equação é complexa. Muitos maus políticos, poucos bons políticos, muitos interesses em jogo, nomeadamente as celuloses, que gostam de publicitar as boas práticas (que existem, mas apenas nos minoritários terrenos em que são proprietárias) e omitir as más práticas e externalidades negativas nos  terrenos maioritariamente privados, mas que alimentam as celuloses (paga o contribuinte e não bufa...). Muita irresponsabilidade de muito cidadão que, de forma activa ou passiva, contribui para o cenário actual. Muito pouco ordenamento do território (o cerne da questão!), pouco ordenamento florestal, etc, etc, etc...
E depois algo que me preocupa cada vez mais, ou seja uma agenda que indicia querer desmantelar uma estrutura voluntária, secular, que tem sido o garante da salvaguarda dos bens alheios, nomeadamente floresta. Graças a esta agenda oculta, guiada por certos interesses económicos e alguns interesses académicos, estes têm tentado impor uma estrutura paralela, também profissional e imensamente cara (bom para eles ganharem uns valentes trocos, através de estudos, assessorias e afins...), algo de curioso, já que se se investisse a sério numa estrutura profissional já existente nos corpos de bombeiros voluntários (e sapadores florestais), o problema ficava mitigado com a mesma ou melhor eficácia e a um custo muito inferior. Conheço algumas destas pessoas sem escrúpulos, guiadas pelo preconceito ideológico, que insistem em mitos urbanos e realidades ocorridas há 30 anos. E sim, nos corpos de bombeiros voluntários já há uma estrutura profissional, a qual peca apenas por pequena, com poucos direitos e muito mal paga. Em cada corpo de bombeiros, uma determinada percentagem (10 a 20%?) dos elementos é profissional, sabiam?
Claro que como em todas as organizações há problemas, e os bombeiros voluntários, enquanto organização, não são excepção, mas esses problemas nesta entidade resolvem-se, basta haver quem se queira chegar à frente. E há cada vez mais elementos a querer corrigir estes problemas a partir de dentro e a ajudar a evoluir e capacitar mais e melhor esta estrutura (tendo chatices por isso, já que há gente sentada em sofás muito confortáveis...). Não fosse a ignorância e os interesses pessoais, de entre os quais a vaidade, de alguns elementos de comando, as coisas já estariam melhor. Depois não ajuda nada ter alguém que se diz representante dos bombeiros voluntários quando afinal nem sequer é eleito por eles, mas sim por aqueles que estão sentados nos confortáveis sofás...
A melhor altura para falar disto é agora e não no Verão. Lembrem-se que nos próximo Verão há mais "festa" e se não quiserem ser cúmplices, têm não só de mudar (os que ainda insistem em ter comportamentos pirómanos) bem como exigir que as coisas mudem, nomeadamente mais e melhor ordenamento do território (que inclui a floresta e as monoculturas do eucalipto e pinheiro). É assim que conseguiremos mudar o paradigma! Portanto já sabem, no que concerne à silvicultura, têm agora uns meses para salvaguardar os vossos terrenos florestais, fazendo uma gestão racional e responsável dos mesmos.
Confesso que fui ingénuo ao pensar que, depois da tragédia humana de há 2 anos, as coisas mudariam alguma coisa. Nada mudou desde então! Nem mesmo a ignorância e maldade atroz de gente reles, que nunca pegou numa mangueira ou numa enchada para apagar um fogo e viu a tragédia da TV, sentado no sofá e depois de contrariado por quem tem opiniões fundamentadas do ponto de vista teórico e prático surge com frases como "gostava de vos ver defender a vossas teorias em frente aos familiares dos que morreram em Pedrógão". Caso para dizer, burros há muitos!

22.10.19

Isto não é o "faroeste", sabiam?


Por mais experiência que tenha no ramo de descobrir coisas estranhas, há sempre algo mais para me surpreender. Esta situação passa-se a escassos metros de uma antiga pedreira, situada ao lado do IC8, em Ansião. E é realmente curioso ver como é que alguém faz isto, pensando, quiçá, que ninguém vai reparar...
Há uns meses lembro-me de saber, através das redes sociais, da venda de um terreno que fazia parte da área de exploração da antiga pedreira, onde se situavam edifícios de apoio à mesma. Lembro-me também de um muito estranho negócio que foi a passagem de um troço de uma estrada municipal para a posse de um privado. Tudo num secretismo muito estranho, que passou ao lado do conhecimento público.
A juntar à festa, eis que o novo proprietário eventualmente achou que seria fixe fazer o que se vê na foto, ou seja fazer um desaterro e meter ali uns postes para fazer uma ponte. Isto sem qualquer autorização, facto que torna a coisa grave... No que concerne a linhas de água, não se pode fazer o que se vê na foto, pois há regras a cumprir. Só por si já é algo que me preocupa, mas há algo que me preocupa ainda mais, ou seja a presença de veículos em fim de vida por ali. O que tem de mal? Vejamos, infiltração de óleos para a linha de água e do rio Nabão. É um potencial foco de poluição, e não é de menorizar, pois os óleos são altamente poluentes!
Por esta altura o caso já deverá ter sido alvo de fiscalização, de modo a repor a legalidade e a ordem. Ansião não é o "faroeste" e eu sou muito sensível quer a questões ligadas ao (des)ordenamento do território bem como a questões ligadas à poluição e afins. Agora resta a quem cometeu a ilegalidade colher o que semeou...

13.10.19

Devolver o espaço pedonal aos peões


Gosto de andar a pé também nos espaços urbanos, seja em Ansião ou numa outra qualquer vila ou cidade em Portugal ou no estrangeiro. Já residi em vários espaços urbanos, seja por motivos de estudo, profissional ou outros mais. Já palmilhei as ruas de centenas de vilas e cidades portuguesas, europeias, sul americanas, cabo verdianas ou outras mais e há algo que me incomoda profundamente, ou seja a invasão dos espaços pedonais pelos carros. Diria que o número de carros no passeio é inversamente proporcional ao nível de civismo dos povos.
A situação que podem observar na fotografia que acompanha este comentário foi tirada em Agosto último e ilustra na plenitude o problema que me levou a escrever este comentário. Do lado esquerdo estão 4 carros em cima do passeio e mais acima estão mais uns quantos, ou seja mais de 200 euros em coimas caso fossem autuados. Infelizmente é pouco comum os condutores serem autuados ao estacionarem em cima do passeio, já que o fenómeno tornou-se o novo normal, algo de aceitável e que não deve ser apontado. Mas não é normal nem é aceitável!
Soluções? Neste caso é simples, pilaretes, pois onde estes estão ou estiveram, o problema fica mitigado e o pessoal tem mesmo de estacionar onde é legal. Andar cansa e é, para muitos, uma chatice. Levar o carro até à porta de casa, loja ou afins é uma necessidade para muitos. Depois são capazes de chegar ao final do dia e ir ao... ginásio.
Se eu não faço o mesmo? Não, não faço! Só utilizo o carro quando é mesmo necessário, pois de resto ando a pé ou de bicicleta, bem como de transportes públicos. Em Ansião só mesmo a pé, de bicicleta ou excepcionalmente de carro. Há 10 anos fiz um exercício bastante interessante que me permitiu perceber, de facto, algo de muito preocupante... E já este ano abordei esta mesma questão.
Resumindo, venham novamente os pilaretes em força na Vila de Ansião, de forma a reeducar tanto condutor e condutora sem respeito pelos peões. Mas sabem o que é mesmo estranho? Ser apontado por alguns por chamar à atenção de quem afinal não sabe viver em comunidade e de quem não sabe o que significa civismo. Já não falo sequer da questão do cumprimento das mais elementares regras do Código de Estrada...

9.10.19

Os tanques de lavar roupa!


Para quem, como eu, cresceu a ver os familiares a lavar roupa em tanques ao pé da ribeira, é normal apreciar os últimos tanques comunitários de lavar roupa que se veem na região de Sicó (e não só!). Alguns têm desaparecido, sinal dos tempos e, diria eu, sinal de alguma insensibilidade para o património.
Estes, nas imagens, são na Arrifana, e valem a pena uma visita demorada. Fiquem por ali uma horita ou duas e usufruam! Levem um livro e leiam enquanto desfrutam daquele ambiente calmo e histórico. Falta-nos parar para desfrutar e este é um de muitos dos locais onde o podem fazer. O convite está feito!


5.10.19

Larga o telemóvel e pega nos livros sff!


Não é dos comentários com mais visualizações, mas afinal isso não me interessa, o que me interessa a qualidade dos leitores, não a quantidade per si. É uma questão de cultura, este meu hábito de regularmente trazer aqui a questão "livros". Aproveitando este meu vício dos livros, aproveito para partilhar o interesse dos mesmos por quem queira.
Começo pela já referida cultura, com um livro, livre de desacordo ortográfico, que me chamou à atenção logo que os meus olhos passaram por ele. Dada uma vista de olhos, não houve dúvida, era mesmo para adquirir. É uma reflexão particularmente interessante, seja no passado, no presente ou no futuro!


Tendo eu o interesse também na temática do património construído e na arquitectura, eis que este livro, igualmente livre de desacordos ortográficos, me cativou. Espero brevemente começar a leitura atenta do mesmo.
Para finalizar, um livro que descobri numa livraria depois de subir um escadote. Estava lá no fundo, meio esquecido, algo que não compreendo dada a importância da temática dos recursos geológicos. Mais um bom investimento para a minha biblioteca pessoal, na qual só entram livros de qualidade e sem desacordo ortográfico!
Não apreciando eu aquela altura no final de Dezembro, aproveito, contudo, para vos sugerir que comprem livros, não só para vocês bem como para os vossos amigo/as. Mas não se fiquem por essa altura, mas sim pelo ano inteiro!


27.9.19

Usufruam, para vosso bem!


É uma sensação que se materializa sempre que (re)visito muitos dos meus locais de eleição na região de Sicó. Este, em especial, é conhecido de alguns de vós. Não, não é na Serra da Portela (Pousaflores). Não, não é no Outeiro (Santiago da Guarda). Muito embora sejam igualmente locais de eleição!
A sensação que falo materializa-se quando ali chego e vejo que além do pessoal não usufruir devidamente destes locais, vandaliza-os, contribuindo assim para que este cenário continue. Já visitei bastantes países nos últimos anos, muitos dos quais com características climáticas pouco propícias para o usufruto da natureza durante todo o ano, mas mesmo assim, e nesses mesmos países, o pessoal sabe desfrutar da Natureza, bem mais que nós, que somos uns priveligiados. Mesmo no Outono e no Inverno, podemos desfrutar da Natureza sem grandes condicionamentos, bastando apenas roupa própria para actividades ao ar livre com alguma chuva.
Vamos aproveitar melhor os fins-de-semana desfrutando do que melhor temos?!

23.9.19

Quintas de Sicó: potencial por explorar há demasiado tempo!



Já passaram uns meses desde a última crónica das "Quintas de Sicó" e desta vez destaco uma Quinta que conheço particularmente bem, em Ansião, onde, e já há muitos anos, passei bons momentos com gente amiga, seja num belo almoço seja num café com amigos. Desde essa altura muito mudou, para pior, tal como as fotografias o demonstram.
A Quinta das Lagoas é um activo fabuloso que nas últimas décadas se foi degradando graças a uma gestão desastrosa de políticos incompetentes, que fizeram acordos pouco vantajosos do ponto de vista do contribuinte (para não dizer outra coisa menos bonita...) com interesses privados, os quais estão a contas com a justiça, tal como é público. Como é possível uma quinta destas, situada no local estratégico, ter chegado ao que chegou?!
Este é apenas um de muitos exemplos do que tem acontecido na região de Sicó, um património fabuloso que se tem degradado por burrice (sim, burrice!) de uma classe política pouco competente. Deixamos degradar e/ou destruir o melhor que temos ao mesmo tempo que nos queixamos da falta de sorte, da alegada falta de recursos vários e do centralismo alfacinha. E depois surgimos com ideias peregrinas, que além de não fazerem melhorar as coisas, são mais uma machadada na identidade local/regional.
Espero que nos próximos anos a Quinta das Lagoas tome um novo rumo e traga não só a Ansião bem como a Sicó, mais-valias que tanto nos têm feito falta!



19.9.19

Arqueologia que vale a pena conhecer!


Em Agosto último falei do destaque que a revista National Geographic Portugal deu à arqueologia, mais precisamente às antas do Rego da Murta, em Alvaiázere. Na altura fiquei feliz pelo facto e fiquei logo com vontade de ir dar uma olhadela à exposição respectiva, a decorrer no Museu Municipal de Alvaiázere. E assim foi, pois passados poucos dias, e ao fim-de-semana, fui desfrutar, com tempo, desta exposição (e aproveitei também para ver duas outras exposições temporárias presentes naquele museu). É uma exposição catita, com peças e conteúdos fabulosos. Houve uma peça em especial que me surpreendeu, contudo não vou divulgar qual, esperando que lá vão ver e me digam se é ou não uma peça daquelas "factor uau".
Temos o mau hábito de menosprezar o que é nosso e o que é português, sendo um mau hábito que faço questão de combater há muitos anos, sendo o azinheiragate uma das formas de o fazer e de fazer chegar o património de Sicó mais longe. Agora, e nos próximos fins-de-semana, levantem o rabo do sofá e visitem não só o Museu Municipal de Alvaiázere, bem como os outros museus da região de Sicó!

14.9.19

Muito bem!


A semana europeia da mobilidade está a prestes a começar, daí ser a altura perfeita para falar de algo que me agradou de sobremaneira em Ansião. Quem me conhece sabe a ligação que tenho com as bicicletas, ou seja o facto de andar de bicicleta desde miúdo e o facto de andar de bicicleta ser, para mim, uma forma de estar na vida. Quem é inteligente utiliza a bicicleta, é um facto!
Já há mais de uma década que andava a pedir aos executivos que presidiram aos destinos da Câmara Municipal de Ansião, que disponibilizassem vários locais de estacionamento para bicicletas, nomeadamente nas sedes de freguesia. Da primeira vez que abordei formalmente um autarca, recebi a resposta: "ah, só se for nas escolas, já que fora disso não vale a pena". Fiquei perplexo com tal resposta, que demonstrava apenas uma coisa, desconhecimento de causa e muita preguiça (o que foi uma ironia sabendo que esse mesmo autarca esteve ligado profissionalmente à actividade física...). Há 2 anos voltei a falar formalmente do tema, desta vez com outros autarcas e eis que há uns tempos começaram a surgir os tão necessários locais para estacionar (e prender) bicicletas. Sim, já existia (apenas) um, mas num péssimo local (num cantinho ao pé dos caixotes do lixo num parque de estacionamento na Vila de Ansião) e numa tipologia de estrutura que não é recomendável, os chamados "entorta raios". Existia também um outro, mas privado, que apesar de ser mauzinho, pelo menos mostrava que existia nessa época alguma atenção à questão, pelo menos enquanto eu tive influência na coisa.
Agora há vários, não sabendo eu quantos ao todo. Já vi 3 (Piscina; Ribeiro David; Parque Verde). São bons locais para os mesmos e a estrutura implantada é a correcta. No caso dos da piscina, foram mal posicionados, pois estão demasiado perto da parede (poderiam ter ficado 30 ou 40 cm mais longe da parede) e foram mal chumbados no chão, mas isso corrige-se facilmente. 
Espero que existam mais, seja em Ansião, seja nas outras sedes de freguesia, e que mais sejam disponibilizados em locais estratégicos, de forma a fomentar a utilização da bicicleta. Isto quando há quem pegue no carro a gasóleo para percorrer apenas... 500 metros!!!
Importa também resolver a questão das bicicletas de uso partilhado, que infelizmente têm tido uma história complicada, e que com a possível insolvência da Órbita (acho que está para entrar num PER) mais complicada fica. 



9.9.19

O congresso que faltava na região de Sicó!


Eis um dos eventos que considero mais relevantes dos últimos anos, e logo com potencial disruptor, para o desenvolvimento territorial da região de Sicó. Temos insistido em fórmulas herméticas que, como era mais do que expectável, não resultaram. O desenvolvimento territorial não é hermético nem linear, mas sim dinâmico e criativo, aliando o velho com o novo e o saber antigo com as novas tecnologias. Há muitas variáveis em jogo, muitas delas têm sido ignoradas, facto que nos tem atrasado em termos de desenvolvimento territorial, perdendo com isso Sicó e todos os que cá vivem.
Eis o (muito bonito) cartaz do I Congresso Bolota de Sicó, sendo que brevemente será disponibilizado o respectivo programa do evento. Nos próximos dias, e no site da Câmara Municipal de Ansião, poderão inscrever-se neste evento (logo que aconteça, colocarei aqui o link directo para que cada um de vocês se possa inscrever no evento).
Sabendo que este evento ocorre num fim-de-semana, não há desculpas para não participar no evento. É um evento para todos os que gostam de Sicó e que querem saber mais sobre mais uma das variáveis que pode ajudar a fortalecer a equação do desenvolvimento territorial de Sicó. Eu vou lá estar, esperando que muitos dos que acompanham o azinheiragate façam o mesmo!


4.9.19

Seus badalhocos!!!



Tinha passado pela Cumieira, Penela, e, a meio caminho da Cabeça Redonda, eis que me deparei com isto. Em pleno século XXI ainda há gente que só merece um nome, badalhoca! Como é possível acontecer isto? Como é possível que, havendo inclusivamente, recolha gratuita deste tipo de monos, exista ainda gente retrógada que pega numa carrinha e despeja isto na berma da estrada?
Se alguém viu uma carrinha com estes monos em cima nos últimos dias, avise-me, que eu trato do resto! Isto deverá ser o resultado de uma limpeza de alguma casa velha, provavelmente a entrar em obras, portanto não há-de ser assim tão difícil descobrir os badalhocos e levá-los às autoridades. Pelo aspecto e pelo local, deverá ter sido alguém ou da Cumieira ou da Cabeça Redonda, restringindo assim as buscas. Mais uma vez, se alguém viu algo suspeito, que me diga qualquer coisa. Há que apanhar esta gente que não merece a região onde vive, que não sabe viver em comunidade e não sabe o que é o civismo e a cidadania! Cambada...

27.8.19

A memória preserva-se... preservando!


Apesar de ser uma rua bem conhecida por mim, foi algo que só há poucos dias parei para pensar. Andar a pé e andar a desfrutar da rua permite-nos andar mais devagar e notar pormenores que normalmente nos passam ao lado durante algum tempo. Foi o que ali aconteceu, pois apesar desta situação já ocorrer há alguns anos, só quando passei ali por baixo, e num ângulo favorável, é que me apercebi da situação.
Tenho uma opinião muito pessoal sobre esta situação, ou seja, que o nome do notável ansianense, não deveria de nenhuma forma ter sido adulterado. Sim, porque substituir o y pelo i, ou o z pelo s é, na minha opinião, uma adulteração histórica. A memória preserva-se preservando, não adulterando... O senhor em causa terá sido baptizado como Jeronymo Soares Barboza e morreu com o mesmo nome. Considero que este tipo de "actualizações" não é aceitável sob nenhum ponto de vista. Qual a vossa opinião sobre esta situação?

22.8.19

E o geovandalismo continua nas Buracas do Casmilo...


Nos primeiros tempos a situação ocorria apenas numa das cavidades, conhecidas por "buracas", algo que já era grave, contudo a situação continuou a agravar-se e a estender-se a outras cavidades. O geovandalismo está em força no conhecido geossítio "Buracas do Casmilo"...
Há poucas semanas, e mais uma vez, uma pessoa que vive na aldeia mais próxima, contactou-me a dar conta do agravamento da situação, daí eu ter voltado ao local para analisar com os meus olhos e perceber a coisa no seu todo. E lá fui eu...


Fui a fiquei entristecido, pois mesmo apesar da imensa divulgação que este geossítio teve nos últimos tempos, nenhuma medida prática foi tomada para resolver o problema. Ver uma galinha dos ovos de ouro ser degradada a esta velocidade e não ver as entidades locais e regionais a tomar medidas custa-me e não é pouco.
Estão à espera de quê para elaborar um plano de gestão para este geossítio? Não sabem fazer? Simples, falem com quem sabe. Eu sou suspeito, eu sei, mas não podemos ser presos por ter cão e presos por não ter cão. Se quiserem fazer as coisas como deve ser, falem comigo ou com outros que saibam sobre esta questão.
Entre a aldeia do Casmilo e as buracas, vi duas infra-estruturas que indiciam ser para colocar painéis, contudo isso não chega nem de longe.
Vamos resolver este grave problema de uma vez por todas?



18.8.19

A virtude está na Arrifana



É uma das características que mais aprecio na região de Sicó. Qual característica? A diversidade de património que temos nesta bela região, bem como os cantinhos meio escondidos onde encontramos esse mesmo património. 
Há poucos dias passei na Arrifana, a caminho de Coimbra. Ia com tempo e quis parar em alguns locais pré definidos. Parei também na nascente na Arrifana, num belo parque onde podemos picnicar. Infelizmente não vi por ali ninguém, mesmo que o dia estivesse propício para isso mesmo. Ao lado o IC2 e o tráfego que segue sem parar e sem deixar "rasto" na economia local...
Num mês de férias, fica o desafio para pararem em locais catitas como este. No final vão-me agradecer, acreditem! E falem com os locais, que eles têm muito para partilhar...



13.8.19

Quando a fé se mistura com o pimba dá... nisto!


A ideia em si até é boa, a forma de a pôr em prática é que foi de mau gosto. Resumido numa palavra , trata-se de puro "Pimba", ou fazendo um trocadilho, uma ideia peregrina...
Fiquei perplexo neste último fim-de-semana, quando me deparei com aquilo que podem observar nas imagens. Ia a passar no Zambujal, vindo de Condeixa, quando eis que vi algo que numa primeira reacção me fez lembrar o termo "pimba", o mesmo termo que utilizamos quando adjectivamos música como música pimba.
Se bem que até considero que, se bem posta em prática, esta poderia ser uma ideia curiosa e criativa, não tenho dúvidas que se revelou como uma ideia de muito mau gosto e que deve envergonhar quem por ali passa, tal como ocorreu comigo. Fiquei envergonhado de ver isto quando passei por um lugar bem catita.



Não me admira nada que o que se vê nas imagens seja motivo de muito riso por parte dos peregrinos que por ali passam. No meio de tanta coisa boa que se tem feito neste domínio, tinha de surgir uma ideia peregrina. Nunca digam que já viram tudo, já que há sempre algo mais para ver...